Capítulo CXLI - IOLANDA

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 Enquanto eu ouvia queixas sobre o tédio que era a nossa parte da missão, não conseguia deixar de discordar deles. Eu estava apreensiva com a falta de notícias e tinha certeza que só saberíamos de alguma coisa quando a bomba explodisse na nossa mão, então nossa missão poderia ser qualquer coisa, menos tediosa.

– Vamos repassar o plano novamente – pediu o Tavinho. – Se alguém invadir esse lugar é porque as coisas lá em cima não funcionaram bem. Por isso é importante que cada um saiba exatamente o que fazer.

Eu sempre ficava admirada com a capacidade que o meu irmão tinha de tomar a frente e pensar em saídas simples para problemas grandes. Ele era um líder nato e, apesar da pouca idade, às vezes ele parecia ser mais velho do que eu.

– Eu vou chamar o exército de animais para nos dar uma mãozinha – explicou a Dani.

Não dava para ter certeza se a Dani já nascera desse jeito ou se foi a convivência com o Tavinho que a deixara desse jeito. De qualquer maneira, eu me sentia uma ameba perto deles.

– Eu fico invisível e procuro ajuda – continuei. – Enquanto isso a Mag cuida para que vocês não se machuquem.

– Esquecemos alguma coisa? – perguntou a Mag.

– Acho que não. Acho que está tudo certo. Não é um bom plano, eu admito, mas é tudo o que eu consegui pensar nesse meio tempo – concluiu ele. – E mais do que isso, precisamos de sorte.

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A torcida para que o problema do Zeca em criar planos terríveis não seja contagioso é grande!!

Não esqueçam dos votos e comentários.

Beijão ;*

As Últimas Cobaias - Livro 3Where stories live. Discover now