Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDA

15° Capítulo

Acordei mal, me tremendo toda, lança do mau! E o black lança? Só pode ser feito com tesão de vaca, porque não é possível. Transei até ver o sol entrar pelo basculante do banheiro e só acordei porque o George, insistiu em me acordar. Tadinho, ficou todo preocupado meu preto!

Ao ver a hora até me assustei, são altas horas da tarde... Está vendo o porque eu não gosto de ir para baile? Não dá, eu não tenho controle!
George: Está bem mô? -perguntou pegando o copo com água que tomei, da minha mão.
Mayane: Aparentemente sim.
George: Já falei pra tu parar com essa porra de lança, mas não me escuta, é cabeça dura demais!!!
Mayane: Ih vem dar sermão não que já passou, tranquiliza!

Meu amor é um rei, ficou cuidando de mim o domingo todinho e nem deixou eu ir no almoço na casa do chefe dele, nunca deixa!
Mayane: Hein George? Qual o problema? -insisto em querer saber porque "não".
George: Não quero Mayane, se eu não quero é porque tem alguma parada.
Mayane: Algo o quê? Me conta logo essa história.
George: Tá pensando merda aí cara... porra, tu é maluca Mayane?
Mayane: Pior que sou!! Só toma cuidado!
George: Não quero você misturada com essas mina chave de cadeia pô, te botar de bola aí... Sossega, amizade de baile é o suficiente, já te avisei, abraça!
Mayane: Eita! -Digo apenas isso.
Se ele está falando é que realmente sabe de algo, num tô louca! Tem mulher que é foda mesmo adora oprimir os outros ainda mais com o marido de cargo alto, superior ao meu. Presta não, vai querer me xoxar pelo Gê ser segurança, eu vou querer dar na cara delas e o homem não vai gostar, vai querer me cobrar... Ih...gosto nem de pensar nessas coisas que sou maluca, se eu pôr na cabeça, fodeu!
Passamos o domingo grudadinhos, ele cuidando de mim, assistindo séries, comendo várias coisinhas gostosa.

Meu pai mandou msg dizendo que estava vindo trazer Clarisse, e viria aqui em casa, o George estava indo para rua.
Mayane: Vai sair por que ele vai vir?
George: Não, vou ter que brotar ali com o chefe.
Mayane: Porra, esse teu patrão não dá um descanso devido também hein, tu rala igual um condenado George!
George: Deixa cara, meu cargo é esse.
Mayane: Você não gosta que fale, mas porra, as vezes eu me estresso legal e não aguento... Pleno domingo, trabalha direto...
George: Tu me conheceu assim num foi? Se eu tô nessa é porque eu quero!!! -rebate abusado.
Mayane: Você fica nesse chove, num molha mesmo, toma uma posição na sua vida não! Você tem mais tempo pro teu chefe do que pra tua casa, vê legal isso hein!
George: Já é Mayane, tranquilo! Fica nessa de ameaça mesmo, faz logo pô, ameaça não!
Mayane: Tô ameaçando não, só estou falando pra você deixar de ser usado, ser capacho desses homens.
Deixou nem eu terminar, ele saiu puto.

Eu falo isso para ele poder melhorar, mas ele acha que é dando pitaco na vida dele, julgando, mas não é. Ele não procura evoluir e nem sair dessa, porra quer ser o mínimo para sempre, inferior aos outros. Quero ver o que esse chefe vai fazer por ele na hora de um sufoco.
Meu pai chegou com à minha filha.
Clarisse: Mãe, meu vó Mário, me levou no zoológico hoje. -contou toda empolgada.
Mayane: Que legal filha! E aí pai, bença.
Mário: Tudo bem e você May? Deus te abençoe.
Mayane: Estou na mesma pai, de boa!!
Mário: Você não tem jeito Mayane... Tua mãe sente sua falta sabia?
Mayane: Quem sente falta procura e eu cansei de procurar por ela e não ter o mínimo de afeto e nem o perdão, então eu não vou atrás mais não e eu percebi que é disso que ela gosta, que eu fique rendendo...eu parei!
Mário: Vocês são demais, daqui a pouco o coração dela amolece, vocês duas têm a mesma dureza, são duas geniosas!
Mayane: Talvez possa ser tarde demais, que já fazem dezoito anos, eu não faço mais questão e isso é página virada na minha vida!
Mário: Para de falar besteira Mayane... Só vim aqui para te ver mesmo e já vou embora.
Me abraçou e beijou meu rosto.