Posso saber

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Já fazia um 20 minutos que acordei, fiz o café da manhã e tentei ser um pouco fofo levando café da manhã para a Mari na cama, coloquei sobre a escrevaninha e observei ela dormindo, era tão linda, tão perfeita, tão preciosa, cada traço de seu corpo...

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Já fazia um 20 minutos que acordei, fiz o café da manhã e tentei ser um pouco fofo levando café da manhã para a Mari na cama, coloquei sobre a escrevaninha e observei ela dormindo, era tão linda, tão perfeita, tão preciosa, cada traço de seu corpo era único e eu me sentia cada vez mais apaixonado por ela. Com certeza sou muito idiota de continuar com esse sentimento com ela já noiva, mas olha só, já fizemos sexo duas vezes, acho que ela também sente algo por mim...

...ou não.

Droga, essa mulher me deixa inseguro até nos meus pensamentos.

- Mari - a chamo tentando a acordar, seus olhos azuis se abriram e eu sorrio sem mostrar os dentes - bom dia.

- bom dia - disse baixo e coçou os olhos se espreguiçando logo em seguida - que horas são ein?

- acho que umas nove - ela arregalou os olhos e se sentou rapidamente na cama.

- meu Deus! Hoje é aniversário da Maya! E eu tenho uma entrevista as dez! - disse se levantando - eu já estou super atrasada, eu tenho que ir Adrien.

Ir...mas já tem que fugir de mim novamente? E o café da manhã?

Respiro fundo e tentando não demonstrar que estou um pouco triste só com àquela frase.

- certo, vou acordar as meninas então - olho em direção a azulada.

Seus olhos azuis foram para o meu lado e eu dei um passo para trás escondendo a bandeja de café da manhã, ela chegou próximo de mim e eu senti meu coração acelerar.

- o que é isso atrás de você Adrien? - perguntou tentando olhar.

- n-nada, não é nada - ela segurou o meu braço e me puxou fazendo eu sair da frente e olhando a bandeja, a observei e esqueci como se fala por alguns segundos - viu, não é nada, nada demais, é só um café da manhã que eu havia feito, mas é irrelevante e eu só... - estava falando muito rápido e um pouco embolado - tipo, não é nada mesmo - digo baixo.

Observei ela ir até o meu closet e logo voltar com uma camisa minha, tocou o meu rosto e me deu um selinho que me acalmou um pouco, pegou a bandeja e passou por mim indo até a sacada do meu quarto.

- não vêm Adrien? - a olhei e cheguei próximo da mesma, observei ela arrumar as coisas sobre a mesa e se sentar - toma café comigo - disse sorrindo.

Respiro fundo e sento ao seu lado, prestei atenção em cada movimento que ela fazia, tanto de pegar um morango ao de tomar um gole do suco.

- não quer comer?

- não, não estou com fome - digo apoiando o braço na mesa e a olhando.

- come um pouco poxa.

- eu fiz para você, já comi antes - ela deu de ombros e voltou a comer.

- você é um ótimo cozinheiro.

- tive que aprender, pai solteiro.

- você poderia ter se casado, tenho certeza que tem várias mulheres aos seus pés que adorariam ficar ao seu lado.

- não, a mulher que eu quero não está disponível - falo olhando para a vista da minha sacada.

- comece a gostar de outra então.

- esse é o problema, eu não gosto dela, eu amo ela e depois de tanto tempo eu não consigo tirar esse sentimento de mim, só me torno cada vez mais apaixonado por ela a cada dia e a cada minuto - do um sorriso de canto e olho o céu - eu sou tão idiota.

- Adrien, isso é muito fofo - a olho - mas eu já gosto de outro.

Respiro fundo e me levanto, vou até ela e viro sua cadeira para a minha direção e coloco as mãos nos "braços" da cadeira, seu peito subiu e desceu mais rápido e ela virou o rosto.

- n-nem pense em fazer isso - falou baixo.

- fazer o que? - coloco a mão em sua bochecha e levo até sua nuca logo em seguida.

- e-eu gosto do Adam!

- então olha nos meus olhos.

Assim que ela virou o rosto e me olhou nos olhos as suas pupilas dilataram na hora, chego próximo do seu rosto e seus olhos foram para a minha boca, mordo o lábio inferior dela de leve e ela tocou as minhas bochechas, selo os meus lábios nos lábios vermelhos da mulher a minha frente dando um beijo calmo, toco o peito dela do lado esquerdo e sinto seu coração batendo mais rápido, como estava o meu.

Seguro a cintura dela com as duas mãos e a levanto e seguro suas coxas puxando para cima fazendo entrelaçar em torno da minha cintura, me sento na cadeira abraçando sua cintura, suas unhas arranharam minha nuca de leve e eu só paro quando ouço a voz da minha filha.

- Papai? - Marinette arregalou os olhos e saiu do meu colo na hora, olho Emma no quarto segurando a mão de Maya que tinha os olhinhos castanhos marejados, acho que alguém acordou chorando e não percebemos.

- oi Emma - falo me levantando, Marinette foi até elas e pegou Maya no colo.

- vocês estão namorando? - perguntou chegando perto de mim, a pego no colo arrumando seu cabelo loiro.

- da onde tirou isso?

- vocês estavam se beijando.

- não! Não estávamos! - Marinette disse aparentemente irritada.

- Mas eu vi - Emma olhou Marinette - você vai ser a minha mamãe agora?

- não! Eu não vou ser! - fico sério olhando Marinette.

- não grite com ela.

- porque?! Você gritou com ela antes!

- eu estava bêbado, e foi a primeira vez que eu gritei com ela - beijo a bochecha de Emma - Emma não merece ser tratada assim.

Marinette bufou irritada, deixou Maya sentada na cadeira e foi pegar suas roupas, me levanto e coloco Emma na cadeira que eu estava.

- a gente pode comer? - apontou para o café da manhã na mesa, concordo com a cabeça e vou até Marinette que estava no banheiro do meu quarto.

- posso saber o porque de agir daquele jeito? - falo me apoiando no mármore da pia vendo ela vestir as roupas.

- eu não gosto de você!

- não, você não gosta, você me ama - e ela mostrou o dedo do meio pela primeira vez na vida - ei, calma tá.

- você é um idiota! - estava muito estressada, mas ficou assim de uma hora pra outra, estranho... - eu vou embora, tenho a entrevista ainda.

- vai deixar Maya com quem?

- na creche! Óbvio! Pensei que fosse mais inteligente Agreste!

- também pensei que você fosse - me olhou confusa - hoje é sábado.

- aaaaaah! Droga! Droga! DROGA! - colocou as mãos nos cabelos - essa entrevista é importante.

- hmn, eu posso cuidar da Maya.

- que? Não! Nem pensar! Está fora de cogitação!

- porque? Ela e a Emma se deram bem poxa - cruzo os braços.

- tá, mas...

- sem "mas", eu gosto daquela baixinha - sorrio e ela se dá por vencida.

Marinette se despediu de Maya e Emma, para mim não foi nenhum abraço, acho que fiz algo de errado para ela...por que é isso que eu faço...erro, sempre erro...

Prazer, Marinette [Em Revisão]Where stories live. Discover now