CAP. 58 - Compras Frenéticas

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Não respondo nada a aquela insinuação de Brahms, apenas o encaro em desdém do que ele havia dito. Dizer que eu era sua esposa em público? Ele estava passando dos limites.

Começo a olhar as roupas da loja... Sinceramente, nada daquilo fazia o meu estilo, jamais pensei em usar tais peças, muito menos em comprá-las.

Escuto Brahms tossir no sofá que estava sentado, um tanto próximo a mim. Eu e a atendente viramos para ele, mas sua mão faz menção para a atendente ir ao seu encontro.

?. - Senhor?

- Acho que não fui claro o suficiente quando entrei nesta loja. Pretendo gastar um valor muito alto com as peças deste lugar.

?. - Perdão, senhor... Como podemos melhorar o seu atendimento?

- Quero todas as funcionárias atendendo a minha esposa. Ajude-a no que ela quiser, obedeça às ordens que ela der a vocês.

?. - Sim senhor... Mas quando diz que iria gastar um grande valor aqui, seria realmente uma insubestinável quantia que podemos considerar?

- Eu posso comprar a maioria das lojas que estão ao nosso redor.

?. - Eu adoro esse homem!

A mulher estava com um sorriso radiante em seu rosto, andando rapidamente em direção as outras atendentes, que olham para nós um tanto aflitas e vem em passos rápidos até mim.

Eu realmente não precisava disso, mesmo que eu não soubesse escolher essas roupas, uma funcionária já estava de ótimo tamanho.

?. - Podemos ajudar em tudo o que a senhora quiser! Qualquer pedido, basta apenas nos falar.

Os minutos escolhendo roupas, calçados, bolsas e jóias passam rapidamente. Brahms estava na entrada da loja, conversando com Alfred enquanto eu passeava pela imensa boutique. Mas seus olhos não desviavam de mim por muito tempo, estava atenta a isso.

- Quem pediu pizza?

A voz de Brahms vem da porta, com um rapaz jovem entrando na loja com uma caixa de pizza em mãos.

- Eu pedi!!

Vou saltitando até a mesa da boutique, a qual já tinha café e algumas guloseimas. Fico aliviada por Brahms não ter contestado aquilo, mas sabia que ele poderia falar algo mais tarde.

Não ligava, eu estava com fome e ele deixou tudo ao meu favor aqui, se eu quisesse pedir coxinha da esquina, eu pediria.

Várias sacolas empacotadas, até mesmo haviam chamado um cabeleireiro para mim, assim como manicure. Mais satisfeita que isso eu não poderia ficar.

Brahms estava pagando pelas compras no balcão, vejo-o retirar um cartão preto do seu bolso. Não sabia que ele tinha convivência com essas coisas, eu o havia subestimado muito...

Alfred carregava as compras até a parte de trás da limousine, enchendo o porta malas.

Eu havia saído com um vestido preto que havia comprado na boutique, não gostava de roupas muito coloridas ou extravagantes, por isso minhas escolhas foram um tanto neutras.

Eu havia saído com um vestido preto que havia comprado na boutique, não gostava de roupas muito coloridas ou extravagantes, por isso minhas escolhas foram um tanto neutras

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- Posso entrar na limousine?

Falo para Brahms que andava atrás de mim.

- Entrar? Mas você foi em apenas uma loja, Greta.

- Claro, mas já comprei o suficiente por um ano.

- Não, você deve ver cada uma delas.

Deus... Eu não era feita para isso... Não queria reclamar, mas já estava exausta de ir em apenas uma loja, imagine em mais de vinte...

- Está bem... Vou em mais algumas.

Ando pela calçada, procurando a nova vítima de Brahms.

- E quanto ao fato de eu ser sua esposa..

- É apenas um título.

- Vou deixar isso passar...

....

Já estava de noite, quase de madrugada... Meus olhos latejavam de cansaço e as compras não estavam mais cabendo no porta malas da limousine.

- Podemos ir para casa..?

Falo enquanto bocejo para Brahms...

- Está bem.

Ele diz enquanto faz um sinal para o motorista vir até nós.

- Alfred, por favor, arrume a cama.

Cama? Ele disse cama?

A. - Sim senhor.

Escuto barulhos virem de dentro da limousine, sem entender o que estava acontecendo.

- Vamos.

Brahms fala esticando o seu braço para mim, dando-me espaço para entrar no veículo. Assim que coloco os olhos em seu interior, os nosso bancos haviam virado uma enorme cama esticada, mas que não ocupava todo espaço.

Retiro os meus sapatos e deito sobre o estofado fofo, com alguns travesseiros que sabe-se lá de onde vieram.

As portas são fechadas e Brahms deita-se ao meu lado... Sua máscara dourada brilhava com algumas réstias da luz dos postes que entravam pela janela.

- O que você está fazendo por mim é muito mais do que eu sonhei em ter, Brahms...

Falo enquanto acaricio a sua mão em luvas de couro.

- Nunca poderei retribuir por tantas coisas assim...

- Discordo.

Brahms diz quando sube por cima do meu corpo... Observo-o retirar o seu terno, ficando apenas com seus suspensórios e uma camisa negra, demarcada em seu corpo...

 Observo-o retirar o seu terno, ficando apenas com seus suspensórios e uma camisa negra, demarcada em seu corpo

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- Quero lhe mostrar como você pode retribuir.

Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now