Brahms - Conexão Fatal

CAP. 80 - Sádica Lição

Notas da autora:

Super Psycho Love - Simon Curtis
( música acima que escutei para escrever o capítulo )

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Brahms:

Caminho até a moto após sair para fora da mansão, retirando minha máscara e a colocando por dentro dos bolsos internos da jaqueta que estava dependurada sobre o guidão da moto.

Coloco o capacete, puxando os meus cabelos para trás, colocando a viseira em frente aos meus olhos.

Acelero em direção aos portões do terreno da mansão, ultrapassando as fronteiras do jardim.

Ontem havia saído para apenas um objetivo... Mas Malcom não estava mais na cama do hospital.

Acelero em meio a rodovia contornada por pinheiros e árvores mistas... Pequenas gotas caiam do céu, mas o tempo não estava fechado.

Meu único desejo... Era fazê-lo sofrer como um animal antes de matá-lo... Iria fazer implorar pela morte.

O ódio crescia cada vez mais, tanto em minha mente quanto em meu coração. Deveria tê-lo decapitado naquela noite, deveria ter jogado Greta no porão... Deveria...

Aquele filho da mãe... Encostou em Greta... Beijou os seus lábios... Por isso iria arrancar os seus fora.

Greta era apenas MINHA. E DE MAIS NINGUÉM! IRIA DEIXAR ISTO CLARO PARA AQUELE IDIOTA.

Um mercador de merda era o que era... Então já saberia onde encontrá-lo. Gostava de ser rápido em minhas saídas, pois odiava retirar os meus olhos de Greta.

Passo alguns minutos na estrada, acelerando mais do que nunca, ansiando pela vingança presa dentro do meu corpo.

Não poderia negar o meu fascínio por matar pessoas que julgava rancorosamente e as via como lixo descartável.

Conseguia ver a vila ao longe, sempre foi um lugar um tanto pobre... Destoava-se totalmente do lugar de onde sai.

Já vivi em situações piores, obviamente, mas ao menos eram as paredes de uma mansão, e não de uma casinha mediana.

A mercearia ficava ao final da vila... E Malcom era o dono. Presumia que ele ainda estivesse com sequelas do coma que havia imposto nele.

Passo rapidamente pelas estradas feitas de pedra, aquele lugar parecia tão antigo... Mas em um mal sentido.

Ah, o local estava aberto... Estaciono minha moto na outra quadra, andando até o pequeno mercado com meu capacete sendo o meu disfarce.

Ao menos poderia confiar Greta a Alfred neste momento... Teria certeza de que ficaria bem junto a ele. Se não fosse por isto, já teria vindo matar Malcom a muito tempo...

Haviam algumas pessoas na mercearia, entretando eram poucas. Não havia sinal de Malcom por trás dos balcões, apenas um simples atendente.

Aproximo-me dele, com seus olhos um tanto duvidosos ao me ver.

?. - Posso ajudá-lo?

Sua voz era um tanto recuada após eu colocar meus braços sobre o balcão.

- Estou procurando o dono da mercearia.

?. - Ah, o senhor Malcom? Ele voltou recentemente do hospital... Ainda não está em condições boas para trabalhar aqui conosco.

- Sabe onde ele está?

?. - Talvez esteja na casa dele, aos fundos...

Passo pelo balcão, entrando na porta dos funcionários em seguida.