•☆.•*'¨'*••♥ Cap.165 ♥••*'¨'*•.☆•

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Leiftan

Yaqut está me deixando cada vez mais ansioso... O que é que estamos esperando acontecer para terminarmos logo o que viemos fazer aqui?

Por causa do chá, Valkyon e eu decidimos fazer vigília esta noite, tirando a sorte entre nós para ver quem descansava primeiro junto da Erika. Pro meu azar, Tyhke estava a favor do dragão esta noite. Ele nem se deu ao trabalho de disfarçar! Sorrindo igual a um menino bobo enquanto se deitava ao lado da Erika, que já havia se entregado aos braços de Morpheus.

Tive de respirar fundo diante dessa derrota em nossa batalha intima pela aengel (ela pode ter escolhido o Valkyon, mas isso não significa que eu não possa conquistar um pedacinho de seu coração).

Ser obrigado a observá-lo abraçando ela, e não ter o mesmo prazer, me irritava. Não via a hora de chama-lo para trocar de lugar e ser eu a estar a abraçando daquele jeito. Estava quase dando a hora de arrancar o Valkyon de lá quando comecei a ouvir ruídos vindo de uma das passagens bloqueadas dentro do quarto. Me escondi o melhor que pude para conferir quem era o meu possível saco de pancadas (dentro do que a Erika me permitiria fazer...).

Graças aos nossos bloqueios, o intruso teve dificuldades para entrar sem fazer muito barulho, e quando finalmente conseguiu entrar, pareceu estar confuso.

– Só dois? – sussurrava ele – Para onde foram os outros três?! – ele se aproximou da cama ocupada (com eu fazendo o possível para me aproximar sem ele me perceber) – E o quê... Quê que essa mulher faz aqui!?!

– Lhe faço a mesma pergunta. – declarei já o agarrando e nocauteando.

Posso não ser mais tão poderoso como era antes de ceder minha vida para salvar a da Erika, mas ainda tenho poder mais que suficiente para lidar com um vampiro sozinho e confuso, com eu estando consideravelmente irritado.

Carreguei o desmaiado até uma cadeira próxima para amarrá-lo e assim poder acordar o Valkyon, e acabei reconhecendo o assistente de nosso anfitrião, Haidar (definitivamente isso tem dedo do Kellinroe). Precisei continuar respirando fundo para me manter calmo e, quando estava prestes a chamar o Valkyon...

– Essa não é mesmo a nossa noite de sorte...

– Nevra? – reconhecia-o diante do desmaiado, com várias sombras começando a envolver o Haidar – Acaso algo parecido aconteceu com você?

– E com a Cris e o Lan também. – só pode ser brincadeira... – Espero que consigamos arrancar as nossas respostas, sem muita dificuldade.

– Já interrogaram algum?

– _cabeça em negativa_ Tanto eu quanto o Lan acabamos fazendo o mesmo que você. Colocamos os intrusos para dormir. E o Lan e eu concordamos em deixar para questioná-los amanhã, fingindo não ter acontecido nada durante a noite, enquanto Absol fica responsável por ocultar esses três.

– Não é uma ideia ruim. Veio só para conferir se este quarto também recebeu "visitas"?

– E para repassar o que nós dois havíamos decidido fazer. Você não é contra, é?

– Não. Na verdade... _sorriso malicioso_ Eu estou é curioso com a cara que seu pai fará ao perceber que seus subordinados desapareceram, sem cumprir com as suas ordens...

– _risinho_ Talvez seja divertido. Bom, então boa noite para você.

– Boa noite. – despedia-me com ele retornando para o quarto da irmã. Voltei-me para o dragão – Ei, Valkyon! Acorda! É a sua vez de ficar de vigília.

Eldarya - Uma Aventura InesperadaWhere stories live. Discover now