• você tem o meu coração • ¹⁶

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MADARA:

Segurando a mão de S/n, a guio de volta para dentro da minha casa, nos escondendo de todos aqueles bêbados que com certeza vão nos parar se nos encontrarem.

Chegamos no meu escritório do andar de baixo e entramos. Fecho a porta atrás de mim enquanto S/n caminha em passos lentos até a mesa. Seus olhos analisam tudo, provavelmente tentando imaginar o que vai acontecer.

Bom, eu já meti tanto nessa garota que devo estar sendo previsível. Por isso, não pretendo meter nela hoje. Minha boca formiga só de pensar em passear pelo corpo dela, então é somente isso o que vou fazer, pelo menos agora.

Tranco a porta e me aproximo da mesa. Posso ver que S/n está tensa, o que é bastante excitante aos meus olhos. Seguro o seu rosto com ambas as minhas mãos e a tomo em um beijo lento e provocativo. Ela retribui, mas logo começo a sentir que isso não é o suficiente.

- Deita na mesa. -ordeno.

Ela me obedece prontamente. Me inclino por cima do seu corpo e volto a beijá-la enquanto as minhas mãos passeiam por cada curva do seu corpo por cima da roupa.

Preciso de mais contato. Adentro a sua camisa com as minhas mãos até chegar nos seus seios, que são do tamanho perfeito para as minhas mãos.

Ouvindo ela arfar pesadamente, estimulo os seus mamilos enquanto desço os beijos pelo seu pescoço até a sua clavícula. Ela logo começa a se contorcer discretamente em cima da mesa, ansiando por um contato ainda mais direto.

Me afasto e tiro o seu short, parando alguns segundos para analisar o seu corpo. Não sei como isso é possível, mas eu não consigo enjoar dela.

Me inclino e seguro uma das suas pernas com a mão aberta, começando a deixar beijos molhados por toda a parte interna de uma das suas coxas. S/n fecha os olhos e atira a cabeça para trás, aprovando os meus toques.

Quando estou chegando perto da intimidade quente ainda coberta pela calcinha, passo a beijar a outra coxa. Ela se contorce minimamente, mas não contesta.

Ainda explorando os seus diversos pontos sensíveis, subo as minhas mãos pela lateral do seu tronco e sinto a sua pele se arrepiar. Encontro os seus seios novamente e começo a estimulá-los, sem colocar a minha boca onde eu sei que ela quer que eu coloque.

- Argh, por favor. -ouço ela suspirando. - Vá direto ao ponto.

Solto um dos seus seios e puxo o tecido da calcinha para o lado, observando a intimidade já lubrificada naturalmente. Umedeço os meus lábios e decido não fazer joguinhos, pois não vai demorar para que os outros venham nos procurar e eu prefiro fazer ela gozar rápido do que ficar brincando e ter que parar sem concluir.

Passo a língua em S/n lentamente, precisando segurar firme a sua cintura contra a mesa por conta dos espasmos. Sentir o gosto dela é como uma recarga de baterias. Fico duro instantaneamente e começo a estimulá-la do jeito que eu já sei que gosta.

Enquanto eu a chupo, passeio as minhas mãos pelo seu corpo, satisfeito em sentir a sua pele minimamente suada contra os meus dedos. Ouço ela ofegando, como se isso fosse música para os meus ouvidos.

Coloco dois dedos dentro dela enquanto seguro a sua cintura com a outra mão. Ela geme baixo, mais para si mesma do que para mim.

- Assim. -ela pede.

Desta vez, quem obedece sou eu. Continuo sugando o seu ponto sensível enquanto estimulo o seu interior com os meus dedos até sentí-la se contrair e tensionar as pernas que agora estão apoiadas nos meus ombros.

- Pode gozar, gatinha. Eu não pretendo fazer mais do que isso. -digo.

Como se fosse exatamente isso o que queria ouvir, S/n arqueia as costas e solta um gemido arrastado e baixo, segurando o meu cabelo com as duas mãos e movendo o quadril para intensificar o contato da minha boca na sua intimidade enquanto goza.

Fecho os olhos com força, tentando pensar em um milhão de coisas broxantes e que me impeçam de meter nessa garota, em cima dessa mesa. Sem querer, aperto a sua cintura enquanto busco o autocontrole, ouvindo ela reclamar por uma provável dor no local.

Desculpe, gatinha, mas não vou dizer isso em voz alta.

- Que droga, aguentei pouco. -ela reclamou, ficando de pé e colocando as roupas novamente.

- Essa era a intenção. Vamos voltar? -perguntei, sem olhar diretamente para ela.

Estou irritado. É a primeira vez que vou reprimir a minha vontade e satisfazer apenas essa mulher, mas não vou mudar de ideia.

- Não vamos terminar? -ela pergunta, torcendo o nariz em confusão.

- Eles logo vão nos procurar. -contestei.

- Deixa eu retribuir isso que você fez. -pediu, se aproximando de mim com aquela cara de cretina e fazendo menção de se ajoelhar na minha frente.

Fico imóvel, sem conseguir negar. Baixo apenas o olhar, qual ela não desvia nem por um segundo, analisando a cena divina que é ela se posicionando na minha frente e baixando a minha calça.

Atirei a cabeça para o lado, com o olhar baixo para ela. Levo uma das minhas mãos até o seu rosto e afasto algumas mechas de cabelo, segurando este em um rabo de cavalo para facilitar as coisas.

Eu não quero ser previsível e ela já deve imaginar que vou acabar cedendo. Que droga, não consigo pensar em mais nada, nessa maldita mulher. Eu devo ter me entregado demais, pois ela já sabe exatamente como me deixar rendido.

- Tem alguém aí? -ouço a voz de Itsuki e batidas na porta.

S/n respira fundo, descontente. Aproveito a deixa para subir a minha calça e me situar, afinal, eu sou um homem super controlado e centrado. Não posso me deixar levar por essas provocações.

- Podemos fingir que não estamos aqui e continuar o que você começou. -ela sugere, passando as mãos pelo meu abdômen e aproximando o rosto do meu.

Que mulherzinha, meu Kami.

- Vamos aproveitar com a senhora Masu. -inventei uma desculpa. - Quando acabar a festa, continuamos com a nossa.

- Hum. -ela parece desconfiada. - Ok, então. Vai ser melhor, estaremos mais bêbados. -sorriu.

Meu coração acelera repentinamente e eu fico paralisado, tentando entender o porquê. Ela é uma pessoa tão pacífica que, quando sorri, me dá a impressão de que só basta isso para que eu não precise de mais nada nessa minha vida miserável.

O meu pai sempre me disse que um líder forte nunca deve entregar o seu coração para uma mulher de um clã diferente ou que não tenha os mesmos planos que os seus.

Eu me sinto tão mal, mas não consigo lembrar ao certo quando isso aconteceu. Só sei que um dia estava sozinho e no outro já não me via mais deixando essa mulher partir. É tão egoísta.

- Oii. -S/n estala os dedos na frente do meu rosto, me trazendo de volta para a realidade. - Viu um fantasma, foi?

- Não. -respondi rápido, piscando algumas vezes. - Vamos voltar?

Ela assentiu e nós dois saímos do escritório, agora tendo que aguentar as piadinhas maliciosas de Itsuki sobre ter nos interrompido no ato.

feiticeira • entre uchihas e senjusWhere stories live. Discover now