Capítulo 76- Nathan -Mas o que é o amor sem a luxúria?

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Eu olhei para ela que estava num sono profundo e senti meu coração disparado. O seu rosto estava pressionado contra o travesseiro e seu cabelo num emaranhado em torno de sua cabeça. Os braços e pernas moles, o corpo inteiro envolto por cima de mim como uma estrela do mar. Nós tínhamos feito amor durante boa parte da noite até o momento em que o céu começou a clarear, o rosa e azul borrando nas suas bordas. Então ela desabou sobre mim, desossada e sorrindo, e imediatamente caiu no sono. Era seis horas e arrastei a minha mão para baixo no seu braço, não querendo acordá-la. Meu celular estava na mesa de cabeceira e estendi a mão para ele, sentando com cuidado sobre a borda do colchão, quando comecei a rolar pelas mensagens. A mais recente era de Carlos, e ele dizia que não poderia comparecer à uma reunião que teríamos às nove, pois estava com um problema. Imediatamente imaginei que fosse algo relacionado com Deise. Nos últimos meses Carlos esteve agindo de forma estranha, distraído a maior parte do tempo. Eu ainda não tentei abordar o assunto, mas estava desconfiado que ele estivesse se apaixonando por ela.

Mais uma vez

Tentei falar com ele algumas vezes porém só caia na caixa postal, então deixei uma mensagem e caminhei até o banheiro. Tomei uma ducha rápida e me vesti. Voltei para o quarto e me abaixei perto de Emilly na cama.

― Estou saindo, meu amor—Eu disse beijando seu ouvido.

Arrepios irrompeu ao longo da sua pele e ela se mexeu.

— É muito cedo ainda. Aproveite para descansar mais um pouco. Nos vemos no final dia.

Ela resmungou alguma coisa, em seguida as pálpebras lentamente se abriram.

— Não quero que você vá—Ela disse.

Sua voz era grossa e áspera por causa do sono, e eu imediatamente pensei em mil coisas que eu queria que ela dissesse. Ela estava fodidamente tentadora, os olhos ainda cansados e vincos de travesseiro alinhando seu rosto, mas era seus seios nus que tinham toda a minha atenção.

Eu finquei minhas mãos
em cada lado da cabeça e pairei acima dela.
— Você é fodidamente sensacional na parte da manhã. Você sabia? — Eu perguntei.
— Sim?

Ela sorriu, arqueando uma sobrancelha e escovando seu
polegar sobre meu lábio inferior.

— Céus, isso tudo é tão surreal e intenso. Custo a acreditar que você abriu seu coração e me deu espaço para preencher com meu amor, me deu uma cunhada incrível, uma filha adorável e agora me dá a chance de sentir o fenômeno que é uma gestação.— Ela piscou para mim, os olhos procurando os meus— Parece até um conto de fadas não acha?
— Desculpe querida, eu sei que você está dizendo algo bonito e profundo, mas é difícil me concentrar quando seus seios estão nus.
— Nathan!

Emilly revirou os olhos. Me inclinando sobre ela, eu e a beijei, engolindo seu protesto enquanto tentava moldar cada sentimento selvagem e desequilibrado que eu tinha. Em algum lugar na parte de trás da minha mente, eu pensava nas estradas começando a ficar congestionada e quanto mais tempo que levaria para chegar ao trabalho. Eu precisava ir para poder me organizar antes da reunião que eu teria que assumir sozinho, mas estava difícil sair daquela cama. Principalmente quando Emilly colocou uma perna na parte de trás da minha coxa e puxou-me totalmente em cima dela.

— Querida, você deve está dolorida —Argumentei lutando contra meu desejo.
— Sim, estou realmente dolorida, mas de um jeito bom —Ela respondeu balançando seus quadris contra os meus. — E eu quero mais.

Qualquer sangue existente deixou o meu cérebro e se dirigiu direto para o meu pau. Fiquei fascinado com suas palavras, olhos focados naqueles mares azuis que me hipnotizavam. E aproveitando meu deslumbre, Emilly empurrou contra o meu peito e eu praticamente choraminguei quando ela rolou em minhas costas.

Destinos CruzadosWhere stories live. Discover now