๑Dark Romance๑. +18
Apenas um boneco... Um maldito boneco... Ao menos era isso o que todos pensavam. Não, Brahms nunca foi só isso.
Ele surgiu por entre as paredes da mansão, seu corpo foi até mim... Todo aquele tempo cuidando de um boneco de porce...
?. - Ah, que pena... Já estou indo pegar suas revistas.
Pena? Quem essa coisinha pensava que era?? Garota abusada por dizer isto na minha frente!
Cerro os punhos por alguns instantes, pensando seriamente em ir embora daqui.
- O que foi, Greta?
Olho para Brahms e ele estava com um sorriso cínico por seus lábios, como se estivesse zombando da situação.
- Quero ir embora daqui.
Uma risada um tanto alta é emitida por ele.
- Acha que sou idiota? Você me fez vir até aqui e iremos terminar o que viemos fazer.
- Vamos em outra loja.
- Como se tivesse outras... Sabe Greta, acho que você está com ciúmes.
- Você está me provocando, Brahms!
- Prove um pouco do seu veneno.
Poucos segundos depois, a atendente chega com alguns jornais e revistas dentro de uma cesta, não dando tempo de responder Brahms.
?. - Acho que está tudo aqui.
- Ótimo
Falo com a expressão fechada para ela, indo até o balcão para pagar.
?. - Então, estão a muito tempo juntos?
Levanto os meus olhos para ela, como se quisesse esganar o seu pescoço.
- Sim.
- Não.
Olho para trás, observando Brahms andar até o balcão, retirando de sua roupa um cartão preto, entregando para a moça.
- Mas o suficiente para amá-la além da compreensão.
?. - Ah, são um casal feliz então!
Falsa, repugnante, iria mandar Alfred caçar essa mulher.
- Muito feliz.
Falo pegando as revistas em uma sacola, colocando os jornais junto.
?. - Estou vendo...
Brahms termina de passar o cartão no caixa, andando comigo até a porta da loja.
?. - Sempre que precisar, estarei aberta.
- Ah, sim, até nunca mais!
Digo enquanto seguro no braço de Brahms, puxando-o para fora, com uma chuva constante que começou a cair enquanto estávamos lá dentro.
Observo-o retirar seu casaco preto, colocando-o sobre mim, levando-me apressadamente até o carro e fechando a minha porta.
Logo Brahms entra, mas a feição em seu rosto estava estranha para mim... Não por estar totalmente molhado, mas já havia visto aquele seu olhar antes...
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- ... Por que está me encarando assim..?
Mas ele nada responde, apenas salta para o lado em que eu estava do carro, segurando o meu corpo contra o seu, dando um beijo molhado sem nem mesmo esperar.
Acho que talvez entendia o que isso significava... Ele gostou... Por ter me feito sentir ciúmes, provavelmente... Mesmo eu não tendo gostado...
- Sinta o que eu sinto, Greta...
Ele estava retirando as minhas calças, mas não poderia fazer isto ali!
- Brahms! E se alguém ver a gente?
- Não é isso o que você quer? Que saibam que eu sou seu?
Brahms continua me beijando sem parar... Não poderia respondê-lo, mesmo isto sendo verdade...
O zíper de sua calça já estava aberto em instantes... Seu membro roçava em minha intimidade, implorando para entrar, enquanto eu estava com meu corpo deitado um pouco abaixo do seu, encostando a minha cabeça no vidro...
- Você deve saber, Greta... E que isso fique bem claro... Serei seu, se você for apenas minha.
Ele não me deixava responder... Apenas sentia aquilo entrar dentro de mim de forma desesperada, fazendo os meus quadris se moverem junto dos seus, implorando para aquele momento não acabar...
Minha boca estava sempre ocupada com o seu beijo, estancando os meus gemidos que queriam sair de qualquer jeito...
Ah.. Ainda me surpreendia com o corpo de Brahms e com o que ele poderia fazer...
