CAP. 41 - Cortes Espelhados

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- F-ficar aqui com você??

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- F-ficar aqui com você??

- Algum problema?

Sim, problemas eram o que não faltava naquele momento, mas estava totalmente arisca em listar eles para Brahms.

- Veremos.

Brahms da suas costas para mim, indo até o guarda-roupa do quarto. Mas assim que vejo-o por trás, suas costas estavam sangrando, parecendo ter sido cortadas por vários pedaços de vidro.

- Você está ferido, Brahms!

Logo ele volta com uma coberta em mãos e coloca-a aos meus pés, sentando-se ao meu lado.

- Não é nada.

Ele diz dando de ombros, apenas seus suspensórios passavam por seus músculos machucados...

- Eu... Posso ajudar você.

Sua cabeça que estava baixa levanta-se para mim, como se esperasse uma resposta seguinte.

- Posso limpar seus machucados e fazer curativos, assim como fez comigo.

- Não sou um garotinho.

Ele se levanta, indo em direção ao banheiro do seu quarto, que ficava mais a frente da cama... Brahms retira seu suspensório, escuto-o abrir o zíper de sua calça mas ele já havia entrado no banheiro.

Eu sabia que Brahms não era um garotinho, mas apenas queria ajudá-lo, só isso... Meu moletom cinza estava um tanto ensaguentado nas pontas e queria trocá-lo.

Talvez eu pudesse ir ao quarto do lado pegar uma roupa para dormir, apenas precisava ir pulando sobre uma perna, acho que não seria tão difícil.

A porta do banheiro estava entreaberta enquanto passava em sua frente, indo para a saída do quarto, apoiando-me nas paredes e nos móveis.

Reviro a cômoda do meu quarto, pegando uma camisola fina. Não queria por calças justas, já que estava com pontos em minha perna. Precisava descansar...

Retiro o moletom do meu corpo e a calcinha, pronta para colocar roupas limpas. Mas então passos começam a vir como um turbilhão do corredor até mim.

Tento por a camisola o mais rápido possível, até ver a porta do quarto, que estava quase fechada, ser escancarada por Brahms.

- O que está fazendo??

Meus olhos fixam no corpo do homem em minha frente... As gotas de água estavam escorrendo por seus músculos, seu peitoral suspirava de modo forte entre o vapor quente em sua volta. Brahms utilizava apenas uma enorme toalha em sua cintura... Aqueles cabelos ondulados molhados estavam caindo por sua máscara de porcelana.

 Aqueles cabelos ondulados molhados estavam caindo por sua máscara de porcelana

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- O que VOCÊ está fazendo.

Ele fala segurando em minha cintura, erguendo-me em seus braços e levando-me para o seu quarto outra vez.

- Eu só estava trocando de roupa!

Sou jogada contra a sua cama e dou um gemido de dor com o impacto.

- Da próxima vez, me espere.

- Por quê? Não posso fazer as coisas sozinha?

Brahms encara-me por alguns segundos em frente a cama, não dizendo uma palavra sequer... Mas em seguida ele anda com passos pesados até a porta, trancando-a e virando-se para mim.

- Até conseguir andar, não.

- Ótimo...

Falo enquanto puxo as cobertas sobre o meu corpo e tento me ajeitar na cama.

- Como eu deveria punir você?

Meus olhos se arregalam em sua direção, não entendo o motivo dele falar aquilo.

- Punição?

- Você tentou fugir, Greta. Prometeu que não iria... Não gostei nenhum pouco...

- Olha, eu tive meus motivos! Ficar sozinha depois do que tivemos me deixou irritada!

- Achou que abandonei você?

Meu rosto estava quente, suas perguntas eram específicas demais...

- Então deveria lhe dar um motivo para ficar irritada de verdade.

Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now