• flashbacks •

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Lembranças:

ITSUKI ON:

    Após sair da cachoeira com Koji, voltamos juntos para Konoha quando o sol já estava dando os seus últimos sinais no céu. O garotinho está tremendo o queixo pelo frio, então o levo bem enrolado em uma toalha até chegarmos na casa de Mito.

    Assim que chegamos, bato na porta que é aberta pela senhora Juno, visto que a esposa do hokage havia chegado em casa há pouquíssimo tempo e estava no banho.

— Mito-sama informou que Koji poderá dormir aqui essa noite. -avisei.

    A senhora Juno é uma idosa muito gentil, que gosta muito de crianças. Ela logo segura a mão de Koji e o guia para dentro da casa.

— Quer entrar, Itsuki? -ela perguntou.

— Eu acho melhor eu ir. -recusei timidamente.

— Quem está aí? -ouço a voz de Mito.

— Aquele amigo simpático da S/n. -a senhora Juno informou.

    Eu tenho um nome, velhota, e você sabe qual é!

— Itsuki? Entre! -Mito convidou.

    Agora não tenho mais como recusar. Tiro minhas sandálias e adentro a residência, encontrando a Uzumaki dando de mamar para a sua filha e vestindo um kimono vermelho, combinando com o da bebê.

— Lindas. -deixei escapar num tom choroso.

— Você gosta muito de crianças. -Mito observou e eu concordei. — Não pensa em ser pai?

— SE eu conhecer alguém que eu ame genuinamente e que me ame de volta, vou adotar alguma criança, com certeza. -assenti, sorridente.

— Por que você não faz um fil...

— Eu sou gay! -ergui as sobrancelhas, interrompendo-a. — Você não percebeu? -coloquei uma das mãos na cintura, incrédulo.

— Não sou adivinha. -ela bufou.

— Fala sério, só falta eu escrever isso na minha testa! -revirei os olhos e me aproximei dela, sentando-me na poltrona ao lado da sua. — E o shodai?

— Está no escritório, hoje ficará até mais tarde em reunião com os anciãos. -informou e eu assenti.

    Fiquei em silêncio olhando a neném mamar. Ela é tão pequena, lembro que Koji nunca foi um bebê tão pequeno, sempre foi gordinho e maior do que os outros da sua idade.

— Onde S/n está? -perguntei.

— Foi fazer faxina na casa dela. -respondeu. — Vocês vão morar juntos, inclusive.

— Espero que ela não rejeite a ideia. -murmurei.

— Não vai. Ela gosta de você, só não gosta de receber visitas de fora com frequência. -riu.

— Você a conhece bem. -observei.

— Melhor do que qualquer outra pessoa.

— Ela nunca me contou sobre como vocês construíram essa amizade. -me ajeitei na poltrona, pronto para ouvir a história.

    Eu amo ouvir esse tipo de história.

— S/n é uma garota fácil de fazer amizade. Sabe, é fácil gostar dela e mais fácil ainda se sentir confortável quando conversamos com ela. -pareceu pensativa. — Você deve entender.

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora