• o pai que nunca tive •

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S/N:

    Saio do escritório de Madara e vou até a cozinha ver se Koji está lá. Por sorte, encontro ele comendo alguns biscoitos junto da senhora Masu.

— Vamos? -perguntei assim que cheguei no local.

— Onde? -o garotinho torceu o nariz.

— No escritório do shodai. Preciso passar lá. -sorri fraco.

    Koji pareceu triste com a notícia, e vê-lo cabisbaixo quebra o meu coração em pedacinhos.

— Eu posso cuidar dele, é um menino educado. -a senhora Masu se ofereceu. — Ele pode ficar brincando com as crianças lá fora, eu cuido dele.

    Olhei para Koji, que já não estava mais triste e sim radiante, esperando a minha resposta.

— Não vai ser um incômodo? -perguntei e a senhora negou. — Tudo bem, pode ficar. Eu venho buscar você mais tarde. -mal terminei de falar e ele já estava pulando. — Mas obedeça tudo o que a senhora Masu disser e não brigue. Tenha modos! -lembrei e ele assentiu freneticamente.

— Ele é um garoto bonzinho, S/n. Pode ir tranquila. -a idosa assegurou.

    Me curvei rapidamente como uma despedida e me afastei, saindo sozinha da mansão e partindo rumo ao QG do hokage.


• • •


    Chegando no escritório, encontro a porta aberta. Espio e vejo que Hashirama está sozinho. Ele sente que estou aqui e ergue o olhar.

— S/n, bom dia! -falou radiante. — Entre!

    Adentrei a sala com as mãos na frente do corpo e parei em frente à sua mesa. Ele está lendo e preenchendo alguns papéis, mas para tudo para me ouvir.

— Como você está? -perguntei. — Não conversamos já tem um tempo.

— Estou bem. Alegre pelo seu retorno. -sorriu. — E você?

— Bem. -retribuí o sorriso.

— Mito comentou que você vai no evento hoje à noite. -comentou e eu assenti. — Acho que você vai gostar.

— Com certeza.

    Sentei-me na cadeira dos convidados.

— E o garotinho? -ele perguntou.

— Está na casa do Madara.

    Sua expressão se transformou em um sorriso malicioso. Arregalei os olhos e minhas bochechas esquentaram.

— Vocês estão...? -ele deixou a pergunta no ar.

— Não! -respondi rápido. — Eu deixei ele com a empregada da casa. Ficou brincando com uns amiguinhos que fez.

— Aham. -ele me analisou, ainda desconfiado. — Eu shippo. Não conte ao meu irmão.

Meu Kami. -murmurei, colocando uma das mãos no rosto. — Eu vim pedir alguma missão, preciso de dinheiro. -mudei de assunto.

— Chegou em uma boa hora. -ele abriu a gaveta da sua mesa e pegou um pergaminho, abrindo-o em seguida. — Estamos precisando de um shinobi na equipe de segurança da aldeia.

— Então vou receber um salário fixo? -perguntei, animada.

— Sim. -sorriu. — Minha esposa me informou que você precisa descansar, por ordens médicas. A segurança da vila é apenas patrulha local, com poucas chances de um confronto pesado.

Aff. -revirei os olhos. — Eu queria algo mais emocionante!

— Quando terminar as suas restrições, você volta a fazer missões de fora. -sugeriu e eu concordei. — Você só precisa assinar aqui.

feiticeira • entre uchihas e senjusWhere stories live. Discover now