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+ 170 comentários.• Jade •
Assim que o Sinistro saiu daquela sala, eu soltei a respiração que eu nem sabia que estava prendendo.
Me apoiei na mesa e só fiquei tentando entender o que tinha acabado de acontecer, e talvez até o que poderia ter acontecido se os guardas não tivessem entrado.
Na real? Não sei o que tinha me dado naquele momento não!
Peguei minhas coisas e sai dali daquela sala indo direto na sala do Juliano. Iria já tentar conversar com ele hoje sobre uma saída do Sinistro.
Bati na porta dele, e só ouvi ele gritando um 'pode entrar'. Assim que entrei ali, Juliano deu um sorrisinho de lado, e se apoiou na mesa.
Me sentei em uma cadeira em sua frente, deixando minha coisas em meu colo mesmo.
Juliano: O que deseja, Doutora Mendes?
Jade: Vou ser clara...preciso que o senhor peça uma saída para o detento Wenderson Oliveira, ao juíz. - assim que falei aquelas palavras, ele começou a rir forçadamente, até jogando a cabeça para trás ele estava.
Juliano: Você acha mesmo que eu vou pedir essa merda?
Jade: Essa é a única maneira dele confiar em mim, e eu conseguir ajudar ele.
Juliano: Ele confiaria mais ainda em você, se você desse mole pra ele...
Arregalei os olhos na hora, e fiquei até sem ter o que falar ali por alguns instantes.
Jade: Eu realmente não entendi o senhor, e também não estou afim de entender. Se o senhor não sabe, eu estou noiva de um dos comandantes da polícia militar. - ele olhou sério pra mim na hora, e eu sorri de lado. - Comandante Ramires, conhece?
Ele fez que sim com a cabeça, e eu sorri mais ainda. Peguei meu anel de noivado na minha bolsa, e mostrei pra ele, que nem se quer disse alguma coisa.
Juliano: Não vou atrás disso, e não precisa nem vir pedindo mais essa porra. - bateu na mesa, e eu apenas concordei com a cabeça.
Sai daquela sala respirando fundo, e tentei pensar em uma outra maneira de conseguir essa saidinha para o Sinistro.
******
Respirei fundo assim que parei em frente aquela favela, e vi que agora não tinha mais volta assim que vi o Neguinho saindo de um beco.
Ele sorriu quando me viu, e deu uma corridinha até mim.
Neguinho: Qual foi, loira?! - me abraçou, e eu sorri pra ele.
Jade: Eu realmente preciso da tua ajuda, Wellington. - suspirei, cruzando os braços.
Neguinho: Já vi que é parada seria. - fez careta. - Bora ali.
Ele foi indo na direção de um barzinho que tinha ali perto, e eu fui indo atrás. Sentamos em uma mesa, ele já foi pedindo cachaça.
Neguinho: É sobre o Sinistro, né? - concordei com a cabeça. - Ih, lá vem...
Jade: Ele tem advogado?
Neguinho: Não, Sinistro não queria essa parada quando foi preso, não. Era um promotor público que cuidava do caso dele, mas abandonou a alguns anos, e não tem mais ninguém cuidando do caso dele. Por quê?
Jade: Ele quer uma saidinha pra ver a mãe dele. - suspirei, passando a mão no rosto. - Será que tu consegue arranjar um advogado pra ele, pra tentar conseguir a saída?
Neguinho: Sei lá, pô, tenho que ver. Mas o Sinistro tá sabendo dessa parada? - neguei com a cabeça. - Ih...
Jade: Relaxa, ele que me pediu pra arranjar a saída pra ele, e não importa como, só quer conseguir mesmo.
Neguinho: Qual foi? Tá querendo o que com isso, Jade? - cruzou os braços.
Jade: Só estou tentando conseguir a confiança do Rafael, pra eu poder ajudar ele. - suspirei.
Neguinho: Tô confiando em ti, em porra. Vou atrás do advogado, e depois te dou um toque...
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Enfim gente, a Anaa_Santt me obrigou a publicar mais um livro hoje, o nome é Realidade Cruel.
Vão ler, pfvr!!!
❤️✨
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Diário de um Detento
FanfictionLadrão sangue bom tem moral na quebrada, mas pro Estado é só um número, mais nada.