Capítulo LXVIII

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JEON JUNGKOOK
전정국

Logo cedinho tinha avisado a Choi que teria alguns assuntos sérios a tratar, a mesma compreendeu, não precisando de detalhes, sabia o quão profissional jungkook era e para solicitar o adiamento do que estava agendado pela manhã, precisava ser algo de nível prioritário, o que sem palavras sua esposa e filho eram. A sensação que passava dentro da sua cabeça intercalava entre fazer de tudo o que estava o que podia e respeitar a decisão da sua garota, se ela quisesse seguir em frente, ele estaria ali, se ela não quisesse, ele estaria ali do mesmo jeito, amando-a e transpassando plenitude. Aprenderá a ser assim com Jieun, a mesma desde do princípio das coisas se encontrou ao lado dele, sem excitar, sendo babá do seu filho, mãe do mesmo, namorada de jungkook e em seguida, sendo sua esposa.

Esfregava suas mãos uma na outra, acomodado na salinha onde o filho brincava, observando-o a espera da esposa, tranquilo pois sabia que poderia confiar no profissional que a atendia. De olho no relógio, escutou o barulho da maçaneta se mexer e posteriormente o ranger da porta contra os feixes que a mantinha naquele lugar, assim que ouviu, já ficou de pé, saindo da sala e visando a menor cumprimentar o senhor, mais serena e a vontade com o espaço.

— Obrigado senhor Im — esticou as duas mãos, inclinando o corpo para frente em respeito.

— Agradeço a senhorita, e pode me chamar apenas de Im — as linhas no canto dos olhos revelavam o tempo sobre ele, mas não impedia do mesmo mostrar sua simpatia. — Senhor Jeon — o cumprimentou. — fico feliz em vê-lo novamente por aqui, saiba que sua família é sempre bem-vinda aqui — se cumprimentaram.

— As coisas estão um pouco agitadas, por isso tem muito tempo que não venho aqui.

— Fique tranquilo, até uma próxima? — Perguntou, olhando especificamente para a Kim.

— Até — balançou a cabeça e em seguida confirmou em palavras.

— maravilha — se despediram, acentindo um para o outro.

Ademais, Jieun fechou a porta do carro, colocando a criança na cadeirinha específica para ele, checando tanto seu cinto, como o do menor. Notou que estava sendo observada por jungkook, que assim que foi descoberto, fingiu abrir um dos compartimentos do carro, se atrapalhando no meio do caminho e por fim ligando o automóvel; com o deslocamento dos minutos do local até a residência, quebraram o silêncio, o maior se achegava mais para saber a primeira impressão, sem forçar ou exigir nenhuma resposta da mesma.

Em frente a casa, todos desceram do carro, adentrando a casa. Com o foco no horário, o Jeon sabia que ainda tinha compromisso e que infelizmente teria que ficar até tarde para adiantar tudo o que foi planejado para hoje, sem esboçar arrependimento ou qualquer hesitação do que fez. Muito pelo contrário, se encontrava satisfeito com o os andares que tinham dado, confiando que tudo aquilo melhoria e que seguiria com os mesmos princípios que estabeleceu.

— Eu vou ter que ir Jieun, mas... — respirou fundo, não desejava deixá-la sozinha. — tentarei voltar cedo.

— Desacelere um pouco sua mente meu amor — seus pés trilharam até ficar em frente a ele, com as mãos sobre a camisa social, terminava de fechar os últimos botões, ajudando a se adiantar. — Eu vou ficar bem, ok? Não quero te deixar agitado desse jeito, então… — esticou os joelhos, alcançando a pontinha do nariz dele com seus lábios. — pode confiar que ficarei bem, estou bem.

— Certeza? — seu questionamento a fez arquear uma das sobrancelhas e concordar num balanço suave da cabeça. — Tudo ok, então, qualquer coisinha…

— Eu vou te avisar, fique tranquilo — completou. — vou ensinar algumas coisas para o San hoje, um dia de cada — disse. Deu uma pausa no tempo, na verdade, deixou-o mais lento dentro da sua própria mente, na sua percepção, vislumbrando com zelo as vezes que ela conseguia contagiá-lo com seu sorriso.

— Antes de ir — abraçou o quadril dela, tirando-a do chão e a beijando, fechando os olhos automaticamente, pondo na superfície novamente. — Eu te amo — sussurrou, bem baixinho.

— Eu também te amo — Respondeu, assentando cada palma em cada lado da face dele em um segundo de distração do mesmo, apertando suavemente até formar um biquinho no qual Jieun não hesitou em depositar um beijo.

— Oh! — emitiu, sentindo um leve rubor acompanhado de uma queimação inconsciente em suas bochechas. — Eu acho que já vou, mas eu volto — disse vagarosamente.

— Vamos te esperar — ele gradativamente foi dando alguns passos para trás, sem se virar, desajeitado, acanhado com a ação da mesma segundos antes.

— Vou falar com o San. — avisou e ela apenas assentiu rindo.

  Abriu a porta, contudo, antes de seguir a diante, a kim o chamou:

— Jungkook? Amor?

— Oi? — mais uma vez apareceu.

— Você esqueceu seus sapatos — apontou, mostrando os calçados que ele deveria colocar nos pés.

— Ah, é claro… — riu, sem jeito e foi até os sapatos, pegando-os e colocando em seus pés. Adiante, desceu as escadas, indo até o filho e explicando da sua saída que não demoraria tanto, assim ele esperava, dando um beijo e um abraço apertado com direito a retribuição em dobro vindo do pequeno, erguendo-se e saindo, desta vez para cumprir com algumas responsabilidades do dia. Avisará o motorista que iria precisar do mesmo para levá-lo e no banco do passageiro, avisou Choi da sua chegada.

[ ••• ]

— Boa tarde! — a amiga o cumprimentou assim que chegou.— tudo bem? Jieun tá bem, San também? — perguntou, expondo sua preocupação.

— Agora estamos bem sim — confirmou, caminhando ao lado dela até o estúdio.

— Fico contente, quando me informou que precisava se ausentar, fiquei preocupada, mas ainda bem que está tudo bem.

— Peço perdão pela demora.

— Não se preocupe, já deixamos as coisas prontas para quando chegasse.  — abriu a porta, deixando que ela passasse primeiro.

— Isso é ótimo, obrigado — educadamente agradeceu. — A propósito, a Jieun me ajudou com algumas letras, o toque dela deixou tudo perfeito.

— Que maravilha, já temos algumas melodias prontas, vou te mostrar — foi até um dos rapazes responsáveis pela mixagem e edição de áudio. O Jeon se acomodou em um sofá ali mesmo, com diversos papéis em mãos que serviriam de base apenas para uma ligeira olhada antes de começar as primeiras gravações. O equilíbrio era essencial para se manter focado, confiando em sua família e em si mesmo para prosseguir adiante, relaxando enquanto fazia o que mais gostava, tendo as melhores inspirações em seus pensamentos, impulsionando a enfrentar seus limites e a quebrá-los. Não estava sozinho, ao seu redor haviam pessoas incríveis que pecorriam com o intuito de serem melhores do que foram no dia anterior.

A babá dos meus sonhosWhere stories live. Discover now