Dia de aula|01

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Acordo com o meu despertador tocando e me sento na cama mesmo com o meu corpo implorando pra ficar deitado, bocejo e desligo o despertador logo me levantando, vou até o banheiro e faço a minha higiene pessoal logo vendo meu aparelho de dente, as b...

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Acordo com o meu despertador tocando e me sento na cama mesmo com o meu corpo implorando pra ficar deitado, bocejo e desligo o despertador logo me levantando, vou até o banheiro e faço a minha higiene pessoal logo vendo meu aparelho de dente, as borrachinhas eram azuis e eu achava muito lindo na verdade, só era chato pq não podia comer pipoca.

Saio do banheiro e pego o meu óculos logo colocando, comecei a procurar meu uniforme pelo quarto e assim que acho eu percebo o mesmo sujo.

Por que Deus?

Deixo ele sobre a cama e vou até o meu guarda roupa pegando um suéter vermelho listrado com preto, se tá na moda? Não, mas eu amo ele, é o meu favorito.

Troco de roupa colocando uma calça preta e o suéter, vou pra frente do espelho e começo a pentear o meu cabelo com a escova, prendo o cabelo em um rabo de cavalo e me olho novamente. Não queria ir pra escola, as pessoas me olham torto pois sou muito pálida e magra demais, não tenho culpa. Quando pequena eu fui sequestrada e fui presa em cativeiro durante 7 meses, comia pouco e não via luz do Sol, acabei acostumando viver desse jeito e assim que eu sou hoje em dia, mas eu tenho que ir pra escola, eu quero virar estilista e pra isso eu preciso estudar pra entrar em uma boa faculdade.

Pego minha mochila e saio do meu quarto, desço as escadas indo até a copa e pegando uma maçã.

- não irá comer seu café da manhã querida? - Charlie, a nossa empregada, pergunta assim que eu saio da copa, era uma mulher um pouco baixinha e morena.

- não estou com fome Charli - sorrio para ela - meus pais já saíram?

- assim que o Sol nasceu, tenha uma boa aula.

- vou ter, obrigada - do um beijo na bochecha dela e saio de casa indo até o carro do meu motorista - bom dia Jorge.

- bom dia senhorita Marinette - ele diz sorrindo para mim.

- como passou a noite? - retribuo o sorriso dele.

- bem, até meu filho acordar chorando - ele abriu a porta para mim.

- ah, falando dele - tiro minha mochila das costas e abro o zíper tirando uma caixa de carrinhos pequenos, entrego a ele - presente da Tia Mari.

- muito obrigado Senhorita Marinette - assim que ele pega eu entro no carro, ele fecha a porta e coloco o cinto de segurança.

Falta algumas semanas para acabar o ano letivo e a grande festa de final de ano, o nono ano e terceiro ano que podem ir nessa festa. E eu estou no nono ano. Obviamente eu não vou, não quero ser a excluída na festa também, já basta ser durante o ano inteiro.

Fiquei olhando a cidade pela janela e olhei o meu relógio de pulso, foi um presente da minha avó. Que Deus a tenha. Marcava cinco e cinquenta e falta dez minutos pra bater o sinal, tomará que eu chegue a tempo.

A sorte não estava ao meu favor.

Cheguei quase com o portão fechando, e assim que eu bati na porta da sala todos me olharam. Droga.

- atrasada Marinette? - a professora Bustiê fala me olhando um pouco séria.

- desculpa professora - respondo baixo - posso me sentar?

- claro, e feche a porta.

Entro na sala e fecho a porta, passo entre as mesas e assim que chego na carteira de Lila caio no chão, meu aparelho de dente enrosca no meu lábio inferior e eu gemo de dor.

- ops - ouço Lila debochando de mim.

- a lesada da Marinette caiu gente, tadinha - Adrien disse e o olho na carteira de trás de Lila, tinha um sorriso no rosto.

Me levanto rapidamente ouvindo as risadas e vou para a minha carteira, me sento e encolho na minha cadeira, toco o meu lábio e vejo que tinha um pouco de sangue.

- não quero ninguém zombando da Marinette, já disse! - Bustiê fala séria ainda e logo me olha - vc está bem Marinette?

Concordo com a cabeça e ela volta a dar a aula, abro minha mochila e tiro o meu caderno dalí de dentro colocando sobre a mesa.

Quando comecei a escrever um papel amassado caiu sobre meu caderno, olho em volta vendo todos concentrados na aula, pego o papel e abro lendo o que estava alí, era a letra de Adrien e de Lila.

"Será que ela não cansa de se humilhar não?"

"Adrien, amor, a vida dela já é uma humilhação pra família dela, tenho dó."

"Tenho dó é dela, sabe nem ficar em pé."

Respiro fundo e amasso novamente, enfio dentro da minha bolsa e volto a escrever sentindo meus olhos começando a marejar.

Espero que ano que vêm eu não vá para a mesma sala que eles.

Espero que ano que vêm eu não vá para a mesma sala que eles

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Primeiro capítulo, logo logo vou postar o segundo :)

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Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora