45. Super proteção

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POV REGINA

Já acordei com o despertador tocando estridente na minha cabeça. E pensar que, por dois dias, ter hora para acordar era algo totalmente irrelevante. Desliguei o aparelho e fui pra segunda missão do dia, acordar Emma Swan. Ri ao imaginar quantas funções "soneca" tinham no celular dela. Emma nunca acordava de primeira. Ela não tinha uma expressão tranquila no rosto, talvez estivesse tendo algum pesadelo, mesmo assim era a mulher mais linda que eu já vi.

- Amor, acorda. Falei dando um beijo em seu ombro. Ela apertou os olhos e mexeu a cabeça. - Emma, amor, precisa levantar. Sacudi de leve seu braço, mas foi o suficiente para ela tomar um susto e se levantar tão rapidamente que me assustou também. - Emma, sou eu. Swan parecia ainda estar no seu pesadelo. Seus olhos fixados em algum canto do quarto e seu punho direito pronto para nocautear qualquer um. Fiquei receosa de chegar perto dela, então peguei um dos travesseiros e segurei firme. - Emma, acorda!!! Falei mais alto jogando o travesseiro em seu rosto. Ao sentir o impacto ela pareceu sair do transe em que estava.

- Regina, amor, você está bem? Veio até mim pegando meus braços e parecia verificar alguma coisa.

- Estou, sim, calma, foi só um pesadelo. Ela me abraçou.

- Me desculpa, não quis te assustar. Senti seu coração acelerado.

- Está tudo bem. Estamos bem. Lhe abracei. - O que houve?

- Sonhei com você amarrada numa cadeira e amordaçada. Tinha sangue no seu rosto e cortes no seus braços. Eu fiquei apavorada. Te chamava, mas você não reagia. Ela foi falando rápido demais.

- Calma, já passou, foi só um sonho ruim tá?! Ficamos ali até ela se estabilizar. Mesmo depois de tomar banho, fazer sua higiene e seu desjejum, Emma, ainda, parecia estar sentindo os efeitos daquele pesadelo. Seu semblante estava sério e pensativo. - Vou colocar meu carro para lavar hoje. Falei qualquer coisa para distrair sua atenção.

- Não! Ela disse. - Eu vou te levar e te buscar. Se precisar sair do prédio me liga antes.

- Que isso, Emma? Pra quê? Ela se levantou e foi até mim.

- Por favor, faça o que eu estou pedindo. Disse segurando em minhas mãos. Havia tanta aflição em seu olhar que eu não tive coragem de dizer não.

- Tudo bem, se te deixa mais tranquila. Coloquei a chave do meu carro de volta na mesa de centro.

- Obrigada. Emma me levou até a porta da Vogue e ficou esperando até que eu entrasse no elevador, só então seguiu seu caminho. Achei muito exagero aquilo tudo, mas era melhor não contrariar.

- Bom dia, dona Regina. Anna me abordou assim que saí do elevador.

- Bom dia, Anna.

- Como foi a viagem?

- Ótima. Infelizmente passou tão rápido.

- E como está a senhora sua mãe?

- Está bem, obrigada. Ela pareceu absorver bem toda avalanche de confusão que está acontecendo. Entramos na minha sala.

- E a sua reportagem na Life? Faltam só duas semanas. Disse animada.

- Será muito estranho saber que milhões de pessoas irão ler coisas totalmente fantasiosas. Tomara que Mary tenha sido muito fiel às minhas palavras e não distorcido nada.

É inevitável te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora