• no limite •

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MADARA:

    Para chegar ao nível de pedir para que eu "termine" na sua boca, S/n deve estar cansada. Não contenho um riso vitorioso com isso, principalmente por vê-la encolhida na cabeceira da cama e nitidamente trêmula.

— Eu dou um tempinho para você descansar. -permiti. — Mas deita aqui na minha frente, com a barriga para cima.

— O que você vai fazer? -seus olhos se arregalaram minimamente.

— Deita. -repeti, sem dar a resposta que ela queria.

    Ela prontamente obedeceu, escondendo a intimidade ao fechar as pernas. Tiro alguns segundos para olhar para ela melhor. Está com o corpo brilhando pelo suor, as bochechas estão vermelhas e o corpo está quente, mas ao mesmo tempo arrepiado. Que droga, eu fico cada vez mais duro vendo isso!

    Levo as minhas mãos até as suas coxas e tento abrir as suas pernas, mas ela resiste e eu imediatamente paro de tentar.

— Se não quiser, eu não faço. -avisei.

— Eu quero. -respondeu rápido. — Mas acho que estou sensível demais. -confessou.

    Acho que eu entendi tudo.

— Então você parou porque estava quase gozando de novo? -perguntei, não contendo um sorriso fraco. — Por quê?

— Eu senti como se fosse fazer aquela coisa de novo. -murmurou, desviando o olhar.

    Ela ainda tem vergonha de quando esguicha. Eu nunca tinha visto uma mulher fazer isso antes, mas li sobre isso, é normal. Na verdade, nem todas conseguem, mas eu tive sorte em conhecê-la bem o suficiente para conseguir fazer isso. Só não sei se me sinto orgulhoso ou frustrado por vê-la reprimir tanto.

— Deixa eu te aliviar. -pedi no tom mais gentil que pude. — Você não veio até aqui para trancar a si mesma, não é?

    Ela negou e relaxou as pernas, permitindo que eu me aproximasse de novo. Eu me sinto frustrado demais quando ela me repele. Quando ela entra no meu quarto, a minha vontade é de passar o tempo inteiro perto ou dentro dela.

    Encaro a sua intimidade e logo mato a minha sede de sentir o seu gosto. Seguro o seu quadril firme contra o colchão, pois ela se contorce e às vezes se afasta. Não quero fazer joguinhos, quero que ela goze logo, então dou atenção somente para o seu ponto sensível e para os meus dedos que já introduzi.

Ah, que droga! -ouço ela xingar baixo, como um grunhido.

    Aquela voz arrastada ressoa por todo o meu corpo. Sei que ela está perto, mas também sei que está cansada e que não pode se curar. Provavelmente vai estar esgotada depois que gozar de novo.

    Mantenho o ritmo do que estou fazendo até ela contrair as pernas, apertando a minha cabeça entre as suas coxas. Continuo sugando até ela me empurrar, e só então me afasto.

    Fico ajoelhado no colchão, analisando o seu rosto cansado. Seu peito sobe e desce freneticamente enquanto ela tem pequenos espasmos. Vê-la acabada dessa forma me deixa fora de mim.

— Será que você aguenta? -perguntei.

— Madara, eu não sei como isso é possível. -ela confessou, ofegante. — Mas eu não consigo repelir isso, eu quero mais. O meu corpo está cansado, mas eu aguento até você acabar.

    De novo aquela sensação estranha. Meu coração fica acelerado e meu estômago borbulha de repente. Eu nunca senti essa merda antes.

    Me posiciono entre as suas pernas e a penetro lentamente, me deliciando ao ouvir ela grunhir em aprovação. Decido ser bonzinho agora, me movimentando devagar e sem muita intensidade.

    Os gemidos sôfregos dão lugar a suspiros pesados da parte dela. Está com a cabeça atirada para trás, apoiada pelos cotovelos e com os olhos fechados. Certamente atingiu o limite.

    Acho que eu não preciso me conter agora, já dei o que ela precisava. Acelero minimamente os movimentos para que eu consiga gozar também, fechando os meus próprios olhos e me permitindo sentir cada detalhe disso tudo.

Meu Kami... -ouço ela sussurrando para si mesma.

    Abro os olhos e percebo que ela está olhando para a própria intimidade, me analisando entrar e sair dela. Aperto as suas coxas com firmeza, resultando em uma careta de dor que ela esboça discretamente.

— Pode se tocar, se quiser. -falei e ela me olhou, assustada. — Vai, gatinha. Você é gananciosa, eu sei que quer.

    E eu pensando que não poderia me sentir mais desafiado, S/n ativa aqueles malditos olhos de gata e leva uma das mãos à sua intimidade, estimulando a si mesma enquanto mantém o contato visual comigo.

— Eu ainda não posso ter filhos. -ela lembrou, com um sorriso ladino no rosto.

    Apertei novamente as suas coxas e atirei a cabeça para trás por um segundo. De algum jeito, eu sei que ela está quase e ela sabe que eu também estou. Mantemos um ritmo único até que, numa fração de segundos, me desfaço completamente dentro dela ao mesmo tempo que a sinto apertando ao meu redor.

    Não contive um gemido arrastado. Eu não costumo gemer porque não gosto, mas agora não consegui resistir. Minha mente fica em branco e eu sinto como se estivesse flutuando, até voltar para a realidade e finalmente sair dela.

    Ela está ofegante, assim como eu. Não acho que ela pretende levantar, mas precisa se lavar agora antes que o seu corpo esfrie. Estendo a mão na sua direção.

— O que você quer? -ela parece assustada. Não contive uma risada divertida por isso.

— É melhor você ir se lavar agora. -aconselho.

— O meu corpo todo está doendo. -ela murmura, desviando o olhar.

— Se você não for agora, o seu corpo vai esfriar e depois pode doer mais. -cruzei os braços. — Bom, você quem sabe.

    Dou de ombros e sigo até o banheiro. Ela não demora para vir também, mas posso ver o seu cansaço. Ligo a água do chuveiro na temperatura mais fria pois sei que ela prefere assim e deixo que ela se lave primeiro.

— Desculpe por isso. -falei sem pensar.

— Se você continuar assim, vou achar que se importa comigo. -ela brincou, usando o meu braço para se apoiar enquanto se lava com a outra mão.

    Espero ela terminar e logo ela sai do banheiro, voltando para o quarto. Mudo a temperatura do chuveiro para a mais quente e deixo a água escorrer pelo meu corpo, me permitindo pensar melhor agora que estou sozinho.

    Essa missão que ela irá... tem alguma coisa errada.





















feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora