CAP. 31 - Confissão Íntima

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- E-eu.. S-sou sonâmbula...

Brahms para de andar, olhando-me fixamente entre os lençóis...

- Não.

- Como tem tanta certeza disso?

- Já observei você dormir tantas vezes...

Ele recupera seus passos, indo em minha direção novamente, como se estivesse esperando para fazer algo contra mim.

- Então?

- ...Um pesadelo?

- Você está respondendo ou perguntando?

- Respondendo..?

Brahms passa suas mãos pelo lençol, como se estivesse processando a situação...

- Esqueci de trocá-los...

- Você.. Dormia aqui?

Agora ele estava em pé do meu lado, não poderia mais fugir daquela situação...

- Sim...

- Por quê..?

- Gostava de sentir o seu cheiro.

Meu Deus... O que há de errado com nós dois...? Parecemos dois doentes atrás de vestígios que lembrem um pouco um do outro.

Brahms segura no suporte acima da cama, como se estivesse me intimidando pela resposta... O único problema que ultrapassava tudo agora, era ele estar sem camisa...

 O único problema que ultrapassava tudo agora, era ele estar sem camisa

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- Irá responder ou terei que usar a força?

- Se eu contar.. Você não acreditaria...

Sento-me sobre a cama e o encaro dos pés à cabeça... Eu estava ficando louca por olhá-lo assim...

Meus olhos passeiam por seu corpo, deixando a minha mente vaga e sem nenhuma ideia de resposta...

Uma das mãos de Brahms vem até mim, segurando sobre a minha que estava perto dele, erguendo-a lentamente.

- O-o que está fazendo?

Ele coloca minha mão sobre o seu abdômen, fazendo o meu rosto todo corar imediatamente.

- Pelos seus olhos... Achei que você gostaria de sentir.

Ele solta a minha mão em seu corpo, esperando para ver a minha reação... Mas não consigo tirá-la dali... Apenas deslizo-a para o seu peitoral...

- Eu.. Estava sentindo o seu cheiro nos lençóis...

Falo olhando fixamente para a sua máscara.. Seria pedir muito um beijo adequado..?

- E o que fez quando sentiu..?

Sua voz parecia estar cada vez mais baixa e grossa enquanto conversávamos naquela situação embaraçosa que derretia a minha cabeça...

- ... Realmente tenho que responder?

Minha mão ainda estava sobre o seu peito enquanto nossos olhares cruzavam na beira da cama...

- Eu preciso ouvir, Greta...

Poderia sentir a respiração forte em seu enorme peito, aumentando ainda mais com a sua ansiedade, até eu perceber outra coisa também aumentar abaixo de seu abdômen...

- Bem.. Eu estava...

As palavras parecem engasgar em minha boca, como se não quisessem sair de imediato... Isso era tão vergonhoso.

- Me masturbando.. Com o seu aroma...

Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now