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S/N:

    Madara me beijava com ternura. Era como se quisesse me possuir ou me conquistar usando apenas a sua boca. Mas isso não seria nenhuma novidade, afinal, ele já havia me tocado muito antes de usar as suas mãos.

    Entre um beijo e outro, quando me dou conta, estamos nos despindo. Ele me ajuda a tirar as roupas e se afasta para me olhar por inteira. Seus olhos me deixam nervosa ou ansiosa, não sei dizer ao certo.

— Você tem tudo o que há de mais bonito. -ele proferiu.

    Meu coração parou por um milésimo de segundo e toda a minha insegurança desapareceu. É tudo tão intenso, os elogios são tão genuínos que, quando estou rendida nas mãos dele, me sinto a mulher mais maravilhosa do mundo.

— Vou aliviar você primeiro. Deita na cama. -pediu.

    Obedeci prontamente, mas ainda não estou tão solta como gostaria. É a primeira vez que procuro alguém só para transar e confesso que ainda não me acostumei com essa minha versão.

    Madara sobe em cima de mim e toca o meu rosto com uma das mãos, erguendo o meu maxilar. Seus olhos analisam o meu colo e um sorriso quase imperceptível surge em seu rosto.

— As marcas que eu deixei já estão sumindo. -ele comenta.

— Então faça novas. -pedi timidamente.

    O sorriso do Uchiha aumentou devagar, como se eu tivesse dito tudo o que ele queria ouvir. Olhando para o seu rosto, sinto minha intimidade latejar. De fato, ele me enlouquece com tão pouco. Não sei dizer se isso é bom ou perigoso.

    Sua boca úmida traça um caminho de beijos da curvatura do meu maxilar até a minha clavícula. Ele chupa a minha pele e eu mordo o lábio inferior por conta da ardência suportável que causa. Sempre que ele faz uma nova marca, deixa um beijo em cima, arrepiando o meu corpo em cada toque.

    Nunca achei legal andar marcada por aí. Sempre julgava a minha irmã precipitadamente quando ela aparecia com o pescoço roxo, mas nesta ocasião, eu gosto. Vou lembrar dele sempre que me olhar no espelho, pelo menos por um tempo.

    Madara abre o meu sutiã abruptamente e consome com a peça, não vi onde ele deixou. Sua boca encontra os meus seios e ele passa a estimular ambos. Tento não me contorcer em aprovação, mas não consigo. É como se isso ascendesse o meu corpo e ativasse os meus sentidos.

— Você gosta mesmo de quando eu faço isso, não é? -ele perguntou num tom provocativo.

— É torturante. -confessei sôfrega.

    Madara decidiu mudar a rota dos seus toques e desceu pela minha barriga. Tenciono as pernas em pura expectativa. Aquela língua quente está prestes a chegar exatamente onde eu quero.

— Estou com uma dúvida. -ele disse, esfregando sutilmente os lábios em cima do tecido fino da minha calcinha.

— O quê? -perguntei, entrando no seu jogo.

— Você veio aqui só para se aliviar, ou quer que eu meta em você também?

    Engulo em seco e meu coração acelera, ao mesmo tempo que minhas bochechas esquentam.

— Os dois. -respondi. — Pode fazer na ordem que você quiser, desde que faça do jeito que sabe.

    Minha vontade é de cobrir o rosto de tanta vergonha, mas mudo de ideia quando percebo que as minhas palavras deixaram o Uchiha ainda mais excitado. Posso ver pela sua expressão e pela ereção visível em sua cueca.

    Madara se livra da minha calcinha e tem a minha intimidade exposta na altura do seu rosto. Penso que ele finalmente vai chegar lá, mas ele sente prazer em me torturar, passando a língua por toda a parte interna da minha coxa.

    Me remexo no colchão, não porque está ruim, mas porque está tão bom que eu sinto que poderia explodir. Sua língua quente e molhada encontra a minha entrada diretamente, lambendo todo o meu fluído que está escorrendo quase no colchão.

    O Uchiha beija toda a minha intimidade como se estivesse beijando a minha boca, e sempre que toca o meu ponto sensível, minhas pernas ficam trêmulas. Estou quase implorando para que ele seja direto, mas antes que eu possa pedir, ele coloca os dedos dentro de mim e me arranca um gemido desprevenido.

— Calma, gatinha. -ele profere, rindo travesso.

    Aperto os lençóis ao sentir os seus dedos tocando algum ponto exato dentro de mim que me proporciona ainda mais prazer. Sua boca tem como foco apenas o meu ponto sensível, me deixando cada vez mais perto do ápice.

    Não sei como ele pode me conhecer tão bem, visto que fizemos isso poucas vezes, mas ainda assim, ele sabe onde e como me tocar. Talvez seja pelas coisas que diz, ou pela tensão sexual que se forma antes mesmo de tirarmos a roupa, mas de qualquer forma, é uma transa quase perfeita.

    Me atrevo a levar as mãos até o seu cabelo, ato que ele não me impede de fazer. Seguro o seu rosto firmemente contra a minha intimidade e não demoro para sentir o formigamento no ventre e o alívio que vem logo após o orgasmo.

    Me permito gemer baixo, ao mesmo tempo que me contorço no colchão e me entrego à sensação que é o que tenho mais próximo do paraíso. Após alguns segundos em êxtase, recobro a consciência e afasto o rosto de Madara, pois minha intimidade já ficou sensível.

— Foi rápido. -ele ajoelhou no colchão, limpando a boca com as costas da mão. — Mas está longe de terminar.





feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora