42. O obscuro vem a tona

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POV EMMA

Depois de me despedir de Regina na garagem do prédio, peguei meu carro e liguei para Luccas. Ela não atendeu, mas me mandou uma mensagem dizendo que Zelena estava uma fera com ela, pois tinha visto a mensagem de Graham com as informações sobre Marlon. Mandei um áudio pedindo desculpas e dizendo que conversaria com sua esposa se fosse preciso, mas ela insistiu para que eu deixasse esse assunto pra lá e que, com Zelena, ela mesma resolveria. A tal mensagem do irmão dela não chegou, mas eu havia me antecipado. Já sabia onde o mesmo estava morando, agora colocaria o restante do plano em ação. Liguei para um amigo das antigas, da época em que éramos alunos da escola de boxe. Ele se tornou fuzileiro do exército e, depois de lutar no Afeganistão, pediu dispensa para se casar e formar uma família. Ele atendeu surpreso e marcamos um encontro ali próximo mesmo.

- Emma Swan!!! Que bons ventos te trazem? Ele me deu a mão e nos cumprimentamos como bons lutadores. Nos sentamos e eu expliquei toda a situação para ele.

- Então é isso, John, eu tenho que tomar uma atitude e, mesmo sendo extremista, só consigo pensar em agir dessa forma. Acha que consegue me ajudar? Ele coçou a barba e pareceu pensar por um minuto.

- Olha, eu tenho tudo o que você disse que precisa para fazer isso e algumas coisas que podem e muito te ajudar. Sorri na hora. - Mas isso que está querendo fazer é perigoso demais. Entrar lá sozinha... não sei se é uma boa ideia, especialmente, durante o dia.

- Armaram pra minha garota, amigo, isso tem que ser feito. Quanto menos gente se envolver, melhor. Além disso, a noite pode ser muito previsível.

- Vou perguntar só por perguntar, mas tem certeza de que dá conta do camarada? Conheço sua fama e já apanhei muito de você, mas, sei lá, e se ele te surpreender?

- Espero que isso não aconteça, mas se acontecer terei o prazer de deixá-lo em coma. Falei com frieza.

- Então está bem. Me dê duas horas que eu te arrumo as coisas, pode ser?

- Perfeito. Te encontro aqui. Nos despedimos e cada um seguiu seu rumo. Aproveitei esse tempo para ir até a Life e deixar com Dorothy tudo preparado para a reunião que faria ao final do dia com minha equipe.

- Pode deixar que vou organizar a sala e os portfólios conforme a senhora me orientou. Ela disse.

- Vou dar uma saída rápida e já estarei de volta. Qualquer coisa, me liga. Dotothy acenou enquanto eu pegava o elevador. No caminho de volta até o ponto de encontro com John minha cabeça estava fervilhando. Eu dei minha palavra para Regina, mas, ao mesmo tempo, estava me sentindo inútil diante daquilo tudo. De qualquer forma decidi que pensaria melhor sobre o assunto, mas teria tudo em mãos caso mudasse de ideia.

- Está tudo aqui. Ele disse colocando uma mochila dentro do porta malas do meu carro. - O que me pediu e as outras coisas que te falei. Qualquer dúvida é só me ligar. Fechei o porta malas e lhe estendi a mão.

- Obrigada, velho amigo.

- Swan, eu pensei melhor e acho que você tem razão. Se fosse com a minha mulher, certamente, eu faria a mesma coisa. Só tome cuidado, falô!?

- Pode deixar. Nos despedimos e, assim que entrei no carro, meu telefone, que antes estava desligado, tocou. Era minha melhor amiga. - Mary, eu iria te ligar mais tarde. Você volta quando?

- Oi Swan, acabei de desembarcar. Vou pegar um táxi direito para Life.

- Espera um pouco. Estou na rua. Passo aí pra te pegar.

É inevitável te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora