feiticeira • entre uchihas e senjus

• sem descanso • ¹⁸

NARRAÇÃO:

   

    Após recuperar o fôlego Madara vestiu a cueca e se colocou de pé. Mesmo cansada, S/n sentou-se na cama e ficou observando o Uchiha, pensando em qual seria o próximo passo dele.

— Vamos tomar um banho? -ele convidou.

— Estou precisando. -ela fez uma careta e levantou.

    Madara andou até a lateral do guarda-roupas e abriu uma porta, onde era o banheiro. S/n não sabia que ele tinha um banheiro no quarto, por isso foi no do corredor da última vez, mas não questionou.

— Não vai vir? -ele perguntou.

— Já estou indo.

    O Uchiha adentrou o banheiro enquanto S/n se recuperava por mais alguns segundos. Ela respirou fundo, jogou seus fios de cabelo para trás e logo ouviu o som do chuveiro sendo ligado. A garota tomou coragem e andou até o local, encontrando Madara já nu embaixo da água corrente.

    Ela não pôde tirar os olhos do corpo do Uchiha enquanto as gotas de água desciam pela sua pele. Ele estava de olhos fechados e a cabeça erguida, deixando-se molhar completamente. S/n arfou, pois nunca viu algo tão bonito na vida, e logo se aproximou.

    Madara sentiu a aproximação dela e sorriu ladino, dando espaço embaixo d'água para que ela pudesse se lavar. A garota suspirou ao sentir a água morna tocar a sua pele e fechou os olhos, relaxando o corpo depois de tanta tensão.

— Vira de costas, deixa eu te lavar. -ele pediu.

    Ela obedeceu e se virou. O Uchiha passou o sabão por todo o seu corpo, sentindo cada centímetro da pele dela. Ele desceu a mão até a intimidade da garota e lavou ali também, mas seu toque lhe causou arrepios prazerosos.

    Não acredito que já estou com vontade de novo., ela pensou, mas não deixou isso transparecer. Madara subiu as mãos pela barriga dela e lavou também os seus seios, propositalmente roçando a ponta dos dedos nos mamilos de S/n, que já estavam rijos.

    A garota arfou e baixou o rosto, sentindo suas bochechas esquentarem. O Uchiha sorriu em satisfação e aproximou o corpo do dela, encostando sua ereção na curvatura das costas. S/n saltou com o contato, pois se surpreendeu com aquilo.

— Eu fico duro muito rápido com você. -ele sussurrou no ouvido dela, arrepiando-a por inteiro. - Deixa eu comer você mais um pouco? -ele pediu, roçando os lábios na pele do seu pescoço.

— Eu ainda estou dolorida. -ela murmurou, mas nem se importava com isso, de fato.

— Ah, gatinha. Deixa. -ele esfregou o membro entre as nadegas da garota, ouvindo o suspiro pesado dela em aprovação.

    S/n se apoiou com as mãos no azulejo da parede e empinou o bumbum. Madara mordeu o lábio inferior ao vê-la daquela forma, não entendia como era possível se sentir tão excitado em uma só noite.

    Ele levou um dos dedos até a entrada dela, percebendo que já estava lubrificada. S/n cerrou os punhos, já com a respiração alterada. A garota rebolou minimamente contra o Uchiha, discretamente pedindo por ele.

    Madara posicionou o seu membro e a penetrou lentamente, enquanto ambos gemiam em uníssono. S/n baixou o rosto, sentindo suas bochechas queimando pelo calor que subia por todo o seu corpo.

    O Uchiha começou a estocar lentamente, mas bem fundo. Foi a primeira vez naquela noite que S/n ouviu Madara gemendo daquela forma, e isso elevou o seu ego além de deixá-la ainda mais rendida.

    Ela já nem sentia mais dor, apenas mais e mais vontade dele. Após alguns minutos naquela posição, as pernas da garota começaram a fraquejar e ela sentiu como se fosse cair. Ela tentou se afastar, mas Madara não parou com o que estava fazendo.

— Não aguento ficar de pé. -ela murmurou com dificuldade.

— Só mais um pouco, gatinha. -ele pediu, se inclinando até alcançar as costas dela, onde ele deixou uma mordida provocativa.

    Mas aquilo não foi o suficiente para que a garota continuasse de pé. Suas pernas se renderam e ela se afastou de supetão, caindo de joelhos no chão e sem fôlego.

    Madara sorriu ladino e se agachou atrás de S/n. A garota ficou confusa com o ato, até o homem erguer o seu quadril e a colocar no colo, penetrando-a novamente.

    A garota apoiou as mãos no chão e ficou de quatro, com o quadril sobre as pernas do Uchiha. A necessidade que ele sentia por ela a deixava tão excitada que ela não conseguia acompanhar, só se permitia ser guiada e tomada pelas mãos grandes e fortes daquele homem.

    Madara segurou a cintura da garota e continuou estocando, sem dar nenhum segundo do descanso que ela queria. Ele sabia que ela não queria descansar, por mais cansada que estivesse.

— Ah, minha virilha dói. -ela gemeu manhosa.

    O Uchiha saiu de dentro dela e se ajoelhou, colocando a garota de quatro com os joelhos no chão. Daquela forma, o atrito não seria tão grande na área onde a garota reclamava de dor.

    Após um tempo estocando naquela posição, a garota já estava delirando de prazer pelo fato de estar sendo domada daquela forma. Mesmo quando ela negava, Madara conseguia convencê-la a fazer qualquer coisa ao mesmo tempo que deixava tudo prazeroso.

    Ela não aguentou mais, se deixando levar pela sensação e atingindo o orgasmo mais uma vez. Suas pernas estremeceram ao redor do Uchiha, que a segurou pela cintura para que ela não caisse no chão.

    Ele estocou mais algumas vezes até atingir o orgasmo, removendo o seu membro e lambuzando as costas dela com o seu líquido quente e pegajoso.

    Assim que acabaram os efeitos do orgasmo de ambos, Madara se colocou de pé e ajudou S/n a levantar. A garota se apoiou no peito do Uchiha para não cair, enquanto ele envolveu um dos braços ao redor da cintura dela.

— Gatinha, olhe só para você. -ele afastou uma mecha de cabelo que caía sobre o rosto da garota. — Está acabada.

— Estou bem. -ela sorriu fraco. — Só preciso descansar um pouco agora.

— Você não está gostando? Estou sendo muito bruto com você? -ele acariciou a bochecha dela com o polegar, olhando em seus olhos.

— Não. Está muito bom. -ela respirou fundo, tentando controlar a respiração.

    Os dois estavam muito próximos, observando cada traço do rosto um do outro, ainda ofegantes. S/n desviou dos olhos predadores do Uchiha, enquanto ele a observava sem escrúpulos.

    Madara sentiu uma necessidade gritante de beijar a garota e assim o fez, unindo os seus lábios em um beijo lento e não tão pervertido. S/n retribuiu na mesma intensidade, enquanto a água do chuveiro se misturava com a saliva de ambos.

    Beijar embaixo do chuveiro não é tão bom, então eles não continuaram assim por muito tempo pois ficaram sem fôlego. Quando se afastaram, S/n se deu conta de que não sabia como agir diante dele depois de um sexo daqueles, então decidiu ser ela mesma e disfarçar um pouco a grande safada que ela estava sendo naquela noite.

— Eu queria te pedir uma coisa. -ela disse. Madara a encarou, curioso. — Posso lavar o seu cabelo?