98. Juntos para sempre

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POV AUTORA

O almoço do sábado foi no apartamento novo de Cora. A matriarca, enfim, estreou seu jogo de jantar italiano e nada melhor para batizar a casa nova do que quebrar um prato caro. Regina arregalou os olhos e se segurou para não rir quando sua loira soltou o prato quente das mãos e o fez virar pedacinhos no chão. O silêncio foi quebrado quando a própria Zelena começou a gargalhar.

- Swan, você tem mesmo o dom de passar vergonha na frente da mamãe. Ria com as mãos na barriga. - Primeiro enche a cara de cerveja e quase caí em cima da velha, agora quebra a louça novinha.

- Desculpa, Cora. Esse negócio é muito perigoso. Como um prato dessa espessura deixa passar tanto calor? Não deu pra segurar. Tentou se explicar enquanto sacudia a mão. Regina correu na direção da esposa.

- Vamos colocar isso embaixo d'água.

- Eu vou pegar a vassoura. Disse Ruby.

- Deixa que eu cuido disso. Cora segurou a nora e foi em direção a varanda. Quando voltou, Emma e Regina também estavam de volta. De repente Cora danou a rir sem parar. A gargalhada foi tão divertida que, por fim, todos acabaram rindo. - Isso seria trágico se não fosse cômico. Meu Henry era tão desastrado quanto sua esposa, minha filha.

- Então acabei te trazendo boas lembranças. Disse a loira tentando reverter a situação a seu favor.

- Não venha me persuadir, minha nora. De agora em diante está em débito comigo. Vou querer um conjunto de jantar novo.

- Mas eu quebrei só um prato.

- Éh, só que não vai achar somente um único prato desse conjunto. A loira cruzou os braços em desaprovação.

- Te aconselho a não discutir, meu amor. Disse a morena. - Senta lá que eu vou te servir outro prato. À tarde, Zelena e Ruby tiveram, enfim, seu vale nigth liberado e Cora cuidaria das crianças até Regina e Emma voltarem do evento na Alavon. A interação familiar ficara cada vez mais forte e isso ajudou a superar pequenas desavenças.

- Estarei com o celular a posto se precisar de alguma coisa. Disse Zelena.

- Até parece que farei papel de estraga prazeres. Nada de errado vai acontecer. Aproveita a noite. Regina disse ao abraçá-la.

- Vou aproveitar e acabar com as energias de Ruby. Já faz um tempo que não faço aquela loba uivar meu nome. As irmãs cochichavam enquanto as esposas colocavam algumas malas no carro.

- Minha nossa, eu tenho duas filhas taradas. Cora se aproximou com os braços cruzados na altura do peito.

- Ah, mãe, corta essa. A senhora sempre nos incentivou. A ruiva tinha os olhos semicerrados.

- Mas eu não achei que levariam ao pé da letra. E convenhamos, vocês tiveram sorte com aquelas dali. A disposição para o sexo parece exalar pelos poros daquelas duas. Olha só a encarada. Ambas olharam e constataram o fato. - Se as coisas esquentarem mais tarde, Regina, por favor, não faça muito barulho. Não sei o quanto de isolamento acústico tem nessa casa. Em comum acordo, a mais velha resolveu ficar com os netos naquela noite para que suas filhas ficassem a cargo dos seus compromissos.

- Tem certeza de que vai dar conta dos quatro e mais um cachorro? A morena perguntou.

- Essas crianças são anjos perto de vocês duas. E a Lola? É o filhote mais comportado que já vi. Eu posso cuidar disso com as mãos atadas.

É inevitável te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora