Capítulo XCIV

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JEON JUNGKOOK
전정국

As atenções foram dividas, alguns indivíduos assim que observou o bebê e a retiraram a levou para uma pequena sala que ficava ali mesmo dentro do cômodo para ser cuidada e limpa. Outra parte ajudou a Kim que estava exalta, seu rosto sem cor e sua respiração fraca que gradativamente voltava ao normal. O jeon por sua vez ajudou a esposa, atento também ao bebê que chorava alto e repetia todas às vezes que sua amada tinha conseguido e que estava tudo bem. Também se dispensou, deixando os médicos terminarem os procedimentos, encaminhando para o banheiro onde retirou a roupa de proteção junto com a luva e também a touca, aguardando do lado de fora até que tudo estivesse com os pontos firmes.

Esfregou as mãos, tentando esquentar a palma. Seu peito batia mais do que tambores em dias de comemoração, só queria saber mais, saber se realmente estavam saudáveis, sem risco nenhum. No aguardo, Jungkook chorou feito um verdadeiro bebê, sentiu o pulmão se contrair e a boca ficar seca. Suas duas garotas tavam ali, só separadas dele por uma porta e apenas, isso saltitava na mente dele.

— Senhor? — Uma moça abriu a porta. Alguns minutos tinham se passado, minutos torturantes que ele contava os segundos para passar. 

— Elas estão bem? — parou bem próximo a ela, se esticando para ver com seus próprios olhos.

— Estão sim — os olhos da moça sorriram, contagiando ele a sorrir. Mesmo com uma máscara cobrindo metade do seu rosto era praticamente impossível não perceber o brilho cintilante que raiava no fundo dos olhos dele. — A senhorita tá bem exalta, então o essencial agora é deixá-la descansar, mas pode entrar e vê-las.

Horas tinham decorrido desde que chegaram, jieun passará mais da metade de um dia sentindo dores e o nascimento ocorrerá da madrugada de um dia para o outro, detalhes que ambos com certeza notará após tudo se acalmar, retornando aos eixos naturalmente.

No que teve passagem não perdeu a oportunidade e adentrou de volta o quarto. Uma iluminação amarelada e um toque musical suave, bem baixinho, dava uma nova percepção, como se todo aquele cenário tentasse dizer que agora tudo estava bem e que todos poderiam se alegrar, sem receios. Viu sua parceira a frente, deitada e vestida, com uma feição leve e como já imaginava, exalta.

— Oi — sussurrou, segurando a palma da mão, onde a aliança estava, levando até o encontro dos seus lábios, deixando um beijo ali e outro bem demorado, nos lábios dela. — Você foi incrível — afastou as mechas do cabelo dela, pondo atrás da orelha, acariciando a maçã da face da sua garota com todo o orgulho no mundo em seu coração ao vê-la ali, diante de si, com um sorriso incontrolável.

A mesma moça de antes novamente saiu, da salinha ao lado, com um carrinho pequeno, que só somente um bebê poderia daria ali, transparente, que deslizava no chão com o impulso do corpo e das mãos dela. Parou ao lado da cama de jieun, bem coladinho com a cama hospitalar que se encontrava.

— Ela é linda, parabéns — disse, pegando o pequeno bebê que estava enrolado em uma manta branca, da cabeça aos pés, parecendo um pacotinho que facilmente caberia nas mãos dele. — aqui — esticou os braços, entregando para a mãe.

— Ela é perfeita — Jieun inquiriu, baixinho, levando a ponta dos seus dedos até às bochechas infladas e minúsculas, afagando. Ele observava, vidrado naquela cena, apaixonado de um jeito que não sabia decifrar, descrever, sentindo um amor tão gigantesco que não cabia em seus olhos e realmente não coube. No que aproximou a indicador em uma das mãozinhas e a sentiu acolher seu dedo, seu peito apertou, seus olhos de imediato ficaram marejados. Fez o que podia para tentar segurar para si, para se manter firme, porém, falhou e se deixou falhar.

— Aqui — ofereceu um lenço de bolso para ele. Educadamente aceitou, agradecendo com uma referência rápida, enxugando os cantinhos dos olhos e do nariz. — desculpa perguntar, mas como o bebê de vocês se chama? 

Jungkook e jieun se entreolharam, sorrindo no mesmo tempo.

— Jiyun — a mãe respondeu.

