•☆.•*'¨'*••♥ Cap.111 ♥••*'¨'*•.☆•

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Miiko

– Eu bem que lhes avisei que algo assim poderia acontecer, não avisei? – mas era tudo o que eu queria... Mal recebo o relatório de missão da Cris (que vai me manter ocupada por um booom tempo) enquanto terminava de acertar algumas coisas com o Nevra, e o Voronwe me pede permissão para reunir um pequeno grupo de busca para encontrar a Anya que fugiu de casa após descobrir que estavam a querendo mandar para estudar longe? E também que ela só não evoluía dentro da Guarda porque seu chefe e seu pai a protegiam?! – Eu disse: "Vocês estão a protegendo demais. Quando ela descobrir haverão problemas." E vejam agora!

– Ezarel já comentou isso conosco ontem, Miiko. Após nós dois terminarmos com todos os testes de habilidade dela.

– Habilidades sem experiência graças a vocês, Nevra. Eu não quero saber de nin-guém deixando de lado seus afazeres por causa da superproteção de vocês! Estou sendo suficientemente clara?

– Claríssima Miiko. – Voronwe respondia (eu só consigo falar de forma livre com ele, quando ele sabe que está errado) – Mas eu estou um pouco preocupado porque não a encontrei no QG inteiro e nem a Cris a viu desde ontem. – (me pergunto como é que ele reagiria se descobrisse que ela está tomando conta do verdadeiro Lance...).

– Espera! A Cris já está sabendo disso?! – questionei ao perceber o que ele havia dito.

– Acabei me encontrando com ela nos corredores, porque fui procurá-la para conferir se Anya já estava lá ou não. – (tomara que a Cris não resolva ir atrás de Anya... Não sozinha, pelo menos).

Permiti ao Voronwe continuar procurando pela filha, mas SOZINHO! Nevra se ofereceu para ajudar quando estivesse com o tempo livre. Dei mais uma bronca naqueles dois por causa da péssima decisão deles de não deixarem Anya efetuar missões, e pedi para Voronwe avisar a Hadassa que nunca é bom esconder coisas sérias da Anya. Eu posso não compreender a forma educacional dos elfos, mas mesmo sendo rejeitada por minha família, nunca me esconderam nada sobre as particularidades da cultura das kitsunes (e nem o que não é exatamente cultura depois de ter alcançado determinada idade...).

Meu dia seguiu o mais dentro do normal possível. Como eu estava sobrecarregada de afazeres (só em relação à Cris eu tinha: o relatório dela; a lista de possíveis mestres d'água que Leiftan montou; as burocracias da "doença" dela, e... teria alguma maneira da Cris não precisar passar quase o dia inteiro no quarto quando não estiver de serviço na cozinha ou treinando com Valkyon?) e por isso pedi para que alguém avisa-se o Karuto de me enviar o almoço na sala do Cristal (acho que mais cedo ou mais tarde vou procurar algum construtor para averiguar a possibilidade de reformas no QG...).

Estava de boa, comendo meu almoço enquanto me entretinha com o relatório da Cris próxima ao Cristal (até que ela é boa para escrever historias!), quando começaram a me chamar.

"[White]Miiko?"

– Pode falar, estou ouvindo. – declarei sem desviar da leitura.

"[White]Miiko..."

– Estou ouvindo! Fale o que deseja. – continuava com a minha refeição e minha leitura.

"[White]Miiko!" – (Aaaffffhh...).

– Eu já falei que po... – (por Inari...) fiquei em choque ao finalmente dar atenção a quem me chamava (Semente Branca?!).

"[White]O dever dela não é só com o Cristal, e logo ela terá que deixar a segurança. Mas sem se afastar de seus guardiões! Em breve chegará a mensageira para guiá-los."

Eldarya - Uma Aventura InesperadaМесто, где живут истории. Откройте их для себя