CAP. 17 - Digitais de Sangue

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Notas da autora:

Se uma música fosse o tema desta história, seria essa acima... Leaving England - John Murphy.

Boa noite a todos vocês, estou voltando com essa história e pretendo continuar escrevendo ela com muito carinho ^^ Aproveitem e obrigado por esperarem.

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Deito sobre a cama após Brahms me deixar no porão sem dizer mais nenhuma palavra, ele era um homem tão silencioso e misterioso...

Mas mesmo que suas roupas não sejam as melhores na maioria das vezes, ele havia ficado maravilhoso naquele smoking quando jantamos... Mesmo que os seus músculos estivessem apertando a roupa.

Por que eu só consigo pensar nesse homem..? O que ele fez comigo...? Minha rotina estava para mudar a partir da manhã seguinte e eu precisava descansar.

Em seguida troco de roupa e coloco o único pijama que eu tinha, que na realidade era uma camisola branca que Brahms havia deixado hoje para mim, sútil como sempre, nem cheguei a notar.

Estava um calor infernal no porão, aquele lugar era abafado e para piorar eu teria que dormir naquele forno por muitas horas ainda...

Decido dobrar a manta que estava sobre mim e deixar de lado na beirada da cama, cobrindo apenas os meus pés, deitando de bruços no colchão e agarrando o travesseiro.

Meu corpo estava suando, mas eu desejava imensamente que o sono viesse logo, pois não queria mais processar a situação em que eu estava...

....

Minha mente estava entre os sonhos e a realidade, mas desperto com um barulho leve, que vai aumentando gradativamente...

Uma respiração ofegante... Eu estava sonolenta o suficiente para ignorar tal situação, deixando isso passar por alguns segundos ou minutos.

Mas lentamente eu desperto, percebendo que aquilo não era um sonho, a respiração era alta, parecendo até mesmo conter gemidos masculinos abafados.

Viro-me para trás, ficando para cima na cama, estava tudo escuro ainda, não conseguia ver ninguém e aquela respiração havia sumido. Não havia mais nenhum som.

Meu coração estava acelerado, apenas conseguia ver a mim mesma na cama... Entretanto, olho para as minhas pernas, a qual destacava em minha coxa uma marca...

Não era uma simples marca, mas sim uma digital de mão, parecendo ter sido deixada com sangue... Examino aquilo ainda mais e percebo que subia até a polpa da minha bunda.

Meu rosto fica corado e preocupado, não sabendo o que pensar disso. Aquele sangue já estava seco, a marca da mão em minha pele era grande, mas o sangue com certeza não era meu.

- Brahms, você está aí?..

Espero cautelosamente, mas não houve resposta alguma, mesmo eu sabendo que havia sido ele... Isso era tão embaraçoso e invasivo. Como eu não senti isso enquanto eu estava dormindo??

Ele.. Pegou em mim! Poderia ter feito coisas muito piores comigo e se continuar assim pode ser que aconteça! Não é isso o que tenho em mente.

Vou tentar dormir outra vez e amanhã cedo tenho que ter uma conversa séria com Brahms. Se é que irei conseguir dormir após isso... Maldição.

 Maldição

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Brahms - Conexão FatalTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon