CAP. 4 - Viagem Sem Volta

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Já havia pego o carro de Malcom, pois não teria outra maneira de voltar para a mansão

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Já havia pego o carro de Malcom, pois não teria outra maneira de voltar para a mansão. Talvez ele me perdoasse por isso alguma hora...

Estava de noite, pensei em esperar até amanhecer, mas a minha ansiedade não sanou a minha vontade de sair daquele hospital...

E se Brahms me matasse quando eu chegasse naquela mansão... Eu não tinha certeza de nada. Apenas dirigia com as mãos trêmulas outra vez sobre o volante.

Malcom era a única pessoa a qual iria entender a situação, mas eu não poderia desabafar nenhum dos meus pensamentos doentios com ele... Estava agindo por impulso.

Indo para o covil do assassino... Eu estou louca, totalmente louca... Mas não teria nada a perder, apenas a minha vida estava em jogo.

Os minutos parecem não passar naquela estrada infinita, não pensei que fosse tão demorado do vilarejo até aqui, ao menos não havia percebido quando levei Malcom às pressas para o hospital.

Acendo os faróis na potência máxima, estava totalmente escuro após os postes de luz acabarem... Com certeza eu já estava chegando.

Meu coração acelerava cada vez mais, parecendo que iria sair pela boca, sem esperar o que fosse acontecer comigo...

Mais meia hora se passa em meio a estrada, já estava com medo de ter me perdido pelo caminho...

Porém percebo pinheiros alinhados aparecerem nas bordas da rodovia, eu estava no caminho certo, aquele já era o jardim dos Heelshire.

Avisto o portão ser iluminado pelas luzes do carro... Estava entreaberto, assim como foi deixado quando fugimos daqui a algumas semanas...

Saio do carro lentamente, passando meus dedos pelas grades de ferro e empurrando-as sem tentar fazer muito barulho, mesmo que a mansão fosse longe dos portões

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Saio do carro lentamente, passando meus dedos pelas grades de ferro e empurrando-as sem tentar fazer muito barulho, mesmo que a mansão fosse longe dos portões...

Acho que se fosse para mim caminhar daqui até a entrada do casarão, daria quase meia hora.

Embarco no carro outra vez, acelerando pela calçada de pedra de tijolos, meu corpo estava suando frio cada vez que eu me aproximava daquele lugar... Que merda eu teria na cabeça?..

Estava ventando forte, fazendo as folhas do outono voarem sobre as vidraças do carro, brincando com os vultos em minha mente...

Eu poderia dar meia volta... Eu realmente poderia... Droga...

Estou encarando um medo ou a culpa de ter deixado Brahms sobre o chão ferido... Ao menos precisava ver se ele estava vivo.

Vejo a silhueta da mansão Heelshire aumentar diante ao carro em movimento... Era realmente uma arquitetura incrível, não poderia negar.

Logo estaciono o carro em frente as portas principais do local, estava frio e eu não havia pego nenhum casaco

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Logo estaciono o carro em frente as portas principais do local, estava frio e eu não havia pego nenhum casaco...

Era isso então? Eu apenas deveria entrar ali dentro e procurar por um homem tão atormentando quanto eu? Se é que ele estivesse ali dentro realmente...

Passo meus dedos pelas enormes portas, fazendo pressão com o meu corpo para abri-las. Acabou emitindo um enorme ruído após isso, mas nenhum outro barulho é feito pelo lugar...

Começo a andar lentamente pela mansão, mas não havia nenhum sinal de Brahms...

Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now