— Ji significa sabedoria — o maior iniciou. — qualidade muito significativa e necessária no mundo. O que a mãe dela teve e ela terá.

— E Yun — jieun chegou para completar, sem tirar os olhos da bebê. — significa luz, porque ela trouxe a luz para nossas vidas, o brilho e o calor que desde que estava dentro de mim e prevaleceu.

Logo após conversar com a equipe que tinha ajudado e ainda ajudava, todos saíram do cômodo, incluindo a médica que parabenizou pele lindo bebê que nasceu e também pela saúde de ambas as partes. Os três ficaram sozinhos, desfrutando do silêncio ao redor e da explosão de sentimentos que acontecia dentro de cada um. 

— Será que o San vai gostar da yun? — jieun parecia melhor, tanto na expressão como na fala. Com um dos dedos entre uma das mãozinhas da bebê, se sentia em um sonho que não planejava acordar nunca, jungkook assistia tudo, compreendendo todas as sensações.

— Não tenho dúvidas, ele vai amar muito e vai protege-la ao nosso lado — suas mãos de tocaram e intuitivamente já estavam se encarando. A distância foi diminuída, os narizes roçaram um no outro atingindo em cheio com um riso baixo que ambos soltaram de maneira espontânea. 

Com um único movimento, ele foi guiado até curva dos lábios, depositando um selinho que se tornou um beijo sem que ele esperasse e respondeu do seu jeito, deixando que seu coração sentisse o dela de bem pertinho. Com as horas se passando, foram avisados que ficariam mais duas noites para ter certeza que a recuperação da Kim seria tranquila e também para finalizar os exames do bebê no dia seguinte. Jungkook deixou que a esposa dormisse, pediu e até mesmo insistiu que ela fizesse repouso aquela noite, prometendo que cuidaria de tudo com o máximo de atenção.

Em dado instante, sentado no sofá disposto ali, escutou um resmungo, seguido de um choro que indicava que o bebê queria algo ou até mesmo alguém.

— Oi querida — seu tom baixo e amistoso saiu confortável enquanto se colocava de pé, indo até ela e checando se jieun se encontrava bem, dormindo.

A bebê continuou a reclamar e o jeon só pensou em ficar mais próximo, pegando-a ajeitando em seu braço. Ainda lembrava como pegar um bebê, como acomodar confortável em seu colo, guiando fielmente os ensinamentos da sua esposa.

— Tudo bem, tudo bem — sussurrou, movendo seu tronco de um lado para o outro, oscilando vagarosamente. — o que aconteceu pra você chorar? — perguntou, como se realmente pudesse obter resposta. — fome? Ou… Dor?

Várias possibilidades passavam em sua cabeça.

— E se eu cantasse para você? Baixinho, prometo. Como fazia antes. — observou o rostinho pequeno, os olhos escuros iguais aos seus visando diretamente para ele, como quem tivesse ouvindo, sem compreender, mas tivesse ouvindo tudo. — você lembra da voz do papai, Jiyun?

Começou a cantar, só para eles dois, dando dois passos para a direita e dois passos para a esquerda, sem perder os olhos nela. Ao chegar em uma parte da música, parou e antes de dizer reformulou o que tinha escrito a alguns anos atrás.

— Eu finalmente encontrei o meu tempo — cantou. — eu finalmente encontrei o meu momento. 




Olá cerejeiras, tudo bem?
Antes do meu discurso, queria pedir algo muito, muito, muito importante, ok?
Espero de coração que vocês façam, é muito importante, sério. Enfim…

VIEWS EM FILM OUT! ♡

Depois desse pedido muito importante, quero agradecer a paciência e o apoio que a história tá tendo mesmo com todos os problemas com demora de atualização e/ou outras coisas. Fico muito feliz que vocês estejam gostando e apoiando com curtidas e comentários, é muito importante.

Sobre os atuais acontecimentos… Eu estou sensível com tudo e nada mudará isso. Só em saber que tá perto do fim me deixa com vontade de chorar, mas orgulhosa também, dos personagens e como eles amadureceram de algum jeito e pelo carinho também de vocês que acompanham a história.

Me respondam, o que acharam da nova capa?

Mais uma vez, agradeço pelos 303k ❤️❤️❤️

A babá dos meus sonhosWo Geschichten leben. Entdecke jetzt