CAP. 90 - Névoas de Suspense

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- O que está querendo, Greta? Sair daqui?

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- O que está querendo, Greta? Sair daqui?

- Meu Deus, só quero a droga do meu jornal, mas parece que está escondendo algo de mim!

- Não estou escondendo nada.

- Do que sente tanta apreensão, Brahms? Por acaso matou alguém e não quer que eu saiba?

Encaro-o furiosa com a acusação, mas então, meu coração gela por sua expressão que não negava a acusação...

- Você.. Não..

- Óbvio que não. Vamos no vilarejo durante a tarde, esteja pronta.

Engulo em seco, observando-o levantar-se da cadeira, saindo da cozinha e deixando-me sozinha na mesa... Não sentia mais vontade de comer.

Fico um tempo sentada nas cadeiras, com aquela fatídica ideia remoendo o meu cérebro cada vez mais... Não.. Ele não faria isso, Brahms era um novo homem.

Além disso, não teria motivos para Brahms realizar tal ato... Principalmente contra alguém daquele lugar pequeno, o qual ele não via com bons olhos, muito menos iria para lá.

- Preciso pegar o meu celular de novo...

Desde que voltei para cá, alguns de meus itens estavam confiscados por Brahms... Não havia pedido por eles, pois não havia sinal ou internet neste lugar... Mas era algo que queria resolver assim que fosse comunicar a ele.

Claro, talvez ele ficasse alterado, dizendo que tenho tudo, que deveria estar satisfeita com o que já possuo... Mas eram riscos que estava disposta a correr.

Não sei quanto tempo se passou, mas estava encarando aquele pedaço de pão, perdida em pensamentos, até a hora em que decido ir para o quarto outra vez.

Assim que estou subindo as escadas, observo Brahms encarando-me do segundo andar, como se estivesse me esperando esse tempo todo.

Assim que estou subindo as escadas, observo Brahms encarando-me do segundo andar, como se estivesse me esperando esse tempo todo

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Ao menos ele parecia mais despojado e sem tanta seriedade por ter retirado seu sobretudo preto.

- O que acha de irmos agora?

- Ah, está bem, podemos ir.

- Ótimo.

Brahms desce as escadas logo em seguida, estendendo sua mão para mim, sendo perceptível a chave do carro na outra.

- Irei comprar mil jornais e farei você ler todos em uma noite.

- O quê?

- Vamos logo.

Engulo em seco, tentando encarar aquilo como uma brincadeira de mal gosto...

As portas são abertas por Brahms, fazendo um vento frio, junto de algumas folhas velhas, entrarem dento da mansão Heelshire.

Andamos até um novo carro parado próximo a entrada, o qual eu não sabia desde quando ou de onde havia vindo.

- Você comprou um carro novo?

- Espero não quebrar a janela deste.

- Também espero...

Era um carro preto, alto, mas não tão grande, sua pintura era impecável. Brahms abre a porta do passageiro para mim, dando-me espaço para entrar. Logo ele senta no banco do motorista.

A viagem se iniciou com um certo suspense e temor no ar... Meu corpo sentia alguns calafrios por certos instantes, mas tentava controla-los...

O céu estava nublado, chuviscava apenas um pouco. Havia uma cerração continua na estrada, a qual não cessava por nenhum instante, deixando a rodovia sem visão da floresta aos lados e da rua a frente.

O sol estava totalmente escondido entre as nuvens de névoa no céu, mas Brahms estava calmo no volante, porém, nem sequer olhava em meu rosto.

Não poderia dizer a ele que não queria voltar lá... Necessitava sair um pouco daquela mansão, passear junto a ele. E se possível, gostaria de tentar ver se Malcom havia saído do hospital.

 E se possível, gostaria de tentar ver se Malcom havia saído do hospital

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Brahms - Conexão FatalWhere stories live. Discover now