**Capítulo 41**

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Tirei o pau de dentro dela, e acabou que gozei em sua barriga, ouvindo seus suspiros altos.

Jade tinha uma respiração acelerada pra caralho, e olhava para o teto do carro em silêncio.

Eu me sentei no canto, ajeitando minha bermuda. Tava suado pra caralho, então só passei a camiseta no rosto, limpando o suor. Minha respiração também estava acelerada e eu sentia um bagulho mó bom, tá ligado?

Finalmente transei nessa porra, pô. Depois de tanto tempo trancado lá só na base de punhetas, eu tinha conseguido ter uma transa do caralho.

Foi com a última mulher que eu imaginava transar? Foi pô, foi. Mas também foi um sexo bom pra cacete, menor. Vou negar não!

Essa loira dos infernos representa demais, que isso...

Jade: Eu não deveria ter feito isso! Que merda! - falou do nada, atraindo a minha atenção pra ela.

Sinistro: Qual foi?

Jade: Nada! Eu... só estou com o arrependimento batendo. - respondeu baixo, e eu fiz careta pra ela.

Sinistro: Ala, foi ruim? - cruzei os braços, olhando serinho pra ela.

Jade: Não, nunca! Foi bom pra caralho, mas...eu não deveria ter feito isso!

Sinistro: Eu também não deveria ter feito isso não, papo reto. Mas a parada foi gostosa demais, véi, que isso. - dei um sorriso de lado, vendo ela fazer o mesmo, mas logo fechando a cara outra vez.

Jade: Preciso ir embora! - se levantou, limpando o gozo da barriga dela com um pano que ela arranjou ali.

Me ajeitei toda, e abri a porta, saindo do carro. Joguei minha camisa no ombro, e logo a Jade saiu do carro vestida, mas ainda toda descabelada. Segurei a risada, e ela me olhou ainda séria.

Entrou novamente no carro, no banco do motorista, e baixou o vidro, me chamando com o dedo.

Me aproximei do carro, apoiando meus braços na janela, e fiquei esperando ela falar o que eu já imaginava que ela iria falar.

Sinistro: Relaxa loira, vou falar nada do que aconteceu aqui não, ala.

Jade: Pelo amor de Deus, Rafael, não abre essa boca. - suspirou, fechando os olhos.

Sinistro: E eu sou moleque nessa porra pra ficar explanando os bagulhos que faço? Se liga, pô, tenho consciência das paradas, fica suave. - já fechei a cara, ficando sério, e ela abriu os olhos, me olhando.

Jade: Tô confiando em você! - disse bem baixo, olhando nos meus olhos, mas logo baixou o olhar até minha boca.

Dei um sorrisinho de lado, e ela continuou lá, com aquela cara de tonta olhando pra minha boca, e eu até sabia o que ela queria de novo. Ala, gamou já no beijo do pai aqui.

Jade veio se aproximando com o rosto do meu, ainda com o olhar preso em minha boca, mas antes mesmo dela encostar sua boca na minha, eu me afastei, deixando a garota com cara a cara de tonta maior do que ela já tem naturalmente.

Sinistro: Fica na paz. - fiz um sinalzinho pra ela, e dei as costas, indo subir o morro.

Só depois de alguns minutos fui ouvir ela saindo dali com o carro cantando pneu. Tinha ficado puta a mulher, ala, mas isso eu percebi com a cara que ela fez assim que eu tinha me afastado e não deixado ela me beijar.

Foi ela merma que disse que tinha se arrependido do que rolou dentro daquele carro, então não ia beijar ela outra vez, não sou trouxa!

Não vou mentir, fiquei meio assim por transar logo com ela, mas não me arrependi em momento algum, até porque como eu já disse...foi bom pra caralho aquela porra que rolou ali!

E querendo ou não entre nós dois ia mudar algumas paradas sim! Porque eu acho que consigo olhar na cara da Jade de boa mesmo, sem lembrar de tudo o que rolou essa noite, mas não sei o que vai rolar com ela, se ela vai pagar de doida, ou vai ficar lembrando dessa parada toda vez que nós se vê.

Não conheço a mina direito pra saber dessas paradas. Mas eu espero realmente que volta tudo a ser como era antes, ela apenas me atendendo naquele presídio, e eu apenas odiando ter as consultas com ela.

Diário de um DetentoWhere stories live. Discover now