161° Capítulo

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Narração: Elaine

As pessoas têm uma mania tão feia de inventar e/ou aumentar as coisas, supôr o que de fato não existe. Essa notícia do meu irmão abalou tanto à mim quanto a minha família, desestruturou legal, mas por graças  e grande livramento, o meu príncipe já está conosco.
Quem me dera se os homens que eu amo por um descuido saíssem ilesos dessa vida... Seria um sonho!!!
Só ouço as pessoas dizendo  que o mal e 3bla, e praticando-o por aí, ninguém ajuda, ninguém presta uma solidariedades a ninguém.

A mulher do Mexicano deu um mole com ele que teve de sair daqui as pressas quer dizer, sumiu porque ele não quer vê-la pintada nem de ouro, até hoje eu não sei o que realmente aconteceu e desde então ele me assumiu como mulher. Sustentei mesmo cargo de segunda, de amante e piranha, mas só eu sei o que eu já passei com ele. Da nossa história ninguém sabe nem de onde começou, só a gente tem o direito de criticar algo.
Não vou mentir, me sentia mal sendo à segunda mulher dele mesmo tendo mais moral que a 1°, tendo mais privilégios do que a que merecia; dói, é um sentimento estranho, escroto e frustrante, mas pelo menos no hoje valeu. Me valeu!

Não adiantou desacreditar
Não adiantou brigas, inveja, conspiração contra porque quando Deus une, por mais errado que seja, ninguém consegue destruir.
Hoje eu canto o hino da vitória, ele é meu!!!
Moramos juntos, vamos nos casar e já estamos planejando até o nosso bebêcito, que em breve chegará.
Passei por poucas e boas, mas agora é a vez da minha felicidade e aquele passado ruim estamos tendo a questão de esquecer.

Colei três adesivos de antiinflamatório nas costas do mô e o ajudei a pôr e camisa.
Elaine: Não vai sair mais hoje não né?
Mexicano: Não, vou ficar contigo e aproveitar para descansar um pouco.
Elaine: Tá bom, vou pôr a sua janta. -Digo ao me levantar e me conduzir até a cozinha.
Minhas coisas estão pouca por aqui já embalei tudo e mandei para a nossa casa nova, só temos o necessário já que vamos nos mudar nessa semana, falta só arrumar a fiação do miau.

Assim que jantamos, organizei a cozinha todinha, se tem uma coisa que eu detesto é imundice, a casa pode ser a mais simples que for, mas se estiver arrumadinha e limpinha, vence!

Meu amor já havia morgado, me deitei ao seu lado e logo ele grudou em mim, foi automático.
Não tem coisa melhor!! Como eu esperei por esse dia, o dia em que ele fosse só meu, sem eu precisar sair engraçada para os outros, mesmo que no passado já tínhamos uma convivência de marido e mulher, mas é totalmente diferente quando assumimos pra gente. O povo não me interessa, mas valeu pra calar a boca de muita gente que foi contra e desacreditou do meu potencial de reverter a situação. E calou gente pra caralho!
(...)

Eu sentia um calor absurdo, fora do normal, empurrei um pouco o mô e tirei a coberta de cima da gente.
Elaine: Mô dá uma olhada nesse ar aí. -peço ainda de olhos fechados- Calor da porra.
Mexicano: Caralho Elaine, levanta. -Diz num tom apavorado.
Me levantei no susto e vejo uma enorme chama vindo da cozinha.
Mexicano: Tu deixou o que ligado maluca, quer me matar?
Elaine: Não deixei nada, meu Deus o botijão vai explodir cara.

A única saída era a da porta da cozinha, kitnet pequena. Em segundos o fogos já estará aqui pelo quarto. Mexicano quebrou o vidro da janela e pulamos, antes disso eu peguei algumas coisas que ele me passava pela janela, exclusivamente o fuzil. Quando saí na rua bati de frente com a ex dele.
Elaine: VOCÊ É DOENTE? -berro- Sua louca!!!
— Tu num quis tanto ele? Morre juntos caralho, infelizes. -exclamou com fúria.

Eu não quis saber de nada, fui para cima dela com tanto ódio que à minha intenção era de mata-la assim como ela iria fazer com a gente.
Segurei-a pelo pescoço, degolando essa galinha.
Elaine: PENOSA! ACEITA  QUE PERDEU TEU POSTO.
A empurrei na parede, dando com sua cabeça numa janela qualquer de ferro, por muitas vezes. Só parei quando o corpo dela amoleceu e eu o vi no chão.
Elaine: Mexe comigo, que quem vai pro inferno é tu! -vocifero.

Fui atrás do meu marido na janela.
Elaine: Chega cara, deixa essas porra pra aí. -peço, vendo ele tentando pegar algumas coisas na cômoda.
O pior é a moto dele na cozinha que já está toda destruída. Ele amava essa máquina.
Eu só sosseguei quando ele saiu de lá de dentro.

Uns amigos chegaram para tentar amenizar o fogo. Perdi tudo, eram poucas coisas, mas eram minhas, nossa. Essa ordinária vai pagar, desgraçada!
Elaine: Tua ex mulher que fez isso, pegue ela.
Mexicano: Vou matar essa desgraçada! -Disse na fúria.
Ele saiu arrastando ela pelo chão mesmo inconsciente e pediu para levarem e fomos para a casa da minha mãe.

Eu estou arrasada mediante a essa situação, que sorte, aliás que livramento! Só de pensar que a essa hora podíamos estar mortos; renascemos da própria cinza e nem mesmo isso fará com que o nosso amor morra.
Foi difícil pra caralho chegar até aqui para acabar tudo assim, muito pelo contrario esse fogo é o que reacendeu ainda mais o nosso amor.🔥

Nosso amor é tão forte que trás sorte para nos proteger! 💑💕

Nosso amor é tão forte que trás sorte para nos proteger! 💑💕

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Hoje eu finalizo o livro.
😘

Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now