Sonhos

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Acordo bem melhor e me sento na cama, calço meus chinelos e saio do quarto, desço as escadas e ouço algumas risadas de criança, mais especificamente Emma e Amora

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Acordo bem melhor e me sento na cama, calço meus chinelos e saio do quarto, desço as escadas e ouço algumas risadas de criança, mais especificamente Emma e Amora.

- o que está acontecendo aqui? - pergunto assim que chego na sala vendo uma bagunça, tinha dois fortes de travesseiros e do meu lado estava Alya abaixada atrás de um forte.

- o papai chegou! Ele é nossa inimigo Amora! - ouvi Emma do outro lado da sala e algumas bolinhas (daquelas de piscina de bolinhas) serem jogadas na minha direção.

Desvio delas e vou até Alya me abaixando ao seu lado me escondendo das bolinhas.

- o que tá rolando Alya? Do nada eu acordo e está tendo uma guerra na minha sala - pergunto rindo e eu vejo ela jogar algumas bolinhas por cima dos travesseiros.

- é a guerra dos doces e chocolates! E CHOCOLATE É MELHOR! - gritou do meu lado.

- NÃO É NÃO! - ouvi Amora e Emma do outro lado falarem ao mesmo tempo.

Peguei uma bolinha e olhei por cima dos travesseiros, uma bolinha atingiu minha testa e eu me abaixo colocando a mão no local.

- eu acertei o Titio! - ouvi Amora e Alya riu pegando três bolinhas.

Enquanto elas se matavam eu fiquei esperando com cautela olhando escondido, mirei em Amora e acertei seu peito, ela colocou a mão no local e as bolinhas pararam de voar.

- eu... fui atingida - caiu para trás.

- nãooo! - Emma gritou indignada - minha melhor soldada!.

Eu e Alya nos levantamos indo até elas, Amora estava jogada no chão com a língua para fora e Emma ao seu lado, Emma fingiu tirar um chapéu da cabeça e eu só fiquei olhando a cena.

- nunca esquecerei de você soldada - disse "triste".

Eu e Alya nos olhamos antes de cair na risada, peguei Emma no colo e me taquei nos travesseiros fazendo cócegas nela, Alya fez o mesmo que o meu e eu ouvi as risadas de Emma e Amora, aquele momento era tão bom, mas estava faltando alguém...

...ela...

[...]

Faço carinho no cabelo de Emma enquanto ela bocejava, passamos o dia inteiro em casa e a tarde Nino apareceu, encheu a Alya e a Amora de beijos e depois beijou a barriga dela. É meio estranho pensar que meu melhor amigo é casado com minha irmã sabe. A noite comemos pizza e eles foram embora.

- Papai, por quê a mamãe não apareceu hoje? - Emma pergunta com o seu rostinho de sono e eu sinto meu coração doer.

- acho que... - como eu conto para ela? Não quero ver minha filha triste porquê outra mulher saiu das nossas vidas - ela deve estar trabalhando filha.

- quando ela volta? - fechou os olhinhos se encolhendo.

- não sei, mas quando ela voltar vamos passear juntos tá - beijo o cabelo dela e em segundos ela caiu no sono sem dizer mais nada.

Me levanto e vou até a porta do quarto, fecho a porta e respiro fundo colocando a mão na cabeça.

- melhor eu só desistir de você Mari - falo baixo comigo mesmo - nossas vidas não estão ligadas.

Apago as luzes de casa e vou para o meu quarto, me jogo na minha cama e olho o outro lado da cama, o lugar que era ocupado por ela. Toco o travesseiro que ela usou quando dormiu aqui e sinto meus olhos marejarem, fecho os olhos e respiro fundo me cobrindo com o cobertor. Quero tanto sentir o cheiro dela, a abraçar, beijar, sentir sua pele junto a minha, quero ver seus olhos na cor do oceano.

- por que eu te amo tanto? - falo antes de cair no sono com um sentimento ruim dentro de mim, como se algo estivesse errado.

Senti um tapa no meu rosto e isso faz meu corpo ir um pouco para trás, Adam chegou um pouco bravo e não sei porque, pedi para ele não fazer barulho pois Maya demorou para dormir pois ela só ficava falando "quero o papai Adrien", mas daquele jeitin...

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Senti um tapa no meu rosto e isso faz meu corpo ir um pouco para trás, Adam chegou um pouco bravo e não sei porque, pedi para ele não fazer barulho pois Maya demorou para dormir pois ela só ficava falando "quero o papai Adrien", mas daquele jeitinho dela sabe. Só que Adam não ficou quieto, estamos brigando faz alguns minutos e ele acabou de me dar um tapa.

- dobre sua língua para falar comigo Marinette Dupain Cheng!

- ou o que? Vai me matar?! Siga em frente! Já estou por aqui com você!

- sabe o que eu posso fazer! Com você e sua filhinha!

- está me ameaçando?! VOCÊ ME BATEU E ESTÁ ME AMEAÇANDO?! - ele me jogou contra a parede e segurou meu pescoço apertando, seu corpo estava colado ao meu e seu rosto próximo do meu também, super irritado.

- trate como quiser! E não levante a voz para falar comigo! - me soltou - vá para o quarto quietinha e durma, logo irei subir.

Respiro fundo e subo as escadas correndo, entro no "meu" quarto e me deito na cama, que Adam demore muito para subir, por favor que demore.

- estou fazendo isso por Maya, somente por ela - fecho os olhos com vontade de chorar.

Minha garganta parecia que tinha um nó e se tornou difícil respirar, me encolho com o meu corpo tremendo um pouco e as lágrimas veio sem permissão, abraço meu corpo e arranho meu peito um pouco. Estou tendo uma crise de ansiedade.

- A-adrien, por favor... - falo baixo comigo mesma.

Senti minha cintura ser segurada e derrepente eu não estava mais na minha cama, e sim a 10 anos atrás na sala de aula. Meu corpo foi posto sobre uma mesa e abri os olhos vendo Adrien a minha frente, sério e minha respiração ainda estava ruim, ainda com a crise de ansiedade.

- olha aqui lerdona, você está tendo uma crise de ansiedade, você tem que controlar a sua respiração para poder se acalmar - disse daquele jeito idiota dele, aquele jeito de 10 anos atrás - respira fundo e inspira, e olha nos meus olhos. Se você desmaiar aqui eu que vou estar fudido - seguro os braços dele e tento o afastar de mim, foi como se eu estivesse tendo um déjà Vu - PARA DE GRAÇA PORRA! SÓ FAZ O QUE EU ESTOU MANDANDO!

Olhei no fundo dos seus olhos verdes e vi um aquele Adrien que é divertido, doidinho e sorridente, o meu Adrien. Aquele olhar calmo dele era o que me fez bem aquele dia, eu lembro.

Minha respiração voltou ao normal aos poucos e depois veio outra memória.

Sinto os lábios de Adrien nos meus e nossos corpos colados, fecho os olhos e passo os braços em torno de seu pescoço aprofundando o beijo, seu braço contornou a minha cintura enquanto a sua outra mão segurou a minha nuca como se tivesse medo que eu fugisse, encerramos o beijo com um selinho e eu o olhei nos olhos, suas pupilas dilatadas e me olhando como se eu fosse a oitava maravilha do mundo.

- podemos combinar de nunca sairmos brigados um com o outro? - perguntou baixo - eu não gosto disso.

Acordei um pouco perplexica e noto que minha respiração estava calma agora, a crise passou, mas...eu prometi ao Adrien. Prometi que nunca sairíamos brigados um com o outro, estamos brigados não estamos? Não temos nada resolvido, isso não está certo.

- Adrien - me deito na cama - meu loirinho dos olhos verdes - mesmo nos meus sonhos ele aparece e me faz bem.

Prazer, Marinette [Em Revisão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora