Capítulo 43-Nathan-Superar é preciso.

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P's. Se alguém estiver com problemas na leitura, eu sugiro que retire o livro da biblioteca e adicione novamente☺😊.

Boa leitura. ✔

»NATHAN«

Acordei ouvindo Sophia cantando.
Quando abri meus olhos, a claridade me cegou por um momento. Sentia-me um pouco desnorteado, mas acabei a encontrando. Ela tinha acabado de sair do banheiro. Estava descalça, com os cabelos pingando e apenas uma toalha branca em volta do corpo. Quando me viu já despertado, ela sorriu.

— Bom dia—Falei, tentando controlar a minha vontade de puxar aquela toalha e tê-la para mim.
— Bom dia.

Ela caminhou até o closet e demorou lá dentro por um tempo. Quando saiu estava vestida com trajes de praia. Ela estava simplesmente deslumbrante. Absorvendo-a, o ar saiu dos
meus pulmões. Toda aquela pele cremosa, aquelas lindas curvas assassinas cobertas apenas por alguns pedaços de tecido cor de vinho. Seus seios cheios estavam doendo para se libertar daquele pequeno sutiã e eu podia ver seus mamilos se projetando através do tecido fino. Impressionantes, duros, deliciosos, mamilos que imploravam para serem sugados.

—  Eu vou descer para a praia—
Ela sussurrou.

Eu sabia que ela estava me observando, mas não conseguia tirar meus olhos do corpo dela tempo suficiente para olhar para o seu rosto.

— Você me acompanha? Podemos tomar café da manhã por lá.

Quando nossos olhares se encontraram eu estava muito perto de lançar aos ares todo autocontrole. Queria chupar novamente sua pele. Queria chupar forte e deixar marcas, ouvi-la gritar meu nome quando meus dentes afundassem nela.

— Claro. Só me de alguns minutos para me arrumar.— Minha voz grave se esforçou para falar. Não foi fácil com a enorme onda de sangue indo para o sul.

Ela balança a cabeça e eu vou para o banheiro. Tomo um banho bem rápido e frio. Quando saio, me visto e vou encontrar com Sophia na varanda. As cortinas balançam suavemente por causa da brisa marítima, e podia-se escutar o ruído característico das ondas do mar morrendo na areia.

— Sophia?
— Estou aqui, na varanda.—Ela respondeu

Aproximei-me das cortinas e a encontrei debruçada na barra de proteção. Parei ao seu lado e observei o maravilhoso cenário. O sol ainda estava nascendo, pintando o céu de uma coloração alaranjada impressionante. As nuvens faziam desenhos esquisitos e surreais. O mar foi pintado de um azul bem escuro e as espumas branquinhas das ondas brilhavam por causa dos raios do sol forte.

— Vamos lá ver de perto— Digo a ela.

Saímos do hotel e pego a mão dela quando atravessamos a pista. Mais próximos do mar há uma brisa gelada, mas não é tão fria quanto pensava que seria. É refrescante.
Eu quero continuar segurando a mão de Sophia mas assim que descemos os degraus e pisamos na areia, ela solta minha mão e se apressa em chegar até a beira do mar, fechando os olhos quando a água cobre seus pés. Eu me posiciono ao seu lado, meu braço circulando sua cintura e meus olhos se fechando também quando respiro
profundamente pelo nariz o cheiro de mar. Eu nunca me senti tanto em meu elemento antes, nunca me senti
tão vivo. Aqui, na praia quase deserta e com Sophia ao meu lado. Sinto a
felicidade pura surgir de mim, como uma fênix das cinzas da pessoa que
uma vez fui.

Destinos CruzadosOnde histórias criam vida. Descubra agora