16° Capítulo

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Não demorou muito aqui, o levei até o ponto de moto e na volta, parei na rua do pagode e avistei o bonito sozinho bebendo cerveja. São essas coisas que me desanima, e eu cobro pra caralho!!! Odeio isso, não suporto mentiras!! Infelizmente eu vou ter que resolver isso da minha maneira, da maneira que eu menos gosto, mas ele adora porque mente igual um djabo. Parei a moto por de trás dele, mas não desci.
Mayane: Engraçado, bonde imaginário, já foi no tal, com teu soberano chefe? - Falo num tom que ele possa ouvir.
George: Começa não hein porra. -Disse olhando para o lado e logo virando para frente.
Mayane: COMEÇA NÃO É O CARALHO!!! -exclamo, pessoal em volta tudo olha- Tu é um mentiroso do caralho, num fode porra!! Mente a troco de quê?
George: Mayane, para de fazer escândalo, se liga rapá! Se eu for chamado atenção, vou socar tua cara.
Mayane: É O QUÊ?? TU VAI...DUVIDO!!!
Fiquei com os nervos à flor da pele, me tremendo todinha, que além dele ter mentido em vão ainda se acha no direito de me ameaçar.

Desci da minha motoca e fui até a dele dando o maior chutão fazendo-a cair, desceu um pouco o asfalto ralando gostosinho no chão.
Mayane: Me ameaça de novo pra você ver o que eu num te faço, ameaça George! -Falo voltando até minha moto e ligando a mesma- Pau no cu! Vacilão fodido!!! -resmungo, lógico, para ele não ouvir; que filho da puta, desgraçado, ai que raiva!
Ele ficou nem tchum me desprezando toda como se nada tivesse acontecido, isso foi o que me deixou mais indignada ainda.
Deixa só!

Cheguei em casa e por incrível que pareça ele já estava, uma XRE corre bem mais que uma Pcx né!?
George: Tu adora fazer um show né?? Vai se foder Mayane, queria ver se desse merda na minha moto pô.
Mayane: Quero que você e sua moto vão pra casa do caralho!!! -Falo logo.
George: Tomar no cu rapá! Mulher maluca!
Mayane: Bofe mentiroso da porra, pondo os outros no meio das falsidades dele... Incrível, a trouxa ainda aconselha o burro por ser escravo e é tudo uma mentira, arg que ódio da tua cara seu marginal!
George: BOFE É O CARALHO! -berrou; ficam fica puto se chamar de boy ou bofe- Bofe... Sabe de porra nenhuma, pode ficar puta pô, quer ir atrás de mim pra me pegar no erro?! Se fode!
Mayane: Já te mandei ir pro caralho hoje? Vá de novo!
Fui para o quarto de cabeça quente, doida para voar no pescoço dele. Homem mentiroso!

A vontade que eu tenho é de sumir, de coração mesmo... Se eu não tivesse filhos já teria feito isso a muito tempo, queria era ser sozinha. Eu pago pato por tantas coisas que por mais simples que sejam me aborrece, eu só queria votar tempo...

De implicância ele deitou na cama todo esparramado, empurrei ele que me empurrou também...
Mayane: George, eu não estou brincando não cara. -Falo sérinha- Qual é a sua? Vai dar teus rolé, aliás, vai lá com teu chefe porra.
George: Também não tô não Mayane, estou puto pra caralho mano que arranhou minha moto toda.
Escroto!
Por muito pouco eu tomo ranço.

Eu só arrumei homem complicado para à minha vida, quando não é surtado é falso, mentiroso, que adora me fazer de gato e sapato. De boa, uma hora a gente desgasta e se manca de arrumar uma coisa melhor ou melhor, ficar sozinha talvez seja o ideal. Sem aborrecimento, sem encheção de cabeça...
George: Pô May, para de gracinha amor...
Veio me abraçando, eu não dei nem bola.
Falsiano do caralho!

Às 07h eu já estava de pé, levei a Clarisse na escola, por ela ter perdido a hora e fui para a rua agir, hoje eu preciso tomar uma posição. Fui parar na Zona Oeste, procurando alguma loja maneira, mas não simpatizei com nenhuma, rodei até que encontrei uma em Jacarepaguá, próximo ao meu apartamento, só tinha que dar uma reformada, liguei já fechando negócio, liguei para o meu fornecedor da antiga e fechei a mercadoria. Breve meu negocio estará de pé. Não é fácil não, é maior correria, mas depois todo o sacrifício é compensado e muito bem lucrado!!!

Cheguei em casa e Clarisse já tinha chego e estava toda largada na sala, mochila jogada pelo chão, dei um beijo nela antes de surtar.
Mayane: Chegou agora, filha?
Clarisse: Aham..
Mayane: Ai Clarisse arruma minha sala, tira essa mochila do chão... Seu pai está aí?
Clarisse: Passei na van e vi ele na oficina. -contou.
Comecei a rir, bem feito!
Quer bater de frente com maluca, isso que dá!
Passei o dia todo elétrica, doida para agilizar minhas vendas logo.

Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now