CAP. 97 - Decisões Subliminares

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Notas da autora:

Peço perdão por não ter alcançado a expectativa de alguns quanto ao capítulo anterior, mas jamais foi a minha intenção matar ou "machucar" Greta de forma irreversível. (Não gosto de finais trágicos demais)

Após Brahms retirar a máscara, comecei a inspira-lo mais ainda no filme 365 dias. Sei que não é um filme muito bom, mas gosto bastante dos cenários, principalmente do estilo mafioso.

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Greta:

As correntes se soltam do teto, jogando-me no colchão que estava abaixo de mim...

Meus pulsos, tornozelos e cintura estavam um tanto inchados, após horas dependurada por correntes apertadas em meus membros...

Realmente, não senti nada quando cai no colchão, conseguia apenas processar a minha respiração...

Não sentia minhas pernas, nem os meus lábios... Talvez não sentisse o meu corpo.

Brahms posiciona-se ao meu lado, consigo ver sua silhueta, respirando calmamente, representando o oposto do meu corpo desgastado... Meus olhos viram-se para cima, observando os seus detalhes...

 Meus olhos viram-se para cima, observando os seus detalhes

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Não quero falar, nem ao menos consigo... Sinto os seus braços me envolverem, mas não os sentia totalmente com a minha pele formigando...

Estávamos indo para fora do galpão... Ele havia dito algo, mas não consigo prestar atenção... Olho lentamente para a floresta ao nosso redor, a brisa era leve, o céu estava totalmente escuro com as estrelas no céu.

Meus cabelos estavam quase totalmente molhados pelo suor... O peito de brahms suspirava ao lado de minha face, fazendo-me encostar minha bochecha ali...

Escuto a porta do carro se abrir, após alguns minutos de caminhada, os quais fizeram-me fechar os olhos com o leve balanço dos braços de Brahms...

Acho que sou colocada nos bancos de trás do carro, sentindo uma pequena manta ser colocada acima do meu corpo nú... O veículo é ligado, mas acabo dormindo rapidamente após isso.

...

Ouço um sútil tamborilar acima de mim, abrindo os meus olhos com calma, ainda nos braços de Brahms.

A. - Ela está bem, senhor?

- Sim, foi apenas um dia exaustivo.

Estávamos subindo as escadas, provavelmente indo para o seu quarto... Fecho os meus olhos outra vez, fingindo que ainda estava dormindo.

- Eu vi seus olhos.

Mas ignoro o seu comentário, sendo colocada sobre a cama, usando aquela fina manta como escudo.

- Gostaria da sua resposta.

- Resposta..? Ah..

Não queria responder nada, pois os fatos eram confusos. Queria ficar com Brahms, mesmo sabendo que ele era perigoso... Um assassino.

Aqui eu teria a vida que jamais tive antes, muito melhor do que um dia poderia imaginar. Teria tudo o que precisava, sem fazer esforço algum...

Mas a qual custo tudo isso viria..? Sabia que ele não poderia viver sem mim... Que iria me perseguir a qualquer custo.

Acho que... Tenho um ímã para atrair homens assim. Mas Brahms era muito excessivo em todos os aspectos. Isso poderia ser bom e ruim.

- ... Podemos falar disto amanhã?

- Sim.

Observo-o encostar a porta do quarto, deixando-me sozinha naquela enorme cama, pensando cada vez mais sobre o que decidir...

Brahms - Conexão FatalDonde viven las historias. Descúbrelo ahora