Uma nova conversa com Antônio

387 37 11
                                    

Na manhã do dia seguinte, Antônio vai encontra com Scarlett no escritório daquela senhora, quando eles conversam sobre a situação da fazenda:

- Senhora Scarlett, a produtividade tem sido mantida nos últimos meses e temos aumentado ainda mais as suas reservas de ouro.

- Que bom Antônio, fico muito feliz por isso. Eu tenho trabalhado esses dias no sentido de realizar um dos meus maiores sonhos que é ser mãe, por isso não tenho conversado muito com você sobre as questões de administração da fazenda.

- Eu entendo senhora. Não tivemos muitas mudanças nos últimos meses. Apenas a plantação de cacau que está começando a crescer e daqui algumas semanas já conseguiremos colher boa parte dos frutos desse novo produto. Vamos precisar muito de Artur para esse manuseio e informar aos colhedores como deve ser realizado esse trabalho.

- Você vai precisar dele nas próximas semanas? Questiona Scarlett com um semblante triste.

- Sim senhora. Ele será muito importante. Ele foi o único que recebeu o treinamento para manuseio desse novo produto e precisamos dele para ensinar os novos escravos.

- Que pena! Eu recebi uma carta solicitando a minha presença em Salvador para novas palestras e terei que me ausentar por umas 3 semanas. Eu queria levar Artur, mas estou vendo que ele será indispensável na colheita.

- Senhora, para essa primeira colheita eu vou precisar do auxílio dele. Eu tenho medo de manusearmos mal esse trabalho e perdermos parte da produção. Os investimentos foram muito altos.

- Eu entendo. Por mim está tudo bem. No sábado eu vou então a Salvador e Artur fica. São apenas três semanas mesmo.

- Se a senhora puder deixá-lo eu fico mais tranquilo.

- Ele pode ficar. Bem, e quanto a produtividade dos grupos. Todos eles estão produzindo mais de 100% do planejado.

- Bem senhora. Nem sempre eles conseguem produzir os 100% do planejado, mas ficam sempre bem próximos disso. Responde Antônio com um semblante preocupado com a reação daquela senhora.

- E porque você não me disse isso antes Antônio? Questiona Scarlett de forma repreensiva.

- Porque de forma geral a produtividade deles está muito boa senhora.

- Eu quero que você me diga quando algum dos grupos não apresentarem a produção planejada daqui pra frente Antônio. Eu não estou gostando de saber que você está a fazer vistas grossas quanto a produtividade dos escravos para poupá-los de castigo. Essa não foi a ordem que te dei.

- Eu sei senhora. Mas...

- Não tem mais Antônio. Repreende Scarlett: - Se algum grupo de escravos não completar a produtividade eu quero que você me diga, pois ele será castigado. Isso é uma ordem direta. Estamos entendidos?

- Sim senhora. Estamos entendidos. Responde Antônio preocupado naquele momento.

- Eu quero que você avise aos escravos que o grupo que não cumprir a meta será novamente castigado por isso.

- Farei isso hoje mesmo senhora. Responde Antônio.

Antônio então pede desculpas ao final daquela conversa e diz a Scarlett que essa ação de não lhe dizer que os escravos estavam a descumprir as metas não ocorreria mais e logo em seguida se despede dela, retornando ao trabalho.

A aquela altura já fazia mais de 5 anos que nenhum escravo era castigado naquela fazenda por não ter completado a produtividade exigida. Entretanto, Scarlett havia determinado que aquelas punições voltassem a ocorrer, imediatamente.

Nos dias seguintes, os atos sexuais de Scarlett e Artur ficam cada vez mais intensos. Ela imaginando que iria ficar longe daquele escravo, determina que naquela semana eles fariam sexo todos os dias, antes da partida dela para Salvador.

Aqueles dois estavam insaciáveis na cama. Scarlett estava a exigir daquele jovem uma energia impressionante e ele com os hormônios a flor da pele reagia a esses estímulos de forma muito positiva, fazendo várias rodadas de sexo no decorrer daquelas noites, regadas de muitas bebidas tomadas por parte de Scarlett e gritos intensos de prazer sentido por aquela senhora e também por ele.

No sábado pela manhã, antes de partir, Scarlett chama Artur para uma conversa:

- Escravo, eu estou de partida para Salvador, mas, saiba que ainda estou de olho em você. Eu deixei algumas escravas para vigiar os seus passos. Se dormir com alguma escrava eu ficarei sabendo, matarei ela e assim que chegar te coloco no tronco e te castigo com aquele chicote até se arrepender de ter me traído.

Aquela fala faz Artur tremer dos pés a cabeça. A ameaça daquela senhora para ele trazia um medo extremo, pois ele, mais do que ninguém naquela casa, sabia muito bem do que ela era capaz. Quando ele então responde:

- Senhora, depois do que me disse, eu sou exclusivo da senhora. Eu jamais a trairia. Eu não teria coragem de fazer isso nem que todas as escravas estivessem a minha volta a tentar se relacionar comigo. Ainda mais com elas apavoradas, com medo até de chegarem perto de mim e a senhora achar ruim. Não existe a mínima hipótese disso acontecer.

- Assim espero escravo. Eu não estou te levando a pedido de Antônio para que você possa ajudá-lo no trabalho de preparação para a colheita do cacau. Mas, é para que você trabalhe nisso. Se movimentar em outro sentido, eu acabo com você! Entendeu escravo? Questiona Scarlett com um semblante ameaçador.

- Eu entendi senhora. Eu vou trabalhar arduamente para que dê tudo certo na colheita e não sairei dessa casa anoite, só para que ninguém suspeite de mim enquanto a senhora estiver fora.

- Lembre-se escravo, você estará sendo vigiado o tempo todo por escravas que foram ordenadas por mim para te vigiar.

- Eu sei senhora, mas nem precisava disso. Eu sou um homem de palavra. Se disse a senhora que sou exclusivo, eu sou exclusivo! E depois de um sexo como aquele que fizemos ontem e durante toda essa semana, a senhora acha mesmo que tenho algum motivo para traí-la? Questiona Artur de forma romântica e sensual ao se aproximar daquela senhora e lhe dar um beijo quente.

Scarlett fica mais animada e confiante após aquela ação de Artur, quando ela o abraça e se despede dele dizendo:

- Eu te amo escravo. Mas, entre o amor e o ódio há uma linha muito tênue. Não queira me ver com ódio de você. Eu posso ser muito má quando estou com ódio e você sabe muito bem disso, pois presenciou parte do sofrimento de sua mãe!

- Eu sei sim sinhá. Jamais terá motivos para me odiar.

- Assim espero! Diz Scarlett ao sair daquele espaço em direção as escadas para iniciar a sua viagem a salvador.

Em seguida, ela chega no jardim da sua casa, sobe na carruagem acompanhada de Tenório, um segundo matador de aluguel, Maria e outros dois escravos, que a acompanharão durante essa viagem a Salvador. Ela então sai daquela fazenda sorrindo e movimentando as mãos se despedindo de Artur que a observava naquele jardim a frente da casa a se despedir dela.  

Miss Scarlett e a escrava brancaWhere stories live. Discover now