O primeiro dia após o casamento

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No dia seguinte ao casamento, Scarlett tinha certeza que o marido havia se relacionado com uma de suas escravas e queria saber quem foi, com o intuito de puni-la severamente por ter se deitado com o esposo de sua dona na noite de nupcias.

Scarlett estava com intenso ciúme das escravas e ódio das negras, pois o seu marido preferia realizar atos sexuais com elas do que com a própria esposa. Então ela pediu que o capataz punisse uma das escravas a qual desconfiava que o marido estivesse a se relacionar. A escrava se chamava Albertina. Ela levou a escrava para a senzala, pediu que o capataz a amarrasse e se sentou em uma cadeira, ordenando que a escrava confessasse que o marido havia se relacionado com ela na sua noite de nupcias.

A escrava desesperada para não ser punida, jurou que não havia sido ela que se deitou com Francisco e então Scarlett pediu a ela para dizer com quem havia sido. A escrava parou por um instante e não disse nada. Nesse momento Scarlett ordena novamente:

- Conte-me escrava, quem foi que se deitou com o meu marido na minha noite de nupcias?

- Senhora eu não sei. Responde Albertina.

- Resposta errada. Retire essas roupas dela capataz e bata que quero ver quanto tempo ela vai conseguir proteger a outra escrava.

O capataz então chega e retira um pano fino que cobria as costas de Albertina, deixando elas totalmente nuas. Quando Albertina contrai o seu corpo e sente um completo arrepio ao ver as suas costas totalmente descobertas, expostas para ser chicoteada.

- Albertina você tem a sua última chance de dizer ou eu posso ficar extremamente nervosa e te punir severamente, quem foi a escrava que o meu marido desfrutou ontem? Questiona novamente Scarlett.

- Eu não sei senhora. Eu juro que não vi.

Nesse momento Scarlett ordena que o capataz bata na escrava.

Ele pega então um chicote trançado de couro crú, extremamente pesado, e joga ele atrás de suas costas para que ele pegue mais velocidade, quando ele então faz um movimento lateral com o chicote e o acerta com toda a força nas costas de Albertina, que contorce o seu corpo inteiramente, soltando um intenso grito de dor.

A sensação de Albertina era que algo estava cortando a pele de suas costas e estava colocando fogo no lugar, de tão dolorido que foi o golpe. Para o capataz e para Scarlett foi perceptível que o chicote cortou as costas da escrava e que ela estava sentindo muitas dores, tanto pelo grito que ela deu, quanto pelo fato de ela não parar de contorcer o seu corpo, mesmo estando presa aos grilhões e, também, pelo fato de ela começar a chorar intensamente.

Scarlett queria mais e ordenou novamente que o capataz batesse na escrava. E o capataz acerta dois novos golpes contra as costas da escrava, que acertam em cheio, fazendo ela gritar intensamente a cada golpe daqueles contra as suas costas, que faziam um novo corte a cada batida.

Scarlett se sentia muito feliz com aquilo. Era impressionante como ela gostava de sentir o poder em suas mãos ao decidir quem iria sentir uma dor extrema por algum tempo, conforme fazia com aquela escrava. Desde mais nova ela gostava de sentir esse poder, usando a sua força para punir as suas irmãs e, algumas vezes, os escravos mais novos que viviam em sua fazenda.

A fazendeira questiona novamente, enquanto via o sangue percorrer todo o corpo daquela escrava, até que chegasse aos panos que estavam envolvendo a sua cintura:

- Vai me dizer quem foi ou não vai. Estou te dando a chance de me dizer agora, ou mandarei o meu capataz lhe dar 50 chibatadas, até aprender a me respeitar? Questiona Scarlett, quando a escrava diz:

- Eu vou dizer sinhá. Quem o seu marido escolheu para o seu deleite foi a escrava Justina, minha irmã. Disse a escrava tremendo e gaguejando de tanta dor que sentia naquele momento. Albertina era jovem demais, tinha apenas 15 anos e era muito bela. Muito submissa, nunca tinha sido punida e toda aquela violência do chicote contra o seu corpo fez com que ela decidisse contar rapidamente.

