• masu •

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NARRAÇÃO:

    Entre um gole e outro a conversa entre Madara e S/n fluía, mas isso só durou até que batidas na porta fossem ouvidas.

— Quem deve ser? -a garota sussurrou.

— Pelo horário, só pode ser problemas. -o Uchiha suspirou e se colocou de pé, andando até a porta para atender.

    S/n não conseguiu ouvir direito a conversa, só reconheceu que era Izuna pois pôde ver o garoto assim que Madara saiu do quarto. Ele demorou alguns minutos do lado de fora, e retornou com uma expressão de descontentamento.

— O que aconteceu? -ela perguntou.

— Vou precisar sair agora, droga! -ele parece irritado. — Vai ficar ou ir para casa?

— Vou junto.

— Não. -ele disse enquanto vestia o seu traje de batalha. — É um ataque num local próximo daqui. Vai ser rápido, você não precisa ir.

— Tem certeza de que não vai precisar da médica da sua equipe?

— Tenho. -disse simplesmente.

    Madara terminou de se aprontar e se aproximou da garota, deixando um rápido selar em sua testa como despedida. Então, ele saiu do quarto e a deixou ali sozinha.

Merda! -ela xingou baixo.

    No dia seguinte, Amaya apareceria para buscar S/n. Ela decidiu que iria com a irmã, então estava ansiosa desde já. Estar sozinha não ajudava muito.

    A garota vestiu as suas roupas e decidiu ir até a cozinha para beber água, pois o whisky a deixou com sede. Chegando no local, ela encontrou a mesma empregada que a atendeu quando chegou na casa.

— Oi! -a garota disse simpaticamente.

— O que deseja? -a senhora perguntou, num tom cansado.

— Vim só beber água. -cerrou as sobrancelhas. — A senhora está bem? -preocupou-se.

— Sim. Eu só tropecei e machuquei o tornozelo. -sorriu fechado. — Não é nada para se preocupar.

— Posso ver? -S/n perguntou, se aproximando.

— Não precisa. -a empregada insistiu, recuando.

— Sente-se aqui. Uma senhora da sua idade não pode ignorar qualquer ferimento. -revirou os olhos, segurando a velha pelo braço e a guiando até uma cadeira.

    S/n percebeu que a mulher estava com dor, pela sua expressão. Assim que a empregada sentou-se na cadeira, S/n se agachou em sua frente e ergueu a calça do uniforme, se assustando com o inchaço localizado no tornozelo e pé.

— De onde você caiu? -a garota perguntou.

— Da escada.

— Como se chama?

— Masu.

— Senhora Masu, você deve comunicar os seus senhores quando se machucar dessa forma. -S/n repreendeu, iniciando o ninjutsu médico.

— Eles estavam ocupados na hora. Foi há poucos minutos. -a empregada deu de ombros, sempre com um sorriso doce no rosto.

— Mas não interessa. -a garota bufou, concentrando-se no ferimento.

    Após alguns minutos a idosa já estava curada. S/n analisou o seu tronco e cabeça para se certificar de que nada pior tivesse acontecido. Estava tudo certo, por sorte.

— Obrigada, querida. -Masu agradeceu.

— Seja mais cuidadosa, para o seu próprio bem. -S/n aconselhou, sorrindo em retorno.

    A garota andou até a geladeira despreocupadamente e pegou uma jarra com água. Enquanto ela se movimentava pela cozinha, a empregada a analisava de maneira confusa.

— Eu estou sentindo você me olhar. -S/n disse, de costas. — O que quer me perguntar?

— Eu estou encantada. -a senhora confessou.

— Oi? -a garota virou-se de frente para ela, com estranheza.

— Você é a moça mais gentil que o líder já trouxe aqui. -concluiu.

— Ele trás muitas mulheres aqui, hum? -S/n riu, voltando a se concentrar na busca por um copo.

— Houve noites em que vieram mais de três. Ao mesmo tempo. -a idosa sussurrou, como se fosse um segredo de estado.

    S/n parou tudo o que estava fazendo. Ela não devia se incomodar e nem queria, mas ficou irritada. Logo tratou de afastar qualquer pensamento e fingir que não se afetou, mesmo que estivesse confusa sobre os seus próprios sentidos.

— Ele é um líder. Isso é normal. -a garota forçou um sorriso.

— Mas, sabe, eu nunca vi a mesma moça aqui mais de uma vez. -a empregada coçou o queixo, pensativa. — Você é a primeira que eu vejo entrar e sair do quarto do meu senhor.

— Isso era para ser um elogio? -S/n gargalhou.

    Para ela, era fácil se soltar quando conversava com mulheres. Ela gostava de brincar e tinha uma risada alta e contagiante. Um pouco escandalosa, as vezes, mas ela nem se importava.

— Quando foi a última vez que ele trouxe uma mulher aqui? -S/n perguntou, disfarçando.

— Hum... -a empregada pensou um pouco. — Bom, ontem.

— Ontem? -a voz da garota saiu fina e alta, enquanto suas sobrancelhas se ergueram.

— Sim, ontem veio uma moça aqui trazer comida. Também veio duas moças trazerem as roupas que estavam na costureira. -a senhora continuou pensativa.

— Não! -S/n riu contida, sem saber o motivo de ter ficado aliviada. — Eu quero dizer... sabe... quem ele trouxe para...

— Para dormir com ele? -a empregada perguntou. S/n assentiu. — Ah, ninguém. Já faz muito tempo na verdade, acho que alguns meses, não sei ao certo.

— Isso! -a garota comemorou baixinho, mas riu da sua própria reação.

    Não tinha um porquê de se comemorar, afinal, ela iria embora e obviamente alguém tomaria o seu lugar. As pessoas são substituíveis, S/n sabia que também era.

    Mito encontraria outra aprendiz, sua filha seria mimada por outras amigas, Hashirama teria uma filha legítima para cuidar, Tobirama encontraria a esposa que tanto procura e Madara iria superar o seu bloqueio emocional e se apaixonar por alguém, afinal, ele não era tão malvado como parecia. Izuna faria novos amigos e amigas, assim como Kagami. Até mesmo Osamu encontraria outra mulher para aguentar as suas piadas machistas.

    S/n estava pronta, sabia que eles ficariam bem sem ela. Ela foi uma fase boa, como uma brisa de verão, mas já estava na hora de voltar para casa, junto da sua irmã. O ciclo em Konoha já havia chegado ao fim.























Fim.
Não farei segunda temporada.
































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N/A: Brincadeira glr, ainda não acabou não.

Obrigada pelos 44k ❤

Espero que estejam gostando. Se não estiverem satisfeitas, aceito críticas construtivas sempre! 🛐

Até o próximo cap 🥰

feiticeira • entre uchihas e senjusUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum