Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDA

58° Capítulo

Voltei de carro com uma mala de coisas minhas e de Clarisse, parece até que vamos viajar. Clarisse me perguntou se eu estava "namorando o pai do Cleyton", garota difícil assosiciando coisas e o pior foi que eu expliquei.

Guardei meu carrinho na garagem e subi com as bolsas. É, é estranho estar aqui assim de mala e cuia, eu não consigo entender, como se alguma coisa me trouxesse aqui propositalmente, talvez é até melhor que eu não entenda ainda. . .
Consegui chegar antes do medicamento do Cleyton, Serafim já tinha me mostrado o quarto em que eu podia me instalar, guardei nossas coisas num guarda roupa embutido que eu sou dessas, espaçosa demais!!! Clarisse ficou com o irmão na sala enquanto eu terminava de ajeitar o quarto.

Não sei por quanto tempo vou ficar aqui e não faço ideia do que pode acontecer, mas de uma coisa eu tenho certeza: Eu quero respeito, quero que o Serafim me respeite e fique na disciplina.
Só exijo isso.
Fiquei na varanda observando tudo, tomando um fresco até que Rayssa, pediu para abrir o portão, joguei a chave dali mesmo. Esses dois não tomam jeito são como cão e gato, mas não se desgrudam. Eu e Clarisse fomos para o quarto enquanto eles conversavam.
Clarisse: Até que aqui é bonito né mãe, vou poder ficar na piscina até a noite.
Mayane: Vai sim minha filha, amanhã você já pode ir.
Clarisse: Vamos morar aqui por muito tempo? -perguntou receosa.
Mayane: Olha Clarisse, seu irmão não consegue fazer nada então eu vou ficar até pelo menos ele melhorar um pouco, começar a andar, retirar o ferro... -explico-a.
Clarisse: Huum, entendi.
Mayane: E não me faça mais perguntas sobre isso, que eu já te expliquei a nossa situação, então não toque mais nesse assunto. -Digo sendo grossa e direita.

Como já tinha comida pronta, eu nem fiz nada a não ser esquentar, coloquei a comida do Cleyton e Rayssa deu na boca dele.
Mayane: Vou descansar um pouco, qualquer coisa pode me chamar. -aviso bocejando

Quando deitei na cama meu corpo chega relaxou gostoso, bem fofinho o colchão, precisava somente disso. Eu estava parecendo uma zombie dormindo em pé, sentada, em qualquer lugar.
(...)

Só levantei para pôr meu filho no quarto dele.
Rayssa: A senhora me passa os horários certinhos que eu dou a ele para senhora descansar um pouco.
Mayane: Preciso mesmo Ray, obrigada por nos ajudar.
Rayssa: Eu me sinto um pouco de culpada, que eu estava estressada e descontei nele, talvez se não tivesse acontecido isso ele não teria saído com os amigos.
Mayane: Ele me contou isso, mas já aconteceu né, não tem como voltar atrás.
Rayssa: Infelizmente não, mas eu quero estar ao lado de vocês no que for preciso.

Passei par ela toda a lista de medicamentos e horários, me salvou. Pretendo dormir até tarde, só acordo para fazer o almoço. Saí do quarto dele e ajeitei a sala, apaguei as luzes e fui na cozinha tomar uma água e lavei a louça. Apaguei todas as luzes da casa e peguei o corredor em direção ao meu quarto, ouço passos e olho logo para trás. Não tem caô! Era o dono da casa.
Serafim: Caralho nem te vi, está mandada? Tudo certo lá?
Mayane: Está sim, muito confortável.
Serafim: Amanhã eu vou mandar entregar umas compras aqui, tu pode ficar a vontade cara, pode usar a piscina e o que vocês quiserem.
Mayane: Está bem, boa noite! -Digo rápido.
Entrei no quarto e agarrei minha chatinha e 💤.