CAP. 34 - Sorriso Escondido

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Greta:

- Por favor...

Poderia ver que seus olhos eram levemente castanhos claros... Mas eu queria ver mais.. Precisava ver mais!

- Não.

- ..O quê?

Ele se afasta de mim, ficando sentado na beira da cama, sem dizer palavra alguma.

- Por que você insiste em esconder o seu rosto? Pode confiar em mim!

Sua máscara vira-se em minha direção lentamente, deixando o meu corpo congelado com o seu olhar.

- Você quer saber demais!

Ele se levanta, indo em direção a porta. Mas quando ele está prestes a fecha-la, seguro em seu braço, impedindo-o de sair.

- Não faça isso, eu imploro....

Ele para, virando o seu corpo para mim e arrancando o seu braço de minhas mãos.

- Você está se tornando chata.

- Só por querer ver a face de alguém que me atraí?

Fito-o em raiva por ter me chamado de chata e ainda querer fechar a porta do quarto na minha cara!

Agora ele avança com passos lentos, fazendo-me ir para trás, tentando não encostar em seu corpo que me ameaçava...

- Eu atraio você, Greta?

Quando percebo já estava encostada na parede próxima a porta, sem mais lugar para andar ou fugir.

- Isso não vem ao caso!

Sua mão passa pelo meu queixo, como se quisesse ver a minha boca movendo-se ao respondê-lo...

- Não vou deixar você sair até responder.

- Isso é maldade.

Brahms da de ombros, parecendo até mesmo estar divertindo-se com a situação...

- Não sou alguém muito paciente.

Mesmo com sua voz muitas vezes calma, era bem autoritária, sendo um tanto abafada em algumas situações em que sua respiração saia ansiosa por sua máscara.

- Se quer tanto uma resposta, então sim, você me atraí.

Escuto uma risada vir por baixo de sua porcelana...

- Também tenho minhas dúvidas, Greta...

Agora meus pulsos estavam presos por suas mãos contra a parede, Brahms estava me forçando a ficar ali!

- Mas a principal agora é... Por que você ainda está usando essa camisola?

O que está acontecendo com ele? Pensei que era tímido!!

- Não acha que está sendo muito abusado?

- Greta...

Brahms sussurra ao lado do meu ouvido...

- Se você não fizer o que eu quero... Vou sair por aquela porra de porta.

- Mas isso é injusto!

Sua mão passa por minha boca, calando-me de imediato, apenas os meus olhos estavam para fora e a minha respiração estava abafada por seus dedos.

- Você voltou para cá por um motivo... Ou acha que sou burro?

Ainda não conseguia responder... Apenas sinto sua mão deslizar por minha cintura até às minhas coxas...

- Está agindo como se não estivesse escorrendo de tesão por entre suas pernas.

Brahms ri cinicamente com o controle da situação...

- E então, Greta? Irá fazer o que eu quero ou prefere ficar confinada nesse quarto sem tempo de saída?

Sua mão desliza dos meus lábios, com seus dedos os massageando, era óbvio que ele queria toca-los...

- O que quer que eu faça..?

- Ajoelhe-se.

Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now