É inevitável te amar

76. Sim, eu aceito

POV EMMA

Era estranho demais não ter o calor de Regina na cama e o aconchego de seus braços para relaxar e dormir, mas, com muito custo, consegui tal façanha. Quando levantei tudo estava muito silencioso, então resolvi não fazer barulho e preparar alguma coisa para quando os demais acordassem. Dei uma passada no quarto de Kevin e os dois ainda estavam dormindo, assim como minha pequena Lívia. Como já conhecia bem aquela casa, resolvi agilizar o café da manhã. Enquanto estava ajeitava algumas torradas, a dona Cora entrou na cozinha

- Oh, Emma, bom dia! Já acordada?

- Meu estômago não me deixa dormir demais. Ela riu.

- A coisa foi tão agitada ontem que nem conversamos direito. Quero saber como foi a adaptação na casa nova. Eu sei que ainda é cedo para dizer, mas sinto que tudo está fluindo.

- Bem, quando acordei na nossa casa nova, ainda abri os olhos devagar porque fiquei com medo de estar sonhando, mas aí tudo passou quando olhei para o lado e vi Regina abraçadinha com a Lívia dormindo profundamente.

- Nem me conta uma coisa dessas. Pedi tanto para ver esse dia chegar. Ver minha filha feliz e formar sua própria família.

- Eu nem sei o que dizer a respeito. Estou me sentindo nas alturas.

- Sempre serei grata a você por não desistir e lutar pela Regina.

- Eu amo a sua filha, dona Cora, com todas as forças que consigo mensurar. Posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas vou passar todos os dias da vida buscando fazer o melhor para nossa família.

- Acredito nas suas palavras, minha querida, e quero que saiba que pode contar comigo sempre que precisarem. Terminamos de montar a mesa e logo um a um foi aparecendo, inclusive minha linda noiva e nossos pequenos.

- Gente!!! Café da manhã preparado por minha sogrinha... Posso facilmente me acostumar com isso. Ruby disse esfregando as mãos antes de se sentar.

- Eu só ajudei a pôr a mesa, foi Emma quem preparou tudo.

- Também posso me acostumar com isso. Brincou. Regina passou pela sua mãe e deixou um beijo em sua testa.

- Senta ali com seu irmão que eu já vou ajeitar as coisas para vocês. Conduziu a menor e veio até mim. - Bom dia para essa noiva prendada que preparou o desjejum de toda família da sua futura esposa. Disse após deixar um longo selinho nos meus lábios. - A propósito, não foi nada agradável ficar sem o seu cheiro a noite toda. Disse ao pé do meu ouvido. - Estou contando os minutos para nossa lua de mel.

- Foi você mesma quem sugeriu isso, lembra? Ela balançou a cabeça que sim. - Também senti sua falta e a pior parte disso foi saber que você estava a poucos metros de distância.

- Tem certeza de que não vai me contar para onde nós vamos? É sua última chance. Mantinha aquela voz baixa e sensual que sempre arrepiava minha espinha. Estreitei os olhos.

- Sabia que você tem um artifício muito poderoso para conseguir descobrir qualquer segredo? Só que, mesmo sendo bastante difícil, ainda posso controlar meu juízo.

- Achei que já tinha mandado seu juízo para o espaço?! Mordeu meu queixo.

- Tento manter uma reserva, caso contrário você nunca mais colocaria uma roupa ou sairia para fazer qualquer outra coisa.