Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDA

9° Capítulo

Ao chegar guardei as coisas e fiquei à toa, assistindo uma série na netflix.
Tô precisando correr atrás de um emprego, está mais que na hora disso acontecer. Tô velha e não tenho um carro, não tenho um monte de coisas que eu pudia ter que porém não aproveitei as oportunidades. Só gastei dinheiro em vão, com futilidades, coisas que são precisava, que não eram de grande necessidade.

Cochilei legal, acordei com o George tirando o tablet da minha mão, passei a mão no rosto e me ajeitei na cama, me deitando.
George: Mô, posso falar contigo? -perguntou receoso, sem jeito.
Mayane: Fala George.
George: Está precisando de alguma coisa, aconteceu alguma parada? Tu não é assim, tá boladona esses dias todo...
Mayane: Tô estressada, preciso de descanso mental.
George: Pô, gosto de ter ver assim não minha loira.
Deu um jeito de vir para a cama me abraçar e de quebra me beijou.
As vezes um carinho faz falta, um ombro amigo, um alguém para você dividir algumas coisas, um simples abraço faz falta e ninguém percebe... Acha sempre que você é forte o tempo inteiro, que está sempre satisfeita e feliz com tudo. Por mais que algumas mulheres têm essa pseudo capa de 100% forte, passamos por inúmeras tempestades internas; é só questão de defesa e isso não garante que estamos felizes o tempo todo.
Desprezo é muito ruim, ser desprezada por um entequerido é duas vezes pior, no peito forma-se uma cratera árdua, que impede qualquer outro sentimento bom de preencher. Eu jamais vou desprezar um filho meu por um erro e por mais que ele me machuque, vou sofrer calada, mas vou estar ao lado dele no certo ou no errado, com mágoa ou não.

Domingo passou voando e foi resumidamente em cama, só dormindo.
Mal amanheceu e George já estava me acordando com jeitinho, eu até queria acordar, mas a preguiça falava mais alto. Sua língua acabou me despertando, ela passeava pela minha boceta, ainda dava uma sopradinha e foi aí que eu acordei real. Eu soltava uns gemidos abafado, prensei sua cabeça contra, e fechei os olhos. Delirando de prazer, melhor sensação. Cheguei ao orgasmo, a lingua dele sugando todo o melado que tinha ali... Aff! Eu amo foder com ele.
Fiquei por cima dele encaixando aquela piroca na direção certinha e apoiei minhas mãos em seu ombro e sentava. Quicava bastante, enquanto ele gemia ofegante.
George: Fode puta! Senta porra! -bradou me encarando nos olhos.
Aí que eu botava pressão, gemia também bem baixinho. Ele mordia meu pescoço, chupava meu peito...

Fiquei de quatro, ele me fodia com força, puxando meu cabelo inclinando minha cabeça para trás, era impossível de controlar os gritinhos.
Mayane: Ain, mete amorr...com forrça!!! -peço ofegante, mordendo os lábios, quase me machucando.
Eu me encontrava no ápice do prazer, bem realizada.
Pra finalizar ele veio por cima de mim, metia e ao mesmo tempo me beijava, apertando meu peito, mordeu minha orelha sussurrando um gemidinho abafado.
George: Fode pra caralho em mulher, como eu vou trabalhar morto desse jeito?
Mayane: Sem graça! -Digo sorrindo.
Quando fui ver a hora eram 06h pouca da manhã ainda, George é foda.
Mayane: Já viu a tal viagem com seu chefe?
George: Vai mais não, quando ele for te aviso né mô.
Ele foi pro banheiro e eu permaneci na cama, deitada.

George sempre gostou de namorar antes de ir pro plantão, não perde essa mania, é o gás! Aproveitei que perdi o sono fui acordar a Clarisse, e com muito custo eu conseguir, a deixei se arrumando e fui tomar um banho.

Ao terminar me vesti e preparei um café pra gente. O transporte escolar buzinou, Clarisse, deu um beijo na gente.
George: É pra estudar hein rapá!
Clarisse: Eu sei né pai, me dá vinte reais aí?
Mayane: Nossa, isso tudo? Pra quê?
Clarisse: Vou comprar um negócio, anda logo pai.
O transporte buzinou à beça, ele tirou cinqüenta reais e deu na mão dela, exagerado... Ela foi correndo.
Mayane: Você é louco, ela vai gastar isso tudo com doce e comida.
George: Deixa minha princesa ser feliz, tô indo tá, beijo.
Se levantou e veio até à mim, me beijou e eu o levei até o portão.