Scarlett estava nervosa pelo fato de que a escrava demorou muito a responder, possivelmente, para proteger a irmã. Então ela ordena que o seu capataz bata na escrava até que se complete dez chicotadas, enquanto ela se senta novamente na cadeira a observar a continuação da punição da escrava, dizendo a Albertina que ela iria aprender a cumprir aquilo que ela mandava sem exitar.

Albertina fica desesperada pedindo clemência a sua dona, que estava irredutível. Então o capataz pega o chicote e o coloca em posição para um novo golpe, mira no meio das costas da escrava e acerta a quarta chicotada com uma força extrema, fazendo mais um intenso corte em Albertina. A escrava estava a gritar intensamente de dor. Quando o capataz faz novamente o movimento e bate novamente nas costas da escrava, que tem as mesmas reações. E assim ele vai batendo na escrava até que se complete as dez chicotadas ordenadas pela senhora Scarlett. Ao final da punição a escrava estava completamente exausta e suando muito, enquanto o sangue descia dos diversos cortes que haviam se formado em suas costas.  

Justina era irmã de Albertina, que naquele momento havia ido até a cidade por ordem de Francisco. Justina era uma belíssima escrava, a mais bela de toda a fazenda. Scarlett estava com muita raiva de sua nova escrava, que antes pertencia ao seu pai, pois ela havia traído a sua confiança e, além de tudo, era bela demais. Como Scarlett sempre foi desprezada pela beleza de suas irmãs ao redor, ela sentiu-se novamente trocada e humilhada, agora por uma escrava, já que o marido preferiu Justina, uma escrava de 18 anos, do que ela que tinha a mesma idade. Ela já preparava a sua vingança. Iria punir Albertina até que ela se arrependesse de ter nascido tão bela.

Logo que ela subiu para casa, ela encontrou com Francisco e foi tirar satisfação com ele:

- Quer dizer que ontem anoite você me trocou por uma escrava? Questiona.

- Claro. Acha que eu iria preferir você com esse seu corpo, do que uma daquelas belas escravas de corpo perfeito. Jamais. A minha noite ontem foi muito boa para o seu juízo.

- Eu não vou aguentar tamanha humilhação Francisco. Diz Scarlett demonstrando nervosismo.

- Você é minha esposa e eu mando nessa casa e em você. Não ouse me contrariar. Diz Francisco de forma direta e ameaçadora.

- Senão vai fazer o que? Questiona Scarlett demonstrando nervosismo.

- Vou te mostrar como colocar uma mulher nos eixos para que ela tenha bons modos e respeite o seu marido. Diz Francisco de forma direta. Naquela época era muito comum a relação familiar ser extremamente patriarcal. Os homens naquela época tinham o direito de punir as suas mulheres fisicamente, inclusive, isso era recomendável quando elas cometiam algum deslize, naquela sociedade machista da época.

Scarlett ao ver que o marido poderia estar falando sério, após já ter ouvido muitas recomendações para respeitar e compreender o marido no tempo em que ficou no convento, mesmo tendo personalidade forte, sentiu a força daquela relação de poder. O seu marido tinha o poder de fazer o que bem entendesse com ela, portanto, era melhor que ela mostrasse que iria aceitar as suas ordens. E então ela decide dizer:

- Me desculpe meu marido. Eu perdi a cabeça.

- Que isso não aconteça novamente. E digo logo, eu tenho uma escrava favorita. Nem pense em ousar tocar em um fio de cabelo de Justina. Todos os meus capatazes já estão avisados para não encostar nela ou serão demitidos. E para você, o que fizer com ela, eu também farei com você, na mesma medida, portanto, tome muito cuidado. Diz Francisco de forma ameaçadora.

Scarlett fica extremamente revoltada com aquela fala, mas sabia que não tinha escolha, já havia escutado muitas histórias de violência dos maridos contra as mulheres que quando se sentiam afrontados naquele período, se tornavam violentos ao extremo, portanto, ela prefere não arriscar nenhum conflito naquele momento.

- Tudo bem meu marido, não farei nada contra ela. Posso me retirar? Questiona Scarlett.

- Sim. Mas, considere-se avisada. Diz Francisco em tom ameaçador, quando vê Scarlett se dirigir ao seu quarto.

Miss Scarlett e a escrava brancaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz