86. Desafogo

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POV EMMA

A semana seguiu seu fluxo e, tanto Regina quanto Lívia, estavam se recuperando muito bem. No final da semana, Cora veio do Canadá para se hospedar na nossa casa até que Ruby conseguisse um apartamento que se adequasse às suas necessidades. A ideia foi ótima, pois, assim como eu, minha sogra era mega protetora e tratou de colocar freios na minha esposa.

- Mãe, eu estou bem. É sério. Disse Regina quando Cora tirou o avental de suas mãos. - São só pratos. O que há de tão pesado em lavar alguns?

- Essas são as recomendações médicas, Regina. Graças a Deus que está melhor, mas não vamos abusar. Sorri de canto vendo minha morena revirar os olhos.

- Estou começando a ficar irritada com essa superproteção de vocês duas. Recostou sua lombar na bancada e cruzou os braços. Fui em sua direção, apoiando-me com um braço de cada lado do seu corpo. - Isso tudo é culpa sua, sabe disso, não é?!?!

- Eu não sei como você consegue fazer isso.

- Isso, o quê, Emma Swan? Ela estava realmente chateada.

- Ficar linda até quando está aborrecida. Sua carranca se desfez e no lugar surgiu um belo sorriso. Regina segurou na gola da minha jaqueta e uniu nossos lábios num selinho longo.

- E eu não sei como ainda caio nos seus galanteios. Disse antes de se afastar.

- É porque você me ama demais. Alcancei sua cintura, pondo-a sentada no balcão e ficando entre suas coxas.

- Acho melhor me unir às crianças. Cora pigarreou, colocou o pano de prato num canto e saiu sorrindo.

- Não briga com a gente. Só queremos o seu bem. Falei e Regina sorriu sem jeito colocondo uma mecha de cabelo atrás da orelha.

- Me desculpa, amor, eu sei que estão fazendo o melhor pra mim, e sou grata de verdade... Mas é tedioso ficar contando as horas do relógio passar. Sou ativa demais pra ficar confortável com isso. Ergui a sobrancelha. - O que foi?

- Então você é ativa, senhora Mills Swan? Seu sorriso doce se transformou em sexy.

- Dependendo do momento, sim... Envolveu meu pescoço, puxando-me para bem próximo. - Por falar nisso, também estou cheia de saudade das suas mãos percorrendo todo meu corpo. Sussurrou no meu ouvido. - E de deixar você desse jeito. Disse, se referindo ao meu arrepio.

- Regina, não faz isso comigo bem na hora de sair para trabalhar. Supliquei já constatando o quanto a falta dela também me atingia.

- Você não tem cedido quando estamos sozinha, preciso te relembrar algumas coisas.

- Eu nunca esqueço nada que se refere a você, especialmente neste tópico. Apertei sua cintura e ela gemeu baixo.

- Terá o dia inteiro para pensar numa maneira de me amar esse noite, Em-ma. Regina sabia bem usar aquele tom de voz arrastado ao falar meu nome. Com muito custo consegui me desvencilhar daquelas garras deliciosas e ir trabalhar. Naquele dia faria três trabalhos fotográficos contratados por indicação de Zelena.

- Definitivamente, contratar você salvou minha vida. Falei com Dorothy enquanto nos encaminhávamos para os jardins do Museu Getty Villa fazer um book de gestante.

É inevitável te amarWhere stories live. Discover now