É inevitável te amar

47. Você é minha

POV EMMA

Eu só poderia estar diante de uma miragem. Regina Mills, a mulher mais linda e gostosa que eu já tinha visto na vida, estava de quatro na minha cama pedindo para ser amada por mim. Aquela bunda linda e arrebitada com a visão privilegiada de seu sexo sedento de saciedade.

- Porra, Regina, assim você acaba com meu juízo. Ela olhou para trás por cima do ombro.

- Faça o que deseja, meu amor. Disse com aquela voz carregada de desejo que fez meu tesão sumir ao máximo.

- Posso desejar muitas coisas com você desse jeito. Ela sorriu safada.

- Estou esperando e com muita vontade. Ao ouvir isso, minha primeira iniciativa foi cair de boca naquela boceta linda e rosada. Chupei sua excitação deslizando a língua por toda sua extensão. Depois foquei seu ponto de prazer e suguei como se minha vida dependesse disso. - Emma, você está me deixando louca... ohhhh... Isso é uma delícia. Ela disse entre gemidos sôfregos. Voltei com minha língua até sua entrada e penetrei insinuando o que estava por vir. Regina se moveu um pouco para trás buscando mais contato. Me afastei apenas o necessário para posicionar o strapon e deixá-lo escorregar para dentro dela. Segurei em seu quadril e me dei conta de que não estava sonhando quando ela se contraiu fazendo a estimulação vibrar sobre o meu clitóris.

- Puta que pariu! Ahhhh, porra. Comecei a estocá-la, puxando seu quadril em direção a mim. Quanto mais ela gemia, mais se contraia, mais me excitava e mais eu caprichava na performance. Aquilo não era só um sonho bom, eu a tinha ali de verdade e só pra mim. Ela impôs um ritmo mais acelerado que eu fiz questão de acompanhar. Eu já estava no limite, mas não queria que aquilo acabasse.

- Amor, eu vou gozaaaaar. Ela se entregou afundando o strapon para dentro e apertando o máximo que conseguia, fazendo-me gozar tão forte que cheguei a inclinar meu corpo sobre o dela e gemendo alto. Quando percebeu minha satisfação completa, Regina deu um jeito de retirar o strapon de dentro dela, chegando seu tronco para frente e deixando seu corpo tombar no colchão. Repeti seu gesto caindo de barriga para cima ao seu lado. Ambas com a respiração acelerada. Em meio aquela agitação ouvi Regina começar a rir. Olhei para ela.

- O que foi? Sua risada era tão contagiante que acabei sorrindo também mesmo sem saber o motivo.

- Somos duas loucas... Disse.

- Somos mesmo e estou amando essa loucura toda. Respirei fundo, usando o restante da força para retirar o strapon. Quando voltei a deitar, Regina subiu, deitando-se sobre mim.

- E estou amando enlouquecer junto com você, meu amor. Ela falou tirando alguns fios que insistiam em ficar grudados no suor da minha testa. - Eu amo tanto você. Enlacei sua cintura, ajeitando melhor meu corpo ao seu.

- Eu te amo demais, minha linda. Nos beijamos. - Tenho que confessar, você acabou com as minhas forças. Falei constatando minha real situação. Ela beijou meu nariz.

- Essa era a minha intenção, mas não vou me fazer de difícil, você, também, descarregou minhas baterias. Sorri satisfeita. - Estou até com fome...

- Também preciso comer alguma coisa.

- Vamos tomar um banho e eu preparo um lanche pra gente. Estreitei os olhos e ela se levantou. - Só banho desta vez. Disse com a mão estendida para mim. Tratei de levantar e seguir com ela para o chuveiro. Depois do banho, minha namorada ajeitou um lanche bem saudável pra gente e nós sentamos no chão da sala para comer. Reparei que ela me olhava de um jeito diferente, como se estivesse encantada.