Capítulo XXIII

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JEON JUNGKOOK
전정국

Em seus aposentos, Jungkook terminava de se preparar para que pudesse se juntar aos demais e comemorar o aniversário do filho. Alguns dias atrás, ele juntamente com Choi, Jieun e a companhia principal do seu amado filho, decidiram fazer uma festa fantasia com o tema predominante de heróis, o que deixou o pequenino contente e ansioso para o grande dia; com os dias chegando, o Jeon teve que correr para achar um fantasia que combinasse, agradasse o mini Jeon e não fosse repetitivo.

Inicialmente tinha escolhido do seu personagem favorito, homem aranha, entretando, seu amado sobrinho já iria vim vestido como tal e o mesmo teria que optar por uma segunda opção.

— Não ficou muito…estranho? — virou de frente para a amiga, pedindo a sincera opinião dela. — Eu gosto do gavião arqueiro, porém não acho que essa fantasia sobressaio minha beleza.

— Está ótimo Jungkook — comentou ela, fechando a revista que antes folheava — até parece que a festa a sua — Riu e recebeu um olhar de reprovação do mesmo. Não que Jungkook fosse contra festas ou gostasse de mais, ele apenas não tinha perdido a essência de menino, mesmo sendo um adulto maduro e repleto de experiência.

— Tudo bem — Jogou suas madeixas para trás, pegando o arco e pondo nas costas.

— Você nunca deixou de ser vaidoso Jungkook, é impressionante.

— Huh? — Encarou ela pelo espelho. — Melhor a gente ir logo, quero ver como meu pequenino estar.

— Finalmente — Ela agradeceu e levantou, abrindo a porta do quarto e saindo, aguardando o amigo e fechando a porta. Seguiram para a sala onde se reuniram com os outros que já estavam ali.

— Vem aqui San — pegou seu filho no colo e o jogou no ar, abraçando-o fortemente, arrancando o sorriso inocente e a risada contagiante. — Eu nem estou acreditando que já se passou um ano — deslizou seus dedos pela face do bebê, lembrando que também estará fazendo um ano que 'ELA' tinha ido embora.

— Também não — escutou a doce voz acalentar seus ouvidos, era como música lenta, quase um assobio que tranquilizava tudo que ele viveu. Quando direcionou seus olhos para ela o mundo parou e Jungkook se concentrou em admirar a garota dos pés a cabeça.

— Você ficou linda como viúva negra — Disse ele espontaneamente — digo… — Desviou o olhar, envergonhado com o comentário que tinha dito — Não que você não seja linda do jeito que é, você é linda sim — continuou — Não que eu fique olhando para você toda hora, quero dizer… — desta vez se calou, rindo. Ela tinha entendido desde o começo e também riu.

— Obrigada senhor, também está lindo… — concordou, acrescentando logo em seguida — Como sempre. Se separaram, Jungkook se sentou ao lado da sua mãe, com todo esforço ela tinha indo para ver o neto mais novo pela primeira vez. Por conta da localidade e gosto por lugares mais calmos, sua amada mãe ainda morava em busan, nas áreas mais rurais e Jungkook por ter sua agenda constantemente lotada nunca tinha tempo, sentia-se culpado por isso já que sua mãe foi e será para toda a eternidade o símbolo de força, vontade e humildade.

Alguns minutos depois e o menor estava divertindo sua avó, roubando o sorriso e contagiando com sua inocência e graça. Ninguém poderia negar que aquele garoto tinha uma essência pura, San transmitia esperança, aconchego e um novo dia. Nem mesmo a escuridão de uma noite fria conseguia oclusar a chama do jovem garoto.

— Olá — Jungkook se virou vendo seu velho amigo fantasiado — É aqui que reside a miniatura do Jungkook? — brincou, logo atrás os demais também se achegavam. O Jeon não se conteve e foi até eles, abraçando um por um, comemorando a felicidade de vê-los depois de tantos anos conversando apenas por ligações.

Ademais, os cumprimentos cessaram, dando espaço para as apresentações. Assim que Taehyung avistou Jeongsan, correu para pegá-lo no colo e dá pessoalmente seu presente, Jimin colocou suas duas filhas gêmeas no chão e as mesmas correram até o 'KIM' pedindo para deixar o novo amiguinho no chão para que assim elas pudessem brincar com ele.

— Jonghyun — Jin segurou a mãozinha de alguém que se escondia atrás de suas pernas. — Não precisa ficar com vergonha filho, todos são amigos por aqui. — Posteriormente ao que foi dito, o menino se mostrou com um olhar curioso, acreditando nas palavras do pai.

— Jong-nee — uma das gêmeas passou por entre as pernas do Jeon, se achegando e segurando a mão de Jonghyun. — Vem, vamos — puxou-o e continou puxando. Todos ali acharam graça com a cena, todavia, o que mais alegrou Jungkook foi ver seu filho se dando bem com outras crianças, brincando e correndo pela casa.

— Ele é igual a você Jungkook — Namjoon disse, deitando sua mão no ombro do mais novo. — Só muda que ele não esqueceu dos amigos mais velhos.

— Ainda não aceitei isso — Hoseok juntou-se ao amigo. — mas ficamos felizes que você esteja bem, o San também, Jieun… — Arqueou as sobrancelhas brevemente. — E a vida como pai?

— conseguiu manobrar o “lance” da fralda desde de cedo? — Yoongi também se juntou. Todos estavam juntos como antes, a sensação de estar em casa recheava o coração do Jeon. — Até hoje eu não consigo acreditar que só uma criança pode conseguir fazer tanta… — sua feição entregava tudo. Ele interrompeu antes que pudesse conseguir recordar de seu passado — olhe que minha afilhada já tem cinco anos.

— Se você acha um difícil yoongi, tenta dois — Comentou Jimin. Jungkook entrou em uma crise de riso, apoiando a mão na barriga para tentar se conter. — Do que está rindo?

— Estou rindo disso aqui Jimin... — Indagou, vencendo com sucesso a crise de risada — e pensar que há uns dez anos a gente nem imaginava a possibilidade de ter essa conversa.

— Concordo — falaram em uníssono e alguns deles riram.

— Enfim, conte-me para nós como é sentir o amor novamente? — Taehyung olhou para Jungkook, o Kim sabia que o amigo era tímido para comentar sobre seus sentimentos.

— O que? — se fez de desentendido e mudou a direção do olhar e sua fisionomia também. No curto seguimento entre os olhares do amigo e a sua ação, ele encontrou exatamente aquela no qual os amigos queriam saber.

Em uma distância considerável ele a encarou, sorrindo: Jieun se divertia com as crianças, sempre dando atenção a todas elas e aparando no instante de necessidade. No segundo do seu desbravamento em relação aos seus sentimentos tropeçou nos encantos da vida, no prazer de refletir e ceder aos sentimentos, independente se eram bons ou ruins, somente poder sentir já era o suficiente para saber que ele estava vivo e se estava, significava que ele tinha muito o que fazer pela frente, seja amar, cuidar, proteger, zelar, educar ou apenas viver.

— Vejamos se Jeon Jungkook não mergulhou de cabeça nos sentimentos deles — Hoseok o abraçou, puxando para mais perto dos outros.

— Deixem de conversa sobre mim — Jungkook se virou para eles — Vamos nós reunir agora, o que acham? Aí vocês poderiam ocupar suas mentes conversando com todo mundo.

— Não tente mudar de assunto, te conhecemos — Se afastou e os amigos o seguiram, Jin falou em um tom agradável para ele ouvir e sorriu alto.

Todos que estavam presentes se sentaram para dialogar juntos e passarem as poucas horas que tinham unidos, relembrando os bons tempos e comemorando a graça que era o nascimento de Jeongsan.

A babá dos meus sonhosOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz