Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDA

113° Capítulo

Deixei nem ele mijar, fui atrás juntinha, no banheiro.
Mayane: Qual é a de vocês? Tu ficou louco?
Serafim: De vocês quem? Eu que te pergunto, está ficando maluca?
Mayane: Vou ficar agora se você não me dizer o porque da troca de olhares com essa menina, a Paola.
Serafim: Paola? Conheço como Maia. -Disse bem natural.
Mayane: É, eu acho engraçado que ela diz não te conhecer e você a conhece? Anda logo, você trate de falar a verdade senão eu vou chutar o balde. -Falo nervosa já, dizendo rápido.
Serafim: Mayane, para de arrumar caô, está nervosa aí à toa! Vai lá beber tua cerveja e depois nós conversa.
Mayane: Ah é!? Tranquilo!

Saí do banheiro naquelas, puta pra caralho, mas ele está fodido que eu não sou otária não. Eu sempre avisei, aliás nem é preciso sempre soube que eu sou virada no jiraya e não esquento para porra nenhuma. Arrependimento depois da merda já feita, não dá em nada!! Nunca deu! Bebi as última que ainda tinham, só avistei ele saindo de carro bem tranquilo. Vê se pode?! Sou trouxa mesmo, ainda tô bebendo com a pir...garota.

Elas foram embora e eu entrei, eu até dei uma segurada para não perguntar a garota; quem tem que me contar alguma coisa é o cretino, e não ela, caso seja a piranha da história.
Minha sogra me avisou em msg que Clarisse iria dormir lá, então pude dormir despreocupada.
Amanhã é outro dia!

...

Saí do Detran com tudo resolvido. Se neguinho acha que é esperto, é porque não conhece a mulher que tem!
Agora é só aguardar.
Cheguei em casa exausta, cheia de sono.
Serafim: Estava aonde, maluca?
Mayane: Fui resolver um negócio.
Serafim: Vou nem falar nada contigo.
Mayane: Você deve falar sim, que até agora não me contou o porque da troca de olhares com uma outra, se a pessoa que ele diz ser a mulher dele estava do lado, além de tudo é descarado!
Serafim: Para de inventar história cara, está fazendo tempestade em copo d'agua aí Mayane.
Mayane: Faço mesmo, que eu quero saber o que está acontecendo Serafim. Porra, você não conta logo, tu acha mesmo que eu confio na tua fidelidade?
Serafim: Eu já te dei algum motivo porra, de tu não confiar?
Mayane: No passado? Sim. Você pensa que eu não sabia das piranhas que você saia?! Sabia sim.
Serafim: Está falando merda à toa cara, na moral fica aí refletindo e depois a gente conversa.
Mayane: Depois a gente conversa, tá bom! Deixa tudo pra depois mesmo, está certo, sou paciente! Sou banco que espera bunda!!!
Serafim: Parece maluca, forjando uma parada que não é, cheia de neuroses.
Mayane: Sou neurótica e vocês fazem isso, imagine se eu não fosse?! Tô fodida mesmo.
Serafim: Já é então cara.

Ai que raiva! Vai ficar nesse inferno até ele resolver contar quem essa piranha é.