Capítulo XXXIII

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KIM JIEUN
CONTINUAÇÃO

Arrumamos a cesta e posteriormente preparei uma bolsa com ítens que poderíamos usar para diversão, San não desgrudou do seu ursinho e o levou consigo, prometendo se divertir ao lado dele. Aproveitei o passeio para usarmos as escadas, desta maneira curtiriamos mais o curto período do dia, no qual o sol estava perfeito para ser admirado ao ar livre. No gramado do pequeno jardim estendi uma toalha sobre o chão, deixando o mini Jeon brincar no lanço enquanto preparava tudo para o nosso piquenique, nesse tempo permitir pensar a respeito do acontecimento de mais cedo e da maneira que Jungkook agiu ao me ver.

A cada segundo distraída com meus devaneios, imaginava diversas coisas. Todos já sabiam e isso me assustava, não que eu fosse contra a expor os sentimentos, visto que era apenas um relacionamento de duas pessoas que se amavam muito. Ainda que, uma parte bem pequena do meu consciente gostaria de saber o que todos estavam dizendo, a reação dos fãs do Jeon a respeito dessa nova vida e se tinha algum risco de algo mudar entre nós.

— Não deveria ficar pensando nessas coisas Jieun — disse a mim mesma, sentada sobre o gramado, observando o pequenino brincar com seu ursinho — quer companhia San? — dissipei quaisquer pensamento, levantando, limpando minha roupa e indo até ele, ajudando-o a subir um dos degraus do escorregador.

Acompanhei sua trajetória, fazendo companhia pelo pequeno parquinho dentro do próprio espaço onde vivíamos, permitindo que ele corresse e aflora-se toda a sua juventude. Todas as vezes que tinha momentos com Jeongsan, tudo parecia ser tão perfeito, esquecendo de tudo, restando apenas ele, Jungkook, eu e um futuro. Me sentei próximo ao espaço onde tinha arrumado as coisas, observando-o de longe.

— Mamãe! — Indagou, correndo desesperado em minha direção. Com sua aproximação pude perceber seu semblante abatido e também, sua respiração pesada.

— O que foi San? — Questionei.

— Os garotos, eles não querem brincar comigo — choramingou, abraçando seu ursinho — eles falaram que não podem brincar comigo, que eu sou chato e não sei brincar — trouxe ele para o meu colo, seu rostinho estava tão vermelho por ter corrido até onde eu estava. Vê-lo tão exposto ao ponto de enxergar seus olhos marejados apertava meu coração, não queria que ele tivesse situações como essa, mesmo sendo criança.

— Vem aqui cá — peguei um paninho de rosto e enxuguei sua face — Eu vou falar com aqueles meninos, não se preocupe, tudo bem? — segurei suas bochechas, apertando cuidadosamente. — onde estão os garotos?

— ali — se virou, olhando para os garotos. Eram crianças assim como san e estavam acompanhadas de algumas pessoas, provavelmente suas mães.

— Tudo bem, eu vou resolver e vocês vão brincar, certinho? — o sentei onde estava, ficando de joelhos enquanto conversávamos. Desde de sempre estimulava-o a ter contato com outras crianças, visto que, meu esforço e dedicação não era o suficiente para brincar com ele o dia inteiro, pular e correr por tudo que era lugar.

Beijei sua bochecha, pedindo para que me aguardasse ali, me achegando até às mães e as crianças.

— Olá — cumprimentei com um aceno e um sorriso de canto, recebendo olhares sérios em minha direção. — É que meu pequeno disse que seus filhos não querem brincar com ele, e falou algumas coisas que o deixou triste — continuei, ignorando a sensação estranha que transpassavam para mim — eu compreendo que são crianças e que não sabem o que dizem, porém, de todo coração se eles puderem voltar a brincar com o San, eu agradeço muito.

— ah! — exclamou uma das mulheres em seguida — eu sinto muito pela criança, mas eu mesma pedir para meu filho não brincar com ele, e aconselhei minhas amigas a fazerem o mesmo — apontou para as demais. — crianças nessa idade absorvem muito facilmente as influências e depois do que vi, eu não quero que meu filho leve para casa.

A babá dos meus sonhosWhere stories live. Discover now