61. Um sonho

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POV REGINA

Fizemos o caminho de volta pra casa distribuindo carícias libidinosas e, quando possível, beijos calientes. O corpo de Emma estava tão quente quanto o meu e suas orbes verdes brilhavam intensas enquanto ela não moderava a velocidade para chegar logo. Enfim chegamos e, depois de abrir a porta do carro pra mim, seu corpo imprensou o meu contra a lataria. Agarrei o colarinho da sua jaqueta e a puxei para um beijo. Nisso, sua mão alcançou minha coxa direita, puxando-a para cima de modo que consegui agarrar sua cintura.

- Minha nossa Regina, eu estou a ponto de explodir. Sussurrou baixo no meio do beijo. Sua respiração ansiosa me deixava cada vez mais excitada. - Minha vontade é te deitar no banco de trás, arrancar sua roupa e te chupar até você gritar de prazer. Eu adorava quando Emma falava assim, era sinal de que estava mesmo no limite.

- A ideia é ótima, mas vamos ficar um pouco limitadas, não acha!? Você vai ter que tapar minha boca e sei que não é muito fã do meu silêncio nessa hora. Tentei buscar as melhores palavras para não cair na tentação.

- Seus gemidos de prazer são importantes demais para serem calados. Era incrível como as mãos de Emma conseguiam alcançar todas as partes do meu corpo.

- Também não quero conter nenhuma reação. Seus lábios quentes subiam e desciam em todo meu pescoço. - Agora vamos subir antes que me faça gozar só com essa pegada. Ela se afastou e sorriu safada.

- Deixa eu caprichar um pouco mais lá em cima. Caralho, pensei. Hoje ela vai acabar comigo. Que sorte. Subimos até o apartamento contendo-se para não começar aquele jogo perigoso no elevador, mas era difícil demais resistir àqueles braços fortes e sua boca sedenta. Mesmo assim consegui segurá-la até adentramos, porém, antes que eu pudesse pensar, Swan me pegou nos seus braços e me levou até o quarto. - Eu faço questão de carregar você assim na nossa noite de núpcias. Disse com um singelo, porém intimidador sorriso nos lábios. As palavras sumiram e minha resposta veio através de um beijo onde suguei sua língua fazendo-a gemer e enrijecer seu corpo inteiro. - Você não faz ideia do que esse gesto faz com meu juízo. Falou depois de deitar nossos corpos sobre os lençóis e ficar sobre mim.

- Então eu acho melhor você fazer aquilo que estava com vontade lá na garagem.

- De qual parte estamos falando? Fingiu estar pensando. - Àquela em que eu rasgava sua calcinha ou a parte em que chupava você todinha? Enfiei as mãos nos cabelos de sua nunca e mordi um pouco forte seu queixo.

- Eu quero as duas coisas. Minha voz saiu arrastada demais por conta da excitação. Suas mãos foram até a barra da saia lápis que me vestia e a retirou com facilidade, expondo a lingerie roxa. Sua boca salivou e pude contemplá-la engolindo seco. Depois de umedecer os lábios, Emma deslizou seu nariz por todo meu abdômen. De repente senti seus dentes morderem uma das alças da calcinha enquanto a outra mão puxava na direção contrária. Um estalinho indicou que ela tinha conseguido o que queria. Se posicionou de pé com a peça presa entre seus lábios.

- Eu acabo de realizar mais um desejo meu oculto em relação a você.

- Desejos ocultos, senhorita Swan?

- Sim, senhorita Mills. O primeiro foi o delicioso tapa nessa bunda linda e agora retirar sua calcinha com os dentes.

- E esses desejos ocultos já acabaram? Ela balançou a cabeça negativamente. - Então estou pronta para você realizar cada um deles. Emma pôs o pudor de lado, abriu minhas pernas e caiu de boca no meu sexo sedento. O gemido que ela soltou assim que sua língua constatou meu estado foi só o começo do que estava por vir. Emma conseguia transmutar o sexo em amor e depois fazer o inverso. Intensa e romântica. Voraz e delicada. Alcancei suas mãos que apalpavam minha coxa e as levei até os seios onde ela tratou de apertar com a pressão perfeita. - Chupa, meu amor! Eu quero me derreter inteira na sua boca. Depois de ouvir isso, Emma se concentrou sobre meu clitóris e não tive como aguentar mais tempo, entregando-me aquele prazer com gemidos sôfregos. Quando sentiu meu último tremor, ela subiu seu corpo e deitou parte dele sobre mim.

É inevitável te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora