22° Capítulo

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Narração: Mayane

Minha madrugada se resultou em lágrimas, sentimento de fúria e ódio, raiva, dor... Eu não queria que tivesse sido desse jeito, desta forma...ai, que ódio!

Como as pessoas tem essa liberdade de invadir a vida dos outros só para prejudicar, com maldades, mentiras, conspirando contra, infernizando a mente dos outros... O que leva destruir relacionamento o qual não é o seu? Por isso que acontecem tantas atrocidades com muitos, por ouvir da boca dos outros o que não é. Pior é ele que acredita em papo dos outros, burrrro!!
Estou triste pra caralho, mas o sentimento que grita em mim é a revolta, mais uma vez não pude nem me defender, fui acusada sem ter feito algo ou sem saber o que eu fiz. Que injustiça!
Independente de quem seja, vão me pagar caro, senão com vida!

Eu derramava lágrimas de ódio, desespero... Deixa ir, assim como já foi uma, duas, três, essa não foi a primeira, mas pode ter sido a última...
Meu amor foi embora, me abandonou sem que eu esperasse, sem mais nem menos foi embora tão decidido, tão certo do que estava fazendo, tão sereno, rude, foi sem olhar pra trás...
Fazer o quê??
males que vem para o bem! assim sigo, com essa reflexão de que lá na frente pode me beneficiar a não sentir falta. . .

(...)

Pior dia...
Fiquei trancada no quarto, deitada, mal mesmo. É raro eu me sentir assim com términos, mas dessa vez além da decisão ter partido dele, foi por um motivo que para ele eu o sacaneei, mas eu não fiz nada... Que droga!
Calunia é a pior coisa que existe.

Tomei um banho, dei um jeito nas olheiras, desliguei o telefone e fiquei fraca em casa. { Tudo culpa tua imbecil! Ficava arrumando briga com o bofe à toa, arrumando motivos tá aí, segura essa pica no cu pra aprender e valorizar a presença da pessoa!}

A dona da faxina estava limpando a minha casa, saí de moto indo numa costureira buscar umas peças que levei pra arrumar os defeitos e na volta numa decida a porra da moto derrapou num buraco de areia, tentei deixar de pé mas foi inevitável, caí ralando a porra toda. Que ódio, eu tô com a bruxa encostada!
— Coe May, quer ajuda? -perguntou um conhecido do Gê.
Mayane: NÃO!
Porra, pergunta idiota! Catei minhas coisas e subi na moto e fui pra casa, fiquei toda ralada.
Cleyton entrou pela sala.
Cleyton: Tá dando mole aí cara?
Mayane: Ih, me deixa também hein.
Cleyton: Que isso, vim te ver e está me esculachando, meu pai que viu a senhora caindo.
Mayane: Deve ter sido ele rogou praga.
Cleyton: Que isso mãe, a senhora tá maluca! Vou até me adiantar se cuida aí.
Ele saiu, Clarisse entrou pisando fundo, é outra também, nem falou comigo subiu quase entrando por dentro das escadas.
Quando uma coisa dar ruim, todas as outras passam a dar também, lei da atração só focada na coisa ruim.

Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDADonde viven las historias. Descúbrelo ahora