11° Capítulo

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Narração: George

Achei a porra do carregador de tambor da minha glock e meti o pé.
Tô puto! Clarisse acha que a vida é um morango, tô só de olho nela surtando igual a doida da mãe dela com os outros.

Por isso que eu não queria ter filho, ainda mais se fosse filha mulher, só de pensar que vagabundo vai cair matando na minha princesa, caralho... mato um; depois que a May me contou que estava grávida, que eu ia ser pai fiquei bobão, dá maior orgulho, querendo ou não tua cabeça muda e tu vira outro homem, eu fiquei mais responsável. Conheci a doida da Mayane, dando rolezinho na pista, sabe quando tu bate de frente com uma pessoa e um sussurro no teu ouvido diz: vai que é tua? Assim eu fiz, dito e feito, é minha por direito e eu não largo. Podemos ter nossas diferenças, nós briga à vera, termina pra caralho, mas sempre voltamos um para o outro. Pode demorar o tempo que for, mas a gente sempre volta. É o tal do amor né?!
Minha loira é nota 1000. Neurótica pra caralho, fortalece, só é maluca, mas é a dona do meu coração e eu não troco por nenhuma! Às vezes eu fico cheio das neurose dela e peço um tempo porque porra é muita responsa em cima de mim, para chegar em casa ainda esquentar minha cabeça com mulher, só se for para enlouquecer.

Brotei na contenção do chefe.
— Coé Gê, aciona o bloco e deixa avisado que nós vai brotar no complexo.
George: Já é.

Desmontei a glock todinha, dando uma averiguada. Deixei no óleo e joguei o coldre na cintura. Bloco partiu na contenção do chefe, meu carro partia na frente, na atividade com o bico pra fora.

Essa é a vida que eu escolhi pra mim, adrenalina!

George, 34 anos

George, 34 anos

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Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now