Capítulo LXIII - ZECA

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Depois de desistir do plano (que realmente era uma bosta), é hora de voltar para a realidade.

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Quando retornei para o trabalho na segunda-feira, encontrei um rosto conhecido no portão me esperando.

– Puxa! Achei que você não vinha! – exclamou a Fernanda, assim que me viu.

Conferi o relógio de pulso antes de responder.

– Eu estou quinze minutos adiantado, caso não tenha percebido – disse, com olhar de tédio.

– Eu estava morrendo de saudade dessa sua simpatia – sorriu, dando-me um abraço.

Apesar de não demonstrar, eu estava feliz em vê-la novamente. Precisávamos sentar para colocar todos os pingos no is sobre o novo plano.

– Nós precisamos conversar – disse.

– Eu venho aqui depois das cinco e meia...

– Quinze minutos não é tempo suficiente – expliquei. – Pega um papel e uma caneta e anota meu endereço.

Ela rasgou um pedaço de papel e pegou um lápis dentro da bolsa. Depois, anotou apressadamente o endereço que eu lhe ditei.

– Eu só chego depois da dez, então bate direto na segunda janela depois da porta. Se a Dona Gorete sonhar que você está ali, eu sou um homem morto, entendeu?

Ela concordou com um aceno de cabeça, enquanto guardava o papel no bolso.

– Antes de falar com a sua tia, acho que temos que resolver alguns detalhes – expliquei.

– Tudo ótimo, Zeca. Nos vemos à noite.

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É isso aí. Bom final de semana <3

Beijão

As Últimas Cobaias - Livro 3Where stories live. Discover now