• companheiros de vexame •

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NARRAÇÃO:

    S/n e Itsuki estão na metade da garrafa de bebida quando os líderes chegam e o salão começa a encher. De longe, eles veem Mito e Hashirama, mas não têm como ir até eles pois o casal está conversando com várias pessoas diferentes e importantes.

    O salão enche tanto que fica difícil reconhecer os seus amigos. Itsuki e S/n permanecem quietinhos exatamente onde estão, sentados no banquinho e bebendo o awamori.

— Ei, você pegou essa garrafa de onde? -um homem desconhecido perguntou para Itsuki.

— Eu trouxe! -o garoto mentiu.

— Tem certeza? Você parece um penetra. -ele comentou num tom de ofensa, provocando Itsuki sem escrúpulos.

— Quem é você mesmo? -o garoto ergueu o cenho, numa postura superior.

    Naquele momento, S/n colocou uma das mãos no rosto e se preparou para uma possível discussão. Itsuki era fraco, mas muito metido. Principalmente quando estava bebendo.

— Eu estou acompanhando o primeiro Raikage! -o homem estufou o peito, orgulhoso. Estava visivelmente bêbado.

— E você sabe quem sou eu? -o garoto ergueu as sobrancelhas. O homem balançou a cabeça em negação. — Sou o melhor amigo dessa garota aqui. -segurou o braço de S/n.

— E quem é ela? -o homem cruzou os braços, duvidoso.

— Filha adotiva do primeiro hokage! -Itsuki disparou.

    S/n não sabia onde enfiar a cara, apenas olhou na direção do desconhecido e lançou um sorrisinho constrangido. O homem retribuiu o sorriso, também sem saber como reagir e se desculpou com Itsuki.

— Eu só pensei que fosse a minha garrafa que perdi, desculpe. -ele pediu e logo se afastou.

    Assim que o homem estava distante, os dois amigos caíram na gargalhada pelo o que acabara de acontecer. Itsuki bêbado passava dos limites e não tinha medo de nada, algo que ele e S/n tinham em comum.

— Eu vou ao banheiro. -o garoto informou. — Espere exatamente bem aqui, senão vamos nos perder.

— Ok. -ela assentiu.

    Sozinha, S/n olhava em volta tentando encontrar algum rosto conhecido enquanto bebia o awamori. A resistência para o álcool que ela desenvolveu era ótima nesses momentos, pois assim, ninguém conseguiria embebedá-la com facilidade ou tentar abusar dela.

    Em certo momento, após alguns minutos, S/n avistou os fios brancos do cabelo de Tobirama ao longe. Ele estava vestindo um terno preto, perfeitamente recortado e que parece ter sido feito especialmente para ele. Provavelmente foi mesmo.

    Aquilo deve ter sido caro., S/n pensou.

    Quando já estava cogitando chamá-lo para conversar, a garota viu que o Senju não estava sozinho. Havia uma mulher ruiva, com o cabelo semelhante ao de Mito, muito bonita e bem arrumada, conversando com ele.

    Ela tentou desviar o olhar, mas a curiosidade era maior. Logo, pôde-se ver que Tobirama conversava com a mulher ao mesmo tempo que repousava uma das mãos na cintura dela, e foi aí que S/n tomou ciência da situação e desviou o olhar para qualquer outro ponto.

Homens. -ela murmurou consigo mesma, rindo fraco e dando um gole no awamori.

    Por um lado, estava feliz. Se ele estava com alguém, significava que era ciente da própria liberdade e que não cobraria reciprocidade da parte de S/n. Ela jamais quis prendê-lo, só estava envolvida com ele enquanto era divertido para ambos.

feiticeira • entre uchihas e senjusOnde histórias criam vida. Descubra